Otakus Brasil

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    Mensagem por Lavi-kun 9/11/2011, 17:20

    ASHAUSHAUSHAUSHUA!XD

    Calma ai Son! Ele ainda vai se curar!^^
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    Mensagem por Nika 9/11/2011, 20:08

    Não gosto de esperar² [ta, eu falo isso mas minha fic demoro tempos pra escrever -qq]

    adorei o cap *3*

    minha char é diva oi =*

    cap 4 cade? <:
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    Mensagem por Son-kunn 10/11/2011, 01:49

    Lavi , é zuera, mas se chamar a minha mãe o chuck norris, fufu pra voce, não faria isso, pq ai não iria ter como voce escreevr a fic,




    LooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooL
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    Mensagem por Lavi-kun 13/11/2011, 08:50

    Son, vc acha mesmo que o Chuck Norris pode fazer algo contra mim?-.-

    Capítulo 4

    Dragon Wall

    Todos estavam surpresos com a misteriosa ação de Ayasaki. Nem o mesmo parecia não saber o que fez. A essa altura, o fogo que se estendeu pelas arvores se apagou naturalmente. Haru correu do arbusto e atravessou o rio nadando até chegar à pedra em que Ayasaki estava e colocar as mãos nos ombros do amigo. Haru ficou de frente para Ayasaki e começou a chamar o nome dele para ver se Ayasaki estava bem.
    - Ayasaki! Ayasaki! – Chamou Haru.
    - Ah? O que? – Perguntou Ayasaki voltando à consciência.
    Aika abriu os olhos lentamente enquanto ainda estava nos braços de Yoroi. Yoroi ficou feliz ao ver que Aika estava voltando à realidade.
    - Bem-vinda de volta! – Falou Yoroi gentilmente.
    Aika quase fechou os olhos novamente, mas os deixou bem abertos após ter, misteriosamente, uma visão em cima do rosto de Yoroi. Aika viu um garoto com aparentemente a mesma idade de Yoroi. Este tinha cabelos brancos e olhos azuis. O garoto estava sorrindo gentilmente e aparentava estar segurando Aika da mesma maneira que Yoroi a segurava neste momento. Aika ouviu o garoto pronunciar o seu nome sem mexer a boca. A voz dele estava abafada e pouco tempo depois, Aika voltou à realidade. Ao perceber que estava nos braços de Yoroi, Aika se soltou desesperadamente de Yoroi e ficou em pé de costas para este.
    - Ei? Algum problema? – Perguntou Yoroi.
    Aika não respondeu.
    - Bem, estamos quites agora! – Afirmou Yoroi sorrindo.
    - Eu não precisava da sua ajuda! – Falou Aika friamente.
    Esta se dirigiu até a pedra em que seu tridente estava encravado e o retirou dela. Depois nadou para a margem direita do rio sem ao menos olhar para Yoroi e saiu de dentro do rio. Yoroi por outro lado ficou um tanto que ofendido, mas logo se levantou e resolveu sair do rio também. Yoshino saiu de trás da pedra em que estava para ver o que se passava. Ela se colocou ao lado da pedra e teve uma visão geral de tudo.
    - Ei! – Exclamou Yoshino para Muramasa. – O Akuma sumiu!
    - Que? – Perguntou Muramasa saindo de trás da pedra e também vendo a situação. Muramasa se colocou ao lado de Yoshino e se surpreendeu com a ausência do Akuma.
    -Yoshino notou Aika andando em sua direção como se nada tivesse acontecido a ela.
    - Aika! – Exclamou Yoshino se dirigindo a Aika. – Você esta bem? – Perguntou Yoshino.
    - Creio que sim! – Respondeu Aika.
    -Ei! O que foi isso? – Perguntou Haru a Ayasaki.
    - Isso o que? – Perguntou Ayasaki.
    -Aquele poder! – Respondeu Yoroi se aproximando de Ayasaki e se sentando ao lado dele. – Era o mesmo poder que o de um Akuma! Como você fez?
    - Bem eu... Par falar a verdade... Prefiro não comentar... – Respondeu Ayasaki fazendo uma cara triste e abaixando a cabeça.
