Tenta ai mano, pode ficar legal!
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Desculpem pela demora!>.<
Aqui esta o 3° prólogo!!
-Prólogo 3-
Arton viu o grande portão de entrada de Mildra: Era um arco de ferro enorme com um grande buraco redondo no meio. Este abria passagem para inúmeras pessoas que entravam e saiam. Ao redor de Mildra, havia um muro de concreto branco. Cercava a enorme cidade inteira e mesmo ele sendo alto o suficiente para cobrir a vista de Arton, este conseguia ver a subida da cidade. Mildra teve parte de suas residências construídas em um morro, então Arton conseguia ver as casas ao redor do morro e em cima dele, no topo, o enorme castelo do rei de Alabarda. Era como um castelo de contos de fadas: Com várias torres, uma ponte e uma bandeira na torre mais alta com o símbolo de Alabarda: Duas lanças cruzadas e atrás um escudo.
Arton olhou deslumbrado para a estrutura do castelo e não perdeu tempo: Andou apressado e impaciente em direção ao grande portão do castelo. Ao chegar ao portão, Arton parou e olhou para a estrutura de ferro do arco, e quando ia entrar um soldado de armadura de ferro que estava parado ao lado esquerdo do arco se aproximou de Arton e estendeu sua lança para colocá-la na frente de Arton para bloquear a passagem deste.
-Auto! – Alertou o guarda com a mesma postura séria.
Arton estranhou que, entre todas as pessoas desconhecidas a seus olhos que entravam e saiam de Mildra, justo ele era o único que foi parado pelo guarda.
-Quem deseja? – Perguntou o guarda.
-Eu sou Arton! Arton Goldensoul! – Respondeu este em uma forma formal e direta ao guarda.
–Vim para Mildra fazer o teste para virar um soldado!
O guarda parou e examinou Arton com muita cautela e cuidado. O olhou de baixo para cima e então sorriu para este tirando a lança de seu caminho.
-Você pode entrar!Vá para a ala de recrutamento localizada ao Leste do castelo real! – Disse o guarda voltando ao seu posto.
Arton nunca iria imaginar o porquê aquele guarda o parou, mas seguiu as suas palavras e caminhou rua dentro pela cidade de Mildra. As ruas realmente estavam bem movimentadas, cheias de pessoas de todas as raças. Havia até aventureiros que inspiravam Arton a entrar para a guarda real. As ruas eram planas e as casas tinham um designer nórdico bem complexo. Todas feitas de madeira bem carpetada e com até dois andares. Havia também lojas, estalagens, bares, tavernas, hotéis famosos que Arton ouvira falar na sua infância e até mesmo Guildas oficiais. Era de se esperar de Mildra, a capital de Alabarda.
Arton andou pela mesmo longa movimentada rua plana até o centro da cidade. Ao chegar lá, Arton se deparou com o enorme castelo real de Mildra. Era um edifício magnífico. Ficava cercado por um grande lago que cercava o castelo inteiro. Havia uma ponte central enorme que ligava a rua central de Mildra até o castelo. Pessoas comuns, comerciantes e soldados entrevam pela ponte e andavam livremente no pátio do castelo. Um edifício feito de pedras brancas, com três torres enormes, tendo na mais alta, uma bandeira com o símbolo de Alabarda. Arton andou por cima da grande ponte deitada e entrou nos exteriores do castelo. Pode ver os muros deste que separavam uma rua dentro do castelo do próprio castelo. Arton seguiu pelo caminho da esquerda e subiu uma trilha ainda dentro do castelo. Arton pode ver aldeões andando pela mesma rua que estavam, vendedores oferecendo suas mercadorias aos guardas que faziam a patrulha local e cachorros e gatos andando perdidos por ai.
Arton chegou ao topo da subida e se deparou com uma tenda branca enorme. Era uma barraca, e nela, havia pendurado sobre a sua entrada, um brasão com o símbolo de Alabarda. Ao lado da entrada da barraca, havia dois guardas de cada lado em suas posições de serviço observando todos que se aproximavam. Arton pode notar que a barraca estava de costas a um grande muro que certamente indicava que do outro lado não era mais parte da região publica do castelo. Arton parou a alguns metros em frente da barraca e a examinou: Viu que era a tal barraca na qual poderia se alistar para a guarda real.
