Estava entediado, pensando em criar uma nova história, e então pensei em alguma coisa épica, medieval e fora do nosso mundo atualizado. Esta história foi inspirada em O Senhor dos Anéis e The Legendo of Zelda.
Eu pensei em criar um FIC com 5 prólogos e que após estes 5, viriam a verdadeira história na qual eu iria recrutar personagens novos através de ideias do fórum. Mas até lá, iremos a história original...
-Prólogo inicial-
Kelden é uma terra mágica e diferente, com as mais fantásticas e diversas paisagens e criaturas mágicas que se pode imaginar. Kelden é dividida por quatro continentes diferentes. Alabarda, Silverá, Saiya e Kamenon. Ambos com suas próprias leis e governos, porém, são todos governados por um único poder: O poder do Lótus de Diamante! O Lótus de Diamante é um símbolo de paz, união e força. Enquanto ela estiver na capital Einbol, sede de Kelden, protegida pelo poder dos Sete Confinados, a paz e ordem em Kelden estará mantida.
Em Kelden as pessoas vivem como bem entendem: Os camponeses trabalham em suas lavouras, hortas, moinhos, fazendas e outros trabalhos campais. Há os funcionários que trabalham no ramo da engenharia: Com máquinas movidas a vapor e em fábricas. Há os aventureiros, dispostos e destemidos!Grande parte da população de Kelden é composta por aventureiros. Os aventureiros viajam pelo mundo inteiro; continente por continente; cidade por cidade; a procura de itens mágicos, trabalho, dinheiro e se divertir. Alguns viajam e trabalham sozinhos, outros participam de Guildas e fazem suas tarefas em conjunto. Eles são os responsáveis por livrar os camponeses dos monstros que habitam as regiões deste mundo, e até os enfrentam por diversão, para treinamento e quando se fazem missões. Os aventureiros são distribuídos em cinco grupos de trabalho: Espadachins, Magos, Ladrões, Bardos, Alquimistas, Caçadores e Domadores. Cada um tendo sua especialidade diferente para combates e outros afazeres. Há também os soldados! Soldados são aqueles que dedicam a sua vida para lutar pelo reino de Kelden. Eles são pregados a protegerem os reis ou rainhas dos quatro continentes e trabalham fielmente a cada um de seus líderes. Todos usam as mesmas roupas, mesmas armas e carregam com sigo o mesmo fardo. Porém, apesar de que trabalham para a proteção de um continente e de seu rei, também são força necessária para a proteção do Lótus de Diamante.
Em Kelden, a população é separada em raças, pois antes, existiam tribos diferentes de raça diferentes. Temos os Elfos! Sábios, belos e flexíveis, os elfos são considerados uma das raças mais puras no reino de Kelden inteiro. São famosos por suas musicas e por sua cultura. Antes da criação dos aventureiros, caracterizavam-se por caçarem usando arcos e flechas. Por isso grande parte dos aventureiros elfos seguem esta tradição se tornando caçadores para assim almejarem esses instrumentos. Há a tribo dos vampiros. Seres da escuridão, ambiciosos, sádicos e pouco confiáveis. Em Kelden, há uma regra que impede que os vampiros suguem sangue das outras raças, porém, muitos são julgados e mortos ao quebrarem essa regra por não conseguirem segurar seus impulsos. Mesmo em sociedade na atual Meia Era, os vampiros são poucos. Os poucos que decidiram tentar conviver em paz com as outras raças são muito rejeitados pela sociedade pelos seus atos no passado; Os demais voltaram para o seu continente de origem. Há a raça dos humanóides! Seres que possuem membros animais misturados ao seu corpo humano. Em geral possuem características físicas (ou algumas vezes psicológicas) de gatos, cães, raposas, águias e cobras. São ágeis, corajosos e determinados. Na Antiga Era foram considerado um povo nômade porque nunca se encontrava uma tribo fixa deste. Tem também os Wraith. A raça menos conhecida de Kelden. Estes seres vieram de outro mundo e são de uma população extremamente pequena não representando nem 1/8 da população de um continente inteiro. Wraiths são ainda mais excluídos que os vampiros. São espíritos que já deixaram este mundo e que vagam por Kelden procurando por uma razão de sua existência. Não representam nada!Apenas a solidão, a tristeza e a infelicidade. Os que convivem com a sociedade são rapidamente esquecidos por todos e até rejeitados por serem “mortos-vivos” ou “fantasmas”. E por último, existe a raça predominante em Kelden: Os humanos. A raça mais impura por incrível que pareça. Na Antiga Era os humanos trouxeram para todas as outras culturas, a malicia, a vingança, o ódio e a guerra! Os humanos representam à força, a capacidade, a união e acima de tudo: O poder. Foram estes os fundadores de Einbol.