    - Eu tenho uma teoria! – Falou Kageyama pulando de pedra em pedra até chegar a pedra onde estavam Ayasaki e os outros. ¬ – Alguma coisa aconteceu com você no passado! – Afirmou Kageyama se aproximando do grupo e ajustando os óculos. – De alguma maneira misteriosa você adquiriu poderes de Akumas! O que pelo que eu vi, lhe possibilita usar duas formas: A sua forma original, e a sua forma demônio! Estou certo?
    -... Sim! – Respondeu Ayasaki. – Aconteceu há alguns anos... Eu fui atacado por um Akuma de verdade no nosso mundo! O Akuma quase me matou, mas por sorte eu sobrevivi e em troca disso eu desenvolvi uma segunda forma! Eu a chamo “Melhor Forma”!
    -“Melhor Forma”? – Repetiu Haru. – Então é por isso que todos ficavam com medo de você quando me protegia ou desafiava alguém! Eles sentiam o Akuma dentro de você e ficavam com medo.
    - Sim! Porém isso é tudo o que eu posso lhes dizer! O resto é...
    - Já entendemos! – Falou Shiro se aproximando do grupinho em cima da pedra. – Este assunto ficara só entre nós! Asura não precisa saber disso!
    - Esta enganado! – Questionou Yoroi. – O velhote pode muito bem exorcizar o Akuma dentro do Ayasaki! Não irá lhe custar a vida nem nada!
    - Não! – Exclamou Ayasaki se levantando. – Desde que este Akuma convive comigo, eu nunca feri alguém com os seus poderes! Só os usei para discretamente proteger os meus amigos!
    - Mas, se você por acaso usar este modo novamente, e o Akuma te dominar, como é que fica? – Perguntou Kageyama.
    - Isso não irá acontecer! Eu e ele vivemos muito bem juntos! – Afirmou Ayasaki. –E além do mais... Eu posso ser útil quando no modo Akuma! Posso ajudar nas lutas contra os Akumas! – Ayasaki se virou para Yoroi. – Por favor, Yoroi, não conte para o Asura!
    -Isso ai! – Concordou Haru. – Eu confio no Ayasaki! – Haru se virou para Yoroi também e o olhou seriamente e confiante. – Por favor, Yoroi!
    Yoroi colocou as mãos atrás da cabeça para pensar um pouco e fez uma cara de “eu não sei não”, mas enfim tomou uma decisão.
    - Esta bem! – Concordou Yoroi em um tom de que não tinha saída. - Contanto que só nós quatro saibamos sobre o seu segredo! – Falou Yoroi.
    - Nós cinco! – Afirmou Kensuke levantando a cabeça. Shiro o ajudou a se equilibrar.
    - Kensuke! Você estava acordado? – Perguntou Yoroi.
    - Eu estava meio apagado, mas na hora da destruição do Akuma, eu pude ver Ayasaki se transformando. - Kensuke olhou para todos. – E é obvio que eu ouvi vocês falando sobre isso agora! Acharam que eu estava dormindo é?
    - He, He! Você nos pegou! – Falou Haru sorrindo.
    - Mas e quanto a eles? – Perguntou Ayasaki apontando para Yoshino, Aika e Muramasa distraídos conversando entre si.
    - Não há necessidades de eles saberem também! – Respondeu Shiro. – Nem eles nem Kaneko! – Shiro virou seu rosto para Kaneko descendo o morro pela margem do rio. – Espero que ninguém fale nada para ninguém! - Falou Shiro seriamente.
    Yoroi, Ayasaki, Haru e Kensuke concordaram com a cabeça. Shiro olhou para Kageyama ao seu lado.
    - Espero que não comente nada com Kaneko! – Falou Shiro.
    - Esta bem! – Concordou Kageyama cruzando os braços.
    Pouco depois, Kaneko desceu o morro e voltou até o grupo com uma cara de desconfiado olhando para os lados tentando entender o que houve com o Akuma.
    - O que aconteceu com o Akuma? – Perguntou Kaneko.
    Como resposta, Yoroi tentou avançar para cima de Kaneko, mas Kageyama colocou o braço na frente impedindo-o.
    Asura saiu do meio da floresta para qual foi jogado contra. Asura estava com o a mão esquerda abaixo do braço esquerdo para estancar algum ferimento. Havia um corte na sua cabeça e sangue descia pelo seu rosto. Suas roupas estavam mais rasgadas e sujas ainda e havia ferimentos em suas mãos e em seu rosto também. Asura saiu andava lentamente e aparentava estar fraco. Os escolhidos logo o notaram e Yoroi se virou para ver seu mestre.