Arton quis prosseguir, porém, notou que alguém o observava. Olhou para a direita e viu que do outro lado do muro, havia uma das torres do castelo. Era a menor delas, e em seu topo, estava, observando pela janela do aposento da torre, uma donzela. Uma bela mossa de cabelos loiros, olhos verdes claros, lábios finos e vermelhos e pele clara. Ela usava um vestido de classe nobre rosa e uma coroa de prata pequena, mas que se encaixava perfeitamente em sua cabeça. Era com certeza, a Princesa Ophelia. Ela observava Arton com simplicidade e pouca preocupação. O coração de Arton parou ao ver o seu belo rosto. Arton mal pode falar algo. Ficou encantado com a sua beleza. E para a sua surpresa, Ophelia lhe deu um doce sorriso fechando os olhos. Arton quase apagou naquele instante. Nunca viu tamanha bondade e fofura em um sorriso. Era como se Ophelia depositasse todas as suas esperanças e sonhos em Arton.
Porém, o bravo elfo não parou!Virou seu rosto envergonhado para a cabana militar e andou em sua direção.
Ao chegar na entrada da cabana, Arton foi parado pelos dois guardas que colocaram suas lanças em sua frente.
-O que deseja? – Perguntou o guarda da esquerda.
-Eu vim me alistar na guarda real do exército! – Respondeu Arton com postura e bravura.
Os guardas logo retiraram suas lanças da frente de Arton como se o estivessem deixando passar. Arton se hesitar, abaixou a cabeça e entrou na cabana.
O interior era bem refinado: O chão estava coberto pro um grande tapete quadrado bordado com pele de onça e pendurados na lona, brasões e quadros. O ambiente estava iluminado por lampiões aos arredores do chão da cabana. Havia até armas de diversos tipos. No fim da cabana, havia uma grande mesa de carvalho com vários papéis, livros, pergaminhos e uma caneta tinteira em cima. Em frente à mesa, tinha duas cadeiras e, atrás da mesa, sentado, estava um homem barbudo e forte. Ele usava uma armadura prateada e estava assinando alguns papeis com uma pena preta. Sua pele era grossa e áspera, e seus olhos, pareciam escuros e grandes. Ele era careca, e logo ao notar Arton entrando, levantou sua cabeça e olhou para Arton.
-Quem é você? – Perguntou com uma voz forte e grossa.
Arton ficou sem palavras por um momento, mas depois fez uma reverencia para o homem, e respondeu ainda com a cabeça abaixada para este:
-Eu sou Arton senhor! Arton Goldensoul.
-E o que deseja?Os guardas o deixaram entrar? – Perguntou o homem.
-Vim me alistar no exército!Quero ser um soldado e participar da guarda real! – Respondeu Arton levantando a cabeça disparando um olhar determinado para o homem.
O homem se levantou e o examinou bem de baixo para cima. Seu olhar era atento, esperto e penetrante. Arton sabia que ele era alguém de extrema importância, pois sua armadura era diferente da dos demais. Não só na cor, mas no designer. O homem saiu de trás da mesa e se posicionou em frente à borda esquerda da mesa, de frente a Arton.
-Eu sou Roger Strongfoe! - Falou o homem em um tom robusto e forte. – Coronel de guerra da segunda divisão armada de Alabarda! - Completou.
Arton ficou ainda mais impressionado. Estava de frente do general de um dos cinco coronéis de guerra de Alabarda. Eles comandam pelotões de batalha pelo continente inteiro sob as ordens do general. São pessoas de extrema importância, inteligência, força em regra e determinação.
-Quais suas classificações para militar? – Perguntou o Coronel mais a vontade.
-Eu fui treinado por mim mesmo em Gedouh!Cidade a quatro mil milhas de do litoral leste de Alabarda. Trabalhei como ferreiro até completar 26 anos! – Respondeu Arton.
-Hm... – Falou o general pensativo. – Alguém o recomendou?
-Não senhor! Eu vim realizar o meu sonho de proteger Alabarda e Kelden! – Respondeu Arton disposto, mas suando por dentro.