Porém, Kelden nunca foi tão pacífica assim... Desde o início, uma sociedade conhecida por “Adeptos” surgiu no lado negro do mundo de Kelden. Os Adeptos são seres ignorados que se uniram para conquistar o poder!Eles planejam roubar o Lótus de Diamante e assim acabar com a paz em Kelden. Eles agem nas sombras e são conhecidos por terem poderes sobrenaturais que nenhum aventureiro jamais conseguiria utilizar. Diferente dos quatro países que possuem suas religiões e crenças próprias, os Adeptos acreditam em um único deus e seguem as ordens e vontades deste. É uma organização pequena, porém... Muito perigosa!
Só houve uma única vez em que Kelden entrou em guerra contra os Adeptos. Foi no ano de 91 da Meia era! Os Adeptos deram um golpe de estado em Einbol e tentaram se apoderar do Lótus de Diamante, porém falharam. Desde então Kelden esteve em paz, porém, preparada para quando o mal atacar novamente...
Agora vamos á verdadeira história...A história inicial...
-Prólogo 1-
Ano 120 da Meia Era. Continente de Alabarda...
Era um dia ensolarado e movimentado na pequena cidade de Gedouh, localizada no continente de Alabarda. Gedou é uma cidade pequena, com cerca de 3.000 habitantes. 50% desta população são de Humanos, 45% Elfos, e o restante são Humanóides. Os cidadãos de Gedouh levam uma vida simples, tendo assim poucos ricos na cidade. A base sustentável da cidade é através da exportação de frutas raras e pedras que serão usadas para enfeites depois de lapidadas. Grandes partes dos trabalhadores desta cidade trabalham no ramo de exportação destes produtos que são facilmente encontrados nas regiões próximas de Gedouh. Os produtos são levados a Veja. Uma cidade de grande porte que exporta novamente estes produtos para as outras cidades do continente incluindo a capital. Gedou possui boas lojas de frutas e pedras raras, alguns restaurantes, uma escola e os demais monumentos são casas. Os habitantes se dão muito bem. Acreditando nos sonhos dos outros e nunca perdendo as esperanças.
Na escola de Gedouh, os alunos, crianças, aprendem o básico sobre como viver mundo a fora. Alguns saem de lá prontos para se tornarem aventureiros, outros vão servir fielmente Kelden assim se tornando soldados e servindo a proteção dos reis e rainhas de Alabarda. Outros, sem muitas opções, vão para as grandes cidades trabalharem em fábricas e indústrias. Eles aprendem a ler escrever e o que é cada coisa que poderão encontrar mundo a fora.
O sino tocou! A aula acabou de começar e todos os 20 alunos estavam na sala. A professora era uma Elfa chamada Ayame. A única professora da escola. Porém, a escola só tinha uma sala de aula, uma turma e tudo era administrado pela própria professora. É claro que é tudo muito pequeno, pois a cidade também é pequena. A professora Akane é uma moça jovem, de 23 anos. Assumiu a escola do pai após este morrer a três anos atrás. Entre os 20 alunos da sala, 10 eram elfos, 5 humanos e 5 humanóides. Todos se dão muito bem, o que facilita muito as coisas para Ayame. Porém, entre eles, há um aluno diferente. Um que jamais desiste de seus sonhos e que jamais perde a esperança de algo. Este é Arton. Um nobre elfo de apenas 13 anos de idade. Arton possui cabelos dourados escuro e olhos verdes. Usa uma camisa verde macia sobre uma calça marrom e botas de couro. Arton mora com sua mãe e seu avô em uma cabana perto da loja do próprio avô que vende artefatos para viajantes junto a sua mãe. Em tempo livre, Arton ajuda na loja. Arton, porém, é um jovem com uma coragem avançada e uma determinação incrível. Ele sonha em se tornar um soldado de Alabarda e servir para proteger a atual princesa Ophelia e seus pais Rei Arutor, e Rainha Ivana.