    - VELHOTE! – Exclamou Yoroi correndo até Asura para ver se o mestre estava bem. – Você esta bem? – Perguntou preocupado.
    -Estou bem! Mas... – O olhar de Asura passou por cima dos ombros de Yoroi e viu o rio com os escolhidos ao seu redor. – Onde esta o Akuma? – Perguntou assustado.
    - Ele explodiu! – Afirmou Shiro se aproximando ainda com Kensuke apoiado em seu ombro.
    -“Explodiu”? – Repetiu Asura em um gesto de pergunto como se estivesse desconfiando da afirmação de Kensuke.
    - Sim! Foi estranho... Ele simplesmente explodiu! Acho que foi sobrecarregado ou coisa do tipo. – Shiro olhava com firmeza e determinação para Asura.
    - Esta bem! – Asura concordou fechando os olhos e suspirando.
    Nesse tempo, Yoroi olhou para Shiro e os dois concordaram em manter aquela mentira intacta. Kaneko que ouvira a “afirmação” de Shiro se perguntou se ele estaria mesmo falando a verdade. Os outros concordaram mentalmente com a mentira sem questionar Shiro.
    -Estão todos bem? – Perguntou Asura preocupado abrindo os olhos.
    - Creio que sim! – Respondeu Shiro.
    Asura andou para frente e olhou para a decida na beira do rio onde Yoshino, Muramasa e Aika estavam conversando.
    - Ei! – Chamou Asura com uma voz rígida.
    Yoshino olhou para cima e respondeu.
    - O que foi? – Perguntou em um tom rabugento.
    - Agora vocês viram não é? – Perguntou Asura. – Esta reserva, mesmo ela sendo nossa, esta cheia de criaturas como Akumas e gatos do norte a procura de vocês! Se ficarem andando por ai sozinhos vão acabar morrendo pelas mãos dos inimigos! Não tem como se protegerem de todos!
    - Pois saiba que não fomos nós quem fomos atacados e estamos totalmente gastos! – Retrucou Yoshino olhando com desprezo para Asura.
    - Não é ai que eu quero chegar! – Prosseguiu Asura com seriedade. - Você pode pensar que pode enfrentar Darach sozinha, mas se você morrer aqui... Morre em Earth World também!
    Um longo silencio surgiu no lugar. Todos ficaram quietos. Muramasa e Aika despertaram um ar de preocupação e Yoshino ficou muda, olhando com arrependimento para o chão com os punhos fechados e tremendo. Asura esperou e deu meia volta se virando para o grupo atrás dele.
    - Vamos! – Falou Asura com a intenção de largar Yoshino e os outros para trás.
    - Espere! – Chamou Yoshino.
    -O que é? – Perguntou Asura seriamente sem se virar para os três a margem do rio.
    - Nós... Vamos com você! – Concordou Yoshino em um tom de arrependida e envergonhada.
    Yoshino olhava para o chão envergonhada enquanto esperava uma resposta de Asura. Aika e Muramasa também esperavam uma resposta de Asura já que concordaram individualmente que iriam acompanhar os outros. Logo, Asura deixou uma risada confiante e madura escapar. Todos o olharam surpresos.
    - Ei! Não ria! – Brigou Yoshino.
    - Fico feliz que tenha tomado essa decisão! – Falou Asura se virando para os três. Asura expressava um sorriso alegre e confiante. – Certo! Vamos juntos para Dragon Wall!
    Asura se virou e caminhou para a sua esquerda entrando na floresta. O grupo ao seu lado o seguiu e logo atrás deles, o grupo de Yoshino também entrou na floresta.
    Enfim, todos estavam de paz. Seguiam os onze humanos dentro da grande floresta de arvores com folhas alaranjadas em direção ao templo forte que Asura e outros exorcistas construíram em Chaos Ville. O grupo andou um longo percurso dentro da reserva. Passaram por áreas com rochas, outras com passagens bloqueadas por arvores que caíram no meio do caminho e é claro, tiveram que andar sem fazer escândalo ou barulho para que nenhum inimigo os detectasse. Tudo isso porque não tinham como se proteger já que Asura estava desarmado e nenhum dos escolhidos sabia usar um único poder necessário para abater os Akumas. Durante o caminho, Asura ouvia reclamações de quase todos eles por resmungarem dizendo que ele mesmo havia dito que não levaria tanto tempo assim para chegar ao forte. Certamente, Asura já estava exausto e só queria saber de descansar e ter seus ouvidos livres de tantas reclamações. Porém, o verdadeiro problema ali era Kensuke. O pobre jovem andava com Shiro de apoio. Ninguém sabia se ele iria morrer cedo ou tarde. Asura realmente se preocupava, pois a ferida de Kensuke não estava cicatrizada. Apenas o sangramento que foi adiado pelas ervas medicinais de Asura.