-Você acha que tem o que é preciso para se alistar na guarda real? – Perguntou Roger se aproximando deste e o fitando com raiva.
-Sim senhor! – Respondeu Arton.
O general começou a andar ao redor de Arton levemente e a falar alguns depoimentos também.
-Você... Dizem que os Elfos são mais sábios e velozes que os humanos!Isso é verdade? – Perguntou.
- Bem... – Azio ficou um pouco relaxado, mas tentou recuperar a postura. – Eu sempre fui o mais rápido da minha turma e um dos mais capacitados fisicamente da minha cidade.
-Sabe manejar uma espada garoto? – Perguntou o general lhe estendendo uma espada de lamina grossa e cabo largo.
Arton pegou a espada da mão do general, segurou o cabo com firmeza, girou-a em seus dedos cinco vezes e a apontou com a lamina em direção a cadeira do general.
-Treinava sempre que podia! – Respondeu.
-E enquanto a lanças? – Perguntou o comandante.
-Posso aprender a arremessá-las! – Respondeu Arton se virando ao comandante e lhe entregando a espada.
Roger olhou para Arton e depois para a espada. Voltou seu olhar para Arton e sorriu.
-Pode ficar com ela! – Disse. – Estamos em tempos de guerra! Há treze anos os Adeptos declararam guerra conosco!Estamos procurando juntar o máximo de soldados possíveis passando de cidade em cidade de Alabarda! Creio que não devemos ter chegado a Gedouh... – O comandante fez uma pausa e andou em direção a sua mesa. – Qualquer soldado capacitado é bem-vindo! – Disse se virando novamente para Arton. – Bem-vindo a guarda real garoto!
Arton liberou um sorriso. Mal poderia dizer o que estava sentindo em palavras. Estava super ansioso. A única coisa que poderia fazer agora era agradecer ao comandante.
-Obrigado senhor! – Agradeceu Arton abaixando sua cabeça para este.
-Bem, primeiramente, devemos lhe dar um uniforme e seus equipamentos, e depois teremos que...
Estando prestes a completar sua frase, um soldado entrou correndo pela entrada da cabana segurando um pergaminho, e diferente dos outros, sem o capacete assim como o general.
-Senhor! – Avisou.
Roger e Arton olharam para este imediatamente.
-O que houve tenente? – Perguntou Roger.
-Parece que o esquadrão número 12 da sua divisão de guerra aos arredores de Pajah encontraram informações sobre o plano de ataque dos Adeptos a capital de Kelden e uma possível localização sua! – Respondeu esse bufando cansado.
-O que? – Indagou o comandante.
-Os Adeptos... – Repetiu Arton surpreso.
-O esquadrão recentemente foi atacado por um grupo de Gnolls e perdeu quase todos os integrantes!
-Gnolls? Em Pajah? – Perguntou Roger indignado.
-Sim!Foi um massacre!Pediram reforços, mas ninguém respondeu!Porém, Yuka, o famoso ladrão de Alabarda os salvou e esta com eles no momento! – Respondeu o soldado mais tranqüilizado.
-Yuka... Ele é de confiança!Estão seguros com ele! -O coronel se acalmou. – Bem, seja como for, precisamos agir! Qual o esquadrão mais próximo? – Perguntou este revirando um amontoado de mapas em um baú ao lado de sua mesa, tirando um deles e o estendendo sobre sua mesa.
O mapa continha o mapa completo de Alabarda.
-Senhor! – Falou Arton.
O coronel se virou para este e o olhou com duvida e pressa.
-O que foi? – Perguntou logo voltando seu olhar ao mapa.
-Eu gostaria de me juntar a este esquadrão se possível! – Pediu Arton.
-Você? – Repetiu o coronel.
-Sim!Eu posso ser um total novato, mas como elfo, sou bom rastreador!Posso ajudar a localizar os Adeptos e assim termos um contra-ataque. – Falou Arton determinado.
Um momento de silencio se passou dentro da cabana, mas logo, Roger se levantou, sorriu e confiante sobre suas ações falou:
-Pois bem!Você irá então!
-Obrigado senhor! – Agradeceu Arton.
-James, entregue para ele os seus equipamentos de soldado e o escolte até Pajah! Esse será o nosso contra-ataque!