-Abram todos seus livros no capítulo 14! – Falou Ayame sentando-se em sua cadeira de madeira em frente a sua mesa e abrindo seu livro na mesma página que mandou seus alunos abrir-no.
Todos abriram, e logo em seguida Ayame pergunta:
-Quem gostaria de começar a leitura? – Sua voz suave era o que muitos gostavam naquela escola pequena, porém divertida.
-Eu! – Respondeu Arton.
Ayame sorriu docemente para este e então fez um gesto com a cabeça para que Arton começasse a ler. Arton sorriu de volta e voltou seu olhar para o livro na página 60 do capítulo 12 que iria falar sobre “O Lótus de Diamante”. Arton adorava esse assunto!Ainda não tinha visto na escola, mas em casa vivia lendo este capítulo sempre que tinha tempo.
As palavras estavam em élfico. O livro estava em élfico. Tudo em Kelden passará a ser escrito e lido em élfico após a reunião das tribos e a chegada da Meia Era. Élfico é língua predominante que todas as raças devem saber. Antes, todas as raças conversavam através de suas línguas, porém, com a chegada da Meia Era élfico se tornou a língua mais falada. As crianças, em todas as escolas desde cedo aprendem a ler em Élfico. Porém, mundo a fora, as pessoas podem conversar em suas próprias línguas entre si.
Arton fixou seus olhos no primeiro capítulo e começou a ler...
“O Lótus de Diamante, um símbolo de paz, união e força, representa a liberdade de todos e mantém a ordem em Kelden. Porém, este item poderoso, quando caído nas mãos erradas possui um poder de destruição total que pode levar este mundo as ruínas. O Lótus de Diamante fica na capital Einbol. Sede de Kelden e capital do continente de Silverá, protegido pela força de vontade e pela fé dos Sete Confinados. Sacerdotes que se acredita possuírem o poder dos deuses.”
“Enquanto o enorme poder mágico do Lótus de Diamante estiver sendo aprisionado e controlado, a ordem no mundo estará mantida e o mal afastado. Porém, se o Lótus for retirado e afastado de Einbol, sua energia poderá ser usada por qualquer um e assim, o seu poder irá destruir tudo o que vir pela frente.”
Arton terminou de ler este parágrafo e logo em seguida, um pequeno humanóide levantou a mão para fazer uma pergunta.
-Sim Willy? – Perguntou Ayame.
Willy era um grande amigo de Arton. Era um humanóide com orelhas e rabo de cachorro. E mesmo tendo a mesma idade que a grande maioria da sala, era pequeno. De um 1, 30 de altura. Tinha cabelos laranja e era um tanto gordinho. Porém, o que não tinha em tamanho tinha de sobre em coragem e companheirismo.
-Eu gostaria de saber, se o Lótus de Diamante for retirado de Einbol, e simplesmente jogado em algum lugar deste mundo, sem ninguém se apoderar dele, o que acontece? – Perguntou Willy com seu olhar curioso de sempre.
-Bem... – Ayame se levantou e ficou em frente à lousa olhando para todos. – Se isso acontecer, as coisas irão mudar drasticamente! – Ayame ficou série. – Primeiro, uma praga será jogada sobre Kelden. Demônios e criaturas de outro mundo irão invadir Kelden, se espalhar pelos continentes e se espreitarem nas noites! E também, fenômenos naturais irão ocorrer com mais freqüência, além de que os Adeptos, não importa onde estiverem, irão ficar mais fortes e seguros ao atacarem Kelden... – Ayame parou de falar e fechou os olhos imaginando um mundo de destruição em massa.
Arton se levantou de sua cadeira, fechou o punho direito e sorriu confiante.
-Se eles vierem, eu irei acabar com todos! – Anunciou Arton. – Eu serei um saldo que ninguém jamais viu! Irei proteger a todos em Albarda!Melhor, em Kelden!
Ayame abriu os olhos e o olho com surpresa, depois os fechou e sorriu gentilmente.