    O grupo já estava cansado de andar quando todos entraram em uma região da floresta diferente. Lá, as arvores estavam enfileiradas de uma forma simétrica. Havia arbustos de um verde bem claro e acastanhado na frente de cada arvore. O solo era de terra mesmo, uma terra de um marrom claro com algumas plantas surgindo. O grupo andou observando aquela diferente área. Ao longo do caminho era possível ver esquilos, pássaros, texugos e porcos-espinhos pela floresta.
    - Parece que enfim os animais começaram a surgir! – Afirmou Haru olhando alegre para cada animal que via.
    Depois de cerca de poucos minutos, o grupo se deparou com outra novidade no meio do caminho: Eles encontraram uma cruz ficada no chão, em frente a uma arvore. Nela, havia um cachecol cinza pendurado. Ambos, o cachecol e a cruz estavam mal acabados e sujos. Certamente estavam lá há muito tempo. Yoroi perguntou para Asura o que aquilo significava, mas este deu de costas e continuou a andar. Pouco depois que passaram pela cruz, eles saíram da floresta. Para a sua surpresa, encontraram a sua frente outra floresta com as mesmas arvores. Porém, notaram algo diferente. No meio da floresta, havia uma trilha. Uma longa estrada de uma terra bem clara e seca. A trilha estava deserta e aparentava se estender por cerca de 350 metros. No inicio desta estrada havia um monumento enorme: Um arco japonês vermelho e grande que servia como uma espécie de “portal” ou “portaria”. No topo do arco, havia uma placa fincada com a palavra “Dragon Wall” escrita em japonês. A lado de cada lado do arco estavam as duas metades da floresta. As arvores estavam simetricamente em fila.
    - “Dragon Wall”... – Repetiu Aika lentamente. – Mas cadê o templo? – Perguntou Aika olhando para os lados.
    - Esta lá para frente! Vamos! – Respondeu Asura andando em rumo à trilha deserta.
    O grupo andou calmamente pela trilha deserta e seca. Dava para notar que até ela estava bem cuidado, pois não havia nenhuma espécie de lixo ou liquido jogado pela trilha. O grupo olhava para as arvores ao seu redor com admiração e calma, como se aquele lugar lhes passasse uma boa sensação. Após um tempo andando, todos começaram a avistar uma grande construção de longe. Então souberam que era o Dragon Wall. O grupo começou a ficar eufórico pelo que iriam encontrar mais para frente. Yoroi queria sair correndo em disparada, mas Asura ficava dizendo que “não” para ele o tempo todo. Haru e Ayasaki também estavam animados. Muramasa não saia de perto de Yoshino que só falava de “acabar com Darach e voltar para o meu mundo” a viagem inteira. Por incrível que pareça, Aika se mostrou feliz ao ver que estavam chegando. Mas logo voltou a sua personalidade sem vida.
    O grupo andou atrás de Asura, e só quando chegou perto o suficiente do templo, puderam desfrutar de sua beleza: Ele era um lugar grande. Muito grande. Seu designer era de uma casa japonesa azul e branca, com cerca de três andares. Era muito longo. Deveria ocupar uma área que equivalia a o espaço necessário para a construção de um estádio de futebol. Talvez um estádio e meio. Era possível ver de longe também, uma grande torre estilo japonesa dentro da área do templo. A torre aparentava estar localizada nos fundos do templo. Ao redor do templo, havia um muro branco e grande com telhas azuis que ao chegarem às bordas do muro tinham a mesma curva que o teto do telhado do templo. A entrada era simplesmente barrada por uma grande placa de apoio duplo e com bordas de madeira. Seu interior era branco, e no meio havia escrito em bem grande a palavra “Entrada”. Porém, a placa ficava no meio do muro e deixava um espaço de um metro para cada lado. O grupo passou sem dificuldades pela entrada do templo e se deparou com o jardim: Era um espaço enorme. No centro, guiando o caminho até a porta principal do templo havia uma estrada feita de uma pedra lisa e fina. Ao redor, havia um gramado bem verde e limpo. Cercando as janelas e portas inferiores do templo haviam grandes bonsais plantados no em canteiros. Porém, não eram bonsais normais: Cada bonsai deveria ter cerca de 2,5 ou 3,0 metros. Havia também flores diversas e outras plantas.