Continua...
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Desculpem pela demora!>.<
Aqui esta o 3° prólogo!!
-Prólogo 3-
Arton viu o grande portão de entrada de Mildra: Era um arco de ferro enorme com um grande buraco redondo no meio. Este abria passagem para inúmeras pessoas que entravam e saiam. Ao redor de Mildra, havia um muro de concreto branco. Cercava a enorme cidade inteira e mesmo ele sendo alto o suficiente para cobrir a vista de Arton, este conseguia ver a subida da cidade. Mildra teve parte de suas residências construídas em um morro, então Arton conseguia ver as casas ao redor do morro e em cima dele, no topo, o enorme castelo do rei de Alabarda. Era como um castelo de contos de fadas: Com várias torres, uma ponte e uma bandeira na torre mais alta com o símbolo de Alabarda: Duas lanças cruzadas e atrás um escudo.
Arton olhou deslumbrado para a estrutura do castelo e não perdeu tempo: Andou apressado e impaciente em direção ao grande portão do castelo. Ao chegar ao portão, Arton parou e olhou para a estrutura de ferro do arco, e quando ia entrar um soldado de armadura de ferro que estava parado ao lado esquerdo do arco se aproximou de Arton e estendeu sua lança para colocá-la na frente de Arton para bloquear a passagem deste.
-Auto! – Alertou o guarda com a mesma postura séria.
Arton estranhou que, entre todas as pessoas desconhecidas a seus olhos que entravam e saiam de Mildra, justo ele era o único que foi parado pelo guarda.
-Quem deseja? – Perguntou o guarda.
-Eu sou Arton! Arton Goldensoul! – Respondeu este em uma forma formal e direta ao guarda.
–Vim para Mildra fazer o teste para virar um soldado!
O guarda parou e examinou Arton com muita cautela e cuidado. O olhou de baixo para cima e então sorriu para este tirando a lança de seu caminho.
-Você pode entrar!Vá para a ala de recrutamento localizada ao Leste do castelo real! – Disse o guarda voltando ao seu posto.
Arton nunca iria imaginar o porquê aquele guarda o parou, mas seguiu as suas palavras e caminhou rua dentro pela cidade de Mildra. As ruas realmente estavam bem movimentadas, cheias de pessoas de todas as raças. Havia até aventureiros que inspiravam Arton a entrar para a guarda real. As ruas eram planas e as casas tinham um designer nórdico bem complexo. Todas feitas de madeira bem carpetada e com até dois andares. Havia também lojas, estalagens, bares, tavernas, hotéis famosos que Arton ouvira falar na sua infância e até mesmo Guildas oficiais. Era de se esperar de Mildra, a capital de Alabarda.
Arton andou pela mesmo longa movimentada rua plana até o centro da cidade. Ao chegar lá, Arton se deparou com o enorme castelo real de Mildra. Era um edifício magnífico. Ficava cercado por um grande lago que cercava o castelo inteiro. Havia uma ponte central enorme que ligava a rua central de Mildra até o castelo. Pessoas comuns, comerciantes e soldados entrevam pela ponte e andavam livremente no pátio do castelo. Um edifício feito de pedras brancas, com três torres enormes, tendo na mais alta, uma bandeira com o símbolo de Alabarda. Arton andou por cima da grande ponte deitada e entrou nos exteriores do castelo. Pode ver os muros deste que separavam uma rua dentro do castelo do próprio castelo. Arton seguiu pelo caminho da esquerda e subiu uma trilha ainda dentro do castelo. Arton pode ver aldeões andando pela mesma rua que estavam, vendedores oferecendo suas mercadorias aos guardas que faziam a patrulha local e cachorros e gatos andando perdidos por ai.
Arton chegou ao topo da subida e se deparou com uma tenda branca enorme. Era uma barraca, e nela, havia pendurado sobre a sua entrada, um brasão com o símbolo de Alabarda. Ao lado da entrada da barraca, havia dois guardas de cada lado em suas posições de serviço observando todos que se aproximavam. Arton pode notar que a barraca estava de costas a um grande muro que certamente indicava que do outro lado não era mais parte da região publica do castelo. Arton parou a alguns metros em frente da barraca e a examinou: Viu que era a tal barraca na qual poderia se alistar para a guarda real.