-Que bom! – Falou. – Então contaremos com você...
Mal pode terminar sua frase, e o telhado sobre si quebrou, e uma enorme boca de monstro cheia de dentes entrou pelo teto e a abocanhou. Ayame mal pode fazer outra expressão e soltou um grito abafado de morte.
-AYAME-SENSEI! – Gritou Arton.
-MESTRA! – Gritaram outros dois garotos.
Após a cruel cena, o teto começou a se quebrar como se algo estivesse cortando-o ao meio. Gritos de pavor e desespero entraram na sala, e os alunos levantaram de suas cadeiras e começaram a correr feito desesperados até a saída da porta. Arton foi um dos últimos a deixar a sala, seguido de Willy e outros dois Elfos. Ao sair, viu algo chocante: As pessoas da vila corriam em pânico e gritavam. Muitas estavam mortas no chão. Com poças de sangue se formando abaixo delas. Havia três casas pegando fogo e o céu estava cinza. Arton olhava para a cena com horror e espanto. Logo, foi acordado quando alguém soltou um grito de pavor, e outro alguém gritou em um aviso:
-A igreja! Olhem!
Arton virou-se para a esquerda, e viu no final da rua de terra cercada por casa, a igreja da cidade. Suas janelas de vidro fino e frágil estavam quebradas e saía fumaça delas. No topo da igreja, na torre do sino, estava uma figura monstruosa: Um dragão!Havia um dragão de coloração branca, cheio de arranhões e cicatrizes agarrado na torre da igreja. Suas asas estavam bem arranhadas, e ao redor de suas patas e de seu corpo estava uma corrente que deveria servir para machucá-lo. Seus olhos albinos vermelhos de fúria expressavam voracidade e perigo, e em cima de suas costas, estava uma figura sinistra: Um ser, de manto preto e capuz, em pé, segurando em uma corrente que cercava a boca do dragão como uma rédea. Sua mão estava coberto por uma luva de ferro pontuda, e seu rosto era invisível, pois o capuz não deixava ninguém o ver. O que mais espantou Arton, foi que na longa boca sangrenta e cheia de dentes do dragão, estava o corpo morto de sua professora Ayame.
Arton ficou cheio de ódio e raiva, porém, estava com medo assim como todos os outros.
O dragão batia as asas desesperadamente, e logo se acalmou. A figura de capuz virou sua cabeça em direção a multidão na rua em pânico e então falou com uma voz ameaçadora e titânica.
-Povo de Gedouh...
Todos se acalmaram e olharam para a figura sinistra em cima da besta ameaçadora.
-Eu declaro agora, guerra contra Kelden! – Prosseguiu a figura. Todos se agitaram novamente. – Nós, os Adeptos, voltamos! E estamos atrás de uma única coisa: O Lótus de Diamante!
O pânico na rua e na cidade aumentou. Muitos corriam e falavam entre si em desespero.
-Quem ousar ficar em nosso caminho encontrará a morte! Os demais que quiserem se unir a nós para assim terem suas vidas poupadas da destruição, serão bem-vindos! –Finalizou.
-Jamais iremos nos unir a vocês assassinos! – Gritou uma voz em algum lugar da rua.
-Vocês merecem serem punidos! – Gritou outra voz.
-Se estão indecisos então iremos mostrar o nosso poder! – Falou o sujeito de capuz puxando as rédeas e fazendo o seu Dragão abrir a boca e terminar de engolir Ayame.
-NÃO! – Gritou Arton.
Em seguida, o dragão abriu a boca e lançou uma bola de fogo no meio da cidade. A bola de fogo acertou uma rua e o fogo se espalhou rapidamente pelas casas da rua. O dragão fez isso três vezes consecutiva e então levantou vôo no instante em que a igreja começou a pegar fogo de dentro para fora.
A cidade estava um caos, e a destruição durou horas. Com pessoas gritando e o fogo se espalhando. Estava definido, que Kelden não era mais tão segura e pacifica. A guerra tinha chegado há, Gedouh, e logo se espalharia por Alabarda, e por fim, Kelden inteira estaria em guerra novamente!
Continua...
A partir dos outros prólogos virá a história de Arton para proteger o Lótus de Diamante!
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