    Asura andava sem ligar para o que estava a sua volta, apenas focado em tratar logo de Kensuke e levar os escolhidos para dentro onde lá eles seriam protegidos. Diferente de Asura, a cada novidade que os escolhidos viam, cada um deles deixava um suspiro escapar. Nem que fosso baixinho.
    Asura liderou o grupo até metade do caminho que levava para a porta central do templo quando uma voz feminina e rígida ecoou bem alto e distante.
    - EI! – Gritou a voz. Todos pararam em um susto. – QUEM SÃO VOCÊS? – Perguntou a voz novamente.
    Asura olhou para cima com seriedade e viu, no telhado do segundo andar, a figura de uma mulher.
    - EU PERGUNTEI QUEM SÃO VOCÊS! – Perguntou a mulher novamente. – COMO ENTRARAM AQUI?
    - Nós não somos invasores! – Respondeu Asura olhando fixamente para a imagem da mulher. – Precisamos entrar logo! Pare de brincadeiras sem graças Akane!
    -“Akane”? – Repetiu Ayasaki em um gesto de pergunta.
    - COMO OUSA FALAR ASSIM COMIGO SEU VERME? – Perguntou a mulher.
    Em uma ação rápida, a mulher sacou uma espada e pulou do edifício.
    -ELA PULOU! – Gritou Ayasaki.
    - Mas assim ela vai... – Yoroi foi interrompido.
    - Droga! Aquela tonta! – Resmungou Asura. – Me passe isso aqui!
    Em um movimento rápido, Asura arrancou o tridente de Aika de sua mão e se voltou a olhar para a mulher que estava caindo bem em cima deles. A mulher caiu velozmente e tentou cortar Asura ao meio. Porém, este se defendeu com o tridente. A espada bateu no cabo do tridente e faíscas voaram para os lados. Em um movimento rápido, a mulher saltou para trás em pleno ar e caiu e pousou no chão com velocidade.
    -Eu não sei como vocês passaram pela barreira, mas eu vou matá-los por isso invasores! – Afirmou a mulher com a cabeça abaixada e apontando a espada para Asura.
    - Mas que coisa Akane! Será que não consegue distinguir um inimigo de amigo? – Resmungou Asura encostando o cabo do tridente no chão.
    - “Amigo”? – Repetiu a mulher levantando a cabeça. – AH! Asura!? – Indagou a mulher surpresa.
    Agora que ela estava parada, todos podiam observar sua imagem. Ela era de tamanho médio, da mesma altura que quase todos os outros. Aparentava ter cerca de 17 anos pela estrutura física. Tinha longos cabelos vermelhos que estavam amarrados em um rabo de cavalo espetado. Sua pele era de um moreno bem fraco, e seus olhos eram amarelos. Ela usava um kimono rosa, com algumas folhas suavemente vermelhas desenhadas. Seu kimono descia até um pouco acima dos joelhos e ele lhe dava bastante flexibilidade. Ao redor de sua cintura, havia uma enorme faixa vermelha segurando o kimono, e atrás da mulher que atendera pelo nome Akane, havia um grande laço que fazia parte da fita vermelha. Ela calçava chinelos de madeira de uma altura pequena e seu kimono estava um tanto aberto. Pendurada a sua cintura, na faixa vermelha, de seu lado esquerdo havia uma longa bainha cor de vinho bem limpa e de um material brilhante. Em sua mão direita ela segurava a sua espada: Era de uma lamina fina e longa. O cabo era simples: Sem suporte nenhum. Apenas a base era retangular.
    - O que faz aqui? - Perguntou Akane agora abaixando a sua espada. – E quem são eles?
    - Eles são os dez novos escolhidos! – Afirmou Asura sério. Este agora devolveu o tridente de Aika para ela sem se virar.
    - S-Sério? Os escolhidos? – Perguntou Akane surpresa.
    - Sim! Por acaso, eu acabei vindo junto com eles para Chaos Ville! Mas por algum motivo, viemos parar direto na reserva! – Afirmou Asura. – Mas não há tempo a perder! No meio do caminho para cá, fomos atacados por gatos de norte e este jovem esta gravemente ferido! Precisamos levá-lo a enfermaria rápido! – Falou Asura em um tom de sargento olhando apontando com os olhos para Kensuke.