Arton quis prosseguir, porém, notou que alguém o observava. Olhou para a direita e viu que do outro lado do muro, havia uma das torres do castelo. Era a menor delas, e em seu topo, estava, observando pela janela do aposento da torre, uma donzela. Uma bela mossa de cabelos loiros, olhos verdes claros, lábios finos e vermelhos e pele clara. Ela usava um vestido de classe nobre rosa e uma coroa de prata pequena, mas que se encaixava perfeitamente em sua cabeça. Era com certeza, a Princesa Ophelia. Ela observava Arton com simplicidade e pouca preocupação. O coração de Arton parou ao ver o seu belo rosto. Arton mal pode falar algo. Ficou encantado com a sua beleza. E para a sua surpresa, Ophelia lhe deu um doce sorriso fechando os olhos. Arton quase apagou naquele instante. Nunca viu tamanha bondade e fofura em um sorriso. Era como se Ophelia depositasse todas as suas esperanças e sonhos em Arton.
Porém, o bravo elfo não parou!Virou seu rosto envergonhado para a cabana militar e andou em sua direção.
Ao chegar na entrada da cabana, Arton foi parado pelos dois guardas que colocaram suas lanças em sua frente.
-O que deseja? – Perguntou o guarda da esquerda.
-Eu vim me alistar na guarda real do exército! – Respondeu Arton com postura e bravura.
Os guardas logo retiraram suas lanças da frente de Arton como se o estivessem deixando passar. Arton se hesitar, abaixou a cabeça e entrou na cabana.
O interior era bem refinado: O chão estava coberto pro um grande tapete quadrado bordado com pele de onça e pendurados na lona, brasões e quadros. O ambiente estava iluminado por lampiões aos arredores do chão da cabana. Havia até armas de diversos tipos. No fim da cabana, havia uma grande mesa de carvalho com vários papéis, livros, pergaminhos e uma caneta tinteira em cima. Em frente à mesa, tinha duas cadeiras e, atrás da mesa, sentado, estava um homem barbudo e forte. Ele usava uma armadura prateada e estava assinando alguns papeis com uma pena preta. Sua pele era grossa e áspera, e seus olhos, pareciam escuros e grandes. Ele era careca, e logo ao notar Arton entrando, levantou sua cabeça e olhou para Arton.
-Quem é você? – Perguntou com uma voz forte e grossa.
Arton ficou sem palavras por um momento, mas depois fez uma reverencia para o homem, e respondeu ainda com a cabeça abaixada para este:
-Eu sou Arton senhor! Arton Goldensoul.
-E o que deseja?Os guardas o deixaram entrar? – Perguntou o homem.
-Vim me alistar no exército!Quero ser um soldado e participar da guarda real! – Respondeu Arton levantando a cabeça disparando um olhar determinado para o homem.
O homem se levantou e o examinou bem de baixo para cima. Seu olhar era atento, esperto e penetrante. Arton sabia que ele era alguém de extrema importância, pois sua armadura era diferente da dos demais. Não só na cor, mas no designer. O homem saiu de trás da mesa e se posicionou em frente à borda esquerda da mesa, de frente a Arton.
-Eu sou Roger Strongfoe! - Falou o homem em um tom robusto e forte. – Coronel de guerra da segunda divisão armada de Alabarda! - Completou.
Arton ficou ainda mais impressionado. Estava de frente do general de um dos cinco coronéis de guerra de Alabarda. Eles comandam pelotões de batalha pelo continente inteiro sob as ordens do general. São pessoas de extrema importância, inteligência, força em regra e determinação.
-Quais suas classificações para militar? – Perguntou o Coronel mais a vontade.
-Eu fui treinado por mim mesmo em Gedouh!Cidade a quatro mil milhas de do litoral leste de Alabarda. Trabalhei como ferreiro até completar 26 anos! – Respondeu Arton.
-Hm... – Falou o general pensativo. – Alguém o recomendou?
-Não senhor! Eu vim realizar o meu sonho de proteger Alabarda e Kelden! – Respondeu Arton disposto, mas suando por dentro.