    - Certo! Tragam-no para dentro! – Ordenou Akane guardando a espada na bainha e abrindo a porta do templo.
    Asura e os outros a seguiram para dentro do templo.
    Ao entrarem, todos se depararam com um enorme corredor. O espaço era grande, e as paredes eram brancas com acesso a algumas salas por portas estilo japonesas. O chão era todo de uma madeira esterilizada e o espaço estava iluminado pela luz de fora que entrava pela porta. O grupo andou em um passo largo seguido de Akane. Ao chegaram à metade do caminho dentro do corredor, dois logo foi possível avistar dois pequenos seres correndo em direção a eles com uma maca.
    - Chegaram na hora! – Exclamou Akane.
    Os dois pequenos seres pararam em frente ao grupo. Ambos eram dois coelhos azuis com olhos brancos. Eles usavam roupas de médico e estavam empurrando um carrinho de hospital. Deviam ter cerca de 1 metro de altura cada.
    - Coelhos gigantes? – Perguntou Haru surpreso.
    -Estes são Toddy e Rody! Nossos médicos! – Afirmou Asura.
    Os coelhos se aproximaram de Akane com rapidez e quase escorregando no chão por estarem correndo.
    - Toddy! Rody! Levem este ferido imediatamente para a enfermaria! – Ordenou Akane apontando para Kensuke.
    - Sim senhor! – Responderam os dois coelhos em conjunto.
    Eles se aproximaram de Shiro que ajudava Kensuke a ficar de pé e levaram o desmaiado até o carrinho onde o colocaram com bastante cuidado. Logo depois, um dos coelhos começou a empurrar o carrinho no sentido pela qual eles haviam vindo e o outro coelho subiu no carrinho para examinar Kensuke ao longo do caminho. Logo, eles sumiram da vista de todos.
    - Ele vai ficar bem? – Perguntou Haru.
    - Creio que vai! – Respondeu Akane suspirando.
    Asura também suspirou e pareceu estar mais relaxado agora. Akane se virou para o grupo e examinou o corpo ferido e cansado de Asura.
    - Você também deveria ir para a enfermaria! – Aconselhou Akane.
    - Eu estou bem! – Falou Asura se se encostando à parede do corredor e tirando um cigarro de dentro de sua vestimenta. Asura o acendeu e começou há fumar um pouco.
    Todos já estavam mais tranqüilos e aliviados por estarem em um lugar seguro. Akane sorriu e se dirigiu ao grupo.
    - Eu sou Akane! Neta do Mestre Shinta! Fundador do templo forte Dragon Wall e filho mais velho do grande Dragão Branco! – Falou Akane esboçando um sorriso confiante. – Sou uma dos sete guardiões de Dragon Wall! Prazer em conhecê-los! Escolhidos!
    - A honra é toda minha Senpai! – Falou Yoroi se posicionando na frente do grupo e fazendo uma reverencia a Akane.
    - Ah! – Suspirou Akane. – Vejo que você então é o aprendiz de Asura! – Akane deduziu sorrindo.
    - Sim! E ele é muito mal criado, rebelde e incompetente! – Afirmou Asura com um gesto de quem é melhor que o aluno.
    - Velhote idiota! – Sussurrou Yoroi.
    - O que disse seu inútil? – Perguntou Asura se aproximando e socando a cabeça de Yoroi que se protegia com as mãos e soltava gritos de dor reclamando para Asura parar.
    - Há, há! – Riu Akane. – Seu aluno é bem divertido! – Falou Akane sorrindo. Asura e Yoroi pararam com o conflito e olharam para Akane. – Eu gostei de você! –Exclamou Akane piscando para Yoroi.
    Yoroi se sentiu atraído e logo teve uma hemorragia nasal assim desmaiando com um sorriso pervertido no rosto.
    - Bem, e vocês? – Perguntou Akane dirigindo seu olhar para o resto do grupo.
    - Eu sou Haru Kyoro e este é meu amigo Daisuke Ayasaki! Muito prazer! - Respondeu Haru sorrindo indicando.
    - Kageyama! – Falou Kageyama seriamente. – Kageyama the Trista.
    - Kaneko Hikori!
    -Shiro!
    -Minami Aika!
    -QUE? – Indagou Yoshino. – Ei, Aika! O que pensa que esta fazendo passando o seu nome para estranhos? – Perguntou Yoshino furiosa.
    -Então você não confia em mim não é? – Perguntou Akane colocando a mão direita na cintura e fazendo uma cara de desconfiada. – Bem, eu não vejo problema! – Akane olhou para Muramasa. – E você galã?
    - Ouse falar assim com ele novamente que eu te corto a língua! – Rosnou Yoshino baixinho.
    - Desculpe, mas não posso confiar em alguém que nos atacou antes e agora se diz “amigo”! – Falou Muramasa.
    - Entendo... – Akane ficou um pouco em silencio. – Bem, neste caso esta tudo bem! – Akane sorriu.
    - Akane, quem está ai? – Perguntou uma voz forte que vinha de trás de Akane.
    Akane se virou e todos olharam por trás dele e viram se aproximando, um enorme panda com armadura de samurai. Ele deveria ter cerca de 3 metros e meio e andava em passos fortes. Suar armadura era de um marrom bem leve e ele tinha uma cicatriz no olho esquerdo.
    - QUE QUÉ ISSO? – Perguntou Yoroi em uma surpresa.
    - Este é o nosso líder, Ponta! - Afirmou Akane.
    - Quem são esses? – Perguntou o panda ao se aproximar de Akane e ficar do lado desta.
    - Ei! Ponta! Faz muito tempo não é? – Perguntou Asura se aproximando de Ponta.
    - AH! Asura! Meu velho amigo! – Cumprimentou Ponta. – Quanto tempo! Cerca de 24 anos! – Afirmou Ponta. – Você mudou bem hein?
    - E você não mudou nada! – Falou Asura com um sorriso.
    - Porém, porque esta aqui? – A expressão de felicidade de Ponta mudou para uma expressão séria e curiosa.
    - Eu vim junto para Chaos Ville com os escolhidos! – Respondeu Asura se virando de lado e mostrando os escolhidos para Ponta.
    - -O-Os E-Escolhidos? – Gaguejou Ponta.
    - Sim! Parece que a hora chegou! – Afirmou Asura seriamente.
    Ponta deu um passo para frente e se curvou diante dos escolhidos.
    - Graças ao Dragão Branco vocês chegaram! Enfim o sofrimento irá acabar! – Falou Ponta com uma voz de gratidão.
    -Ei, calma! Não precisava! – Falou Yoroi.
    - É! Calma ai “Pandão”! – Falou Haru com um gesto tímido levantando as mãos.
    No instante em que Ponta ouviu Haru o chamar de “Pandão” este ficou furioso, se levantou e começou a bater múltiplas vezes na cabeça de Haru com suas patas com unhas afiadas. Só depois de uns 20 golpes consecutivos Haru caiu no chão e Ponta acalmou.
    - Bem... Ficou feliz que estejam aqui! – Falou Ponta com um sorriso virtuoso e forte como se nada tivesse acontecido.
    - Ah... Obrigado! – Agradeceu Shiro sem graça.
    - Agora venham comigo! Devem estar exaustos por terem feito um longo caminho até aqui eu espero! Vocês precisam tomar um banho e descansar!
    - Agradecemos a sua hospitalidade velho amigo! – Agradeceu Asura se curvando para Ponta e logo se virando para o grupo. – Vamos!
    O grupo seguiu Akane e Ponta pelo longo corredor e quando chegaram ao final dele, deram de cara com um salão enorme. Era como uma grande sala de estar. Havia quadros pendurados na parede e uma escada enorme a frente deles que levava para dois lados do segundo andar. No salão havia um no mínimo três portas em cada parede sendo que no total eram quatro porque o salão era quadrado. Havia poltronas, mesas, algumas estantes e um elevador na parede direita. E para a surpresa de todos, havia vários seres místicos andando pelo salão. Alguns se assemelhavam a gatos de botas, outros a javalis com kimonos e outros com grades aves usando túnicas.
    O grupo andou pelo salão com as expectativas de chegar ao outro lado. Os escolhidos olhavam surpresos para todos os seres místicos que viam por ai. É claro que também olhavam para a estrutura do lugar. Logo, uma mulher loira e alta, usando óculos se aproximou do grupo.
    - Saudações! – Disse a mulher em um tom firme. – Ponta-sama, o esquadrão de Lars acabou de voltar! – Afirmou a mulher se dirigindo para Ponta.