-Você acha que tem o que é preciso para se alistar na guarda real? – Perguntou Roger se aproximando deste e o fitando com raiva.
-Sim senhor! – Respondeu Arton.
O general começou a andar ao redor de Arton levemente e a falar alguns depoimentos também.
-Você... Dizem que os Elfos são mais sábios e velozes que os humanos!Isso é verdade? – Perguntou.
- Bem... – Azio ficou um pouco relaxado, mas tentou recuperar a postura. – Eu sempre fui o mais rápido da minha turma e um dos mais capacitados fisicamente da minha cidade.
-Sabe manejar uma espada garoto? – Perguntou o general lhe estendendo uma espada de lamina grossa e cabo largo.
Arton pegou a espada da mão do general, segurou o cabo com firmeza, girou-a em seus dedos cinco vezes e a apontou com a lamina em direção a cadeira do general.
-Treinava sempre que podia! – Respondeu.
-E enquanto a lanças? – Perguntou o comandante.
-Posso aprender a arremessá-las! – Respondeu Arton se virando ao comandante e lhe entregando a espada.
Roger olhou para Arton e depois para a espada. Voltou seu olhar para Arton e sorriu.
-Pode ficar com ela! – Disse. – Estamos em tempos de guerra! Há treze anos os Adeptos declararam guerra conosco!Estamos procurando juntar o máximo de soldados possíveis passando de cidade em cidade de Alabarda! Creio que não devemos ter chegado a Gedouh... – O comandante fez uma pausa e andou em direção a sua mesa. – Qualquer soldado capacitado é bem-vindo! – Disse se virando novamente para Arton. – Bem-vindo a guarda real garoto!
Arton liberou um sorriso. Mal poderia dizer o que estava sentindo em palavras. Estava super ansioso. A única coisa que poderia fazer agora era agradecer ao comandante.
-Obrigado senhor! – Agradeceu Arton abaixando sua cabeça para este.
-Bem, primeiramente, devemos lhe dar um uniforme e seus equipamentos, e depois teremos que...
Estando prestes a completar sua frase, um soldado entrou correndo pela entrada da cabana segurando um pergaminho, e diferente dos outros, sem o capacete assim como o general.
-Senhor! – Avisou.
Roger e Arton olharam para este imediatamente.
-O que houve tenente? – Perguntou Roger.
-Parece que o esquadrão número 12 da sua divisão de guerra aos arredores de Pajah encontraram informações sobre o plano de ataque dos Adeptos a capital de Kelden e uma possível localização sua! – Respondeu esse bufando cansado.
-O que? – Indagou o comandante.
-Os Adeptos... – Repetiu Arton surpreso.
-O esquadrão recentemente foi atacado por um grupo de Gnolls e perdeu quase todos os integrantes!
-Gnolls? Em Pajah? – Perguntou Roger indignado.
-Sim!Foi um massacre!Pediram reforços, mas ninguém respondeu!Porém, Yuka, o famoso ladrão de Alabarda os salvou e esta com eles no momento! – Respondeu o soldado mais tranqüilizado.
-Yuka... Ele é de confiança!Estão seguros com ele! -O coronel se acalmou. – Bem, seja como for, precisamos agir! Qual o esquadrão mais próximo? – Perguntou este revirando um amontoado de mapas em um baú ao lado de sua mesa, tirando um deles e o estendendo sobre sua mesa.
O mapa continha o mapa completo de Alabarda.
-Senhor! – Falou Arton.
O coronel se virou para este e o olhou com duvida e pressa.
-O que foi? – Perguntou logo voltando seu olhar ao mapa.
-Eu gostaria de me juntar a este esquadrão se possível! – Pediu Arton.
-Você? – Repetiu o coronel.
-Sim!Eu posso ser um total novato, mas como elfo, sou bom rastreador!Posso ajudar a localizar os Adeptos e assim termos um contra-ataque. – Falou Arton determinado.
Um momento de silencio se passou dentro da cabana, mas logo, Roger se levantou, sorriu e confiante sobre suas ações falou:
-Pois bem!Você irá então!
-Obrigado senhor! – Agradeceu Arton.
-James, entregue para ele os seus equipamentos de soldado e o escolte até Pajah! Esse será o nosso contra-ataque!
Continua...