    Ela usava um jaleco de cientista branco sobre uma camisa de decote verde. Usava uma calça jeans presa por um cinto de veludo verde e azul. Seus óculos eram redondos e seus longos cabelos loiros estavam soltos e jogados para trás. Seus olhos eram verdes e ela andava de salto alto. Era possível deduzir pela sua estrutura física que tinha cerca de 38 anos ou menos.
    - Ótimo! – Falou Ponta. – Elise, esta lembrada deste home? – Ponta se virou e mostrou os escolhidos e Asura atrás dele.
    - AH! – Elise deixou escapar um grito. – A-As-As-Asura! – Exclamou Gaguejando.
    - Ah! – Asura arregalou os olhos ao ver Elise. – Elise! É você? Você mudou muito!
    - Bem eu... Eu... É bom ver você! – Elise ficou corada e olhou para os lados para disfarçar a sua timidez.
    - Ei! Velhote! Você não me disse que tinha uma namorada! – Questionou Yoroi com um gesto interrogativo.
    -Calado seu inútil! – Asura virou o rosto para Yoroi com um olhar assassino e este ficou quieto tremendo.
    - Elise, esses são os escolhidos! – Afirmou Ponta.
    - AH! Os escolhidos!? Muito prazer! Eu sou Elise! – Elise fez uma reverencia rápida meio que sem jeito e depois se levantou. – Eles parecem exaustos! O que houve? – Perguntou olhando para Ponta.
    - Eu não sei! Asura ira nos responder mais tarde! – Falou Ponta. – Mas primeiro eles precisam de um banho e de se alimentarem! – Ponta se virou para Akane. – Akane, leve-os a área das fontes termais!
    - Vocês têm fontes termais aqui? – Perguntou Ayasaki surpreso. – Que demais! – Falou Ayasaki feliz.
    - Ainda bem! Estava precisando de um! – Reclamou Yoshino.
    - Mostre-nos o caminho Senpai! – Falou Yoroi.
    - Certo! Venham comigo! – Ordenou Akane.
    Os escolhidos seguiram Akane até o elevador das proximidades e então subiram para o próximo andar.
    Ponta se virou para Elise e Asura novamente.
    Elise! – Exclamou Ponta. – Organize uma reunião mais tarde! Convoque os protetores deste forte e os cinco Monges Alados!
    - Sim senhor! – Afirmou Elise em posição de soldado.
    - Asura, você também esta convidado! - Falou Ponta.
    - Ok... – Respondeu Asura.
    - Porém, antes quero que venha comigo até a capela! Quero lhe fazer umas perguntas!
    - Esta certo! – Concordou Asura tirando o cigarro da boca e o jogando em uma lata de lixo nas proximidades.
    Akane subiu com os escolhidos pelo elevador até chegarem ao terceiro andar. Quando desembarcaram se deram de cara com outro corredor. Este tinha um caminho para a direita e outro para a esquerda. Akane saiu do elevador primeiro e os outros a seguiram pelo caminho esquerdo do corredor. Não demorou muito até chegaram em frente a duas portas na parede direita do corredor esquerdo na qual sobre cada havia uma placa escrito em japonês “Banho nas Fontes termais”. Porém, em abaixo de uma placa havia o símbolo masculino e abaixo da outra o feminino.
    - Que droga! Os banhos são separados! – Reclamou Kaneko em um tom de sussurro.
    - O que? – Perguntou Yoshino indignada.
    - AH! Nada não!- Respondeu Kaneko sem graça.
    - Muito bem! Podem entrar! Lá haverá um toalete na qual vocês irão deixar suas roupas em cabides e quando saírem haverá kimonos prontos para vocês usarem! – Afirmou Akane.
    Yoshino, Aika e até Akane entraram direto no banho feminino. Depois, Yoroi, Shiro e Muramasa foram os primeiros a entrarem no masculino. Seguido deles entrou Kaneko, depois Haru e Ayasaki e por ultimo Kageyama.
    No banho, Ayasaki e Haru estavam encostados sobre as pedras que circulavam um pequeno lago de águas quentes na qual não parava de sair vapor de dentro. Kageyama estava no meio do lago, relaxando e Shiro estava sentado de braços cruzados em outra margem de pedras. Yoroi e Kaneko estavam espionando as garotas pelos buracos da grande cerca de madeira que dividia o banho feminino com o masculino.
    - Ei, se elas pegarem vocês, já sabem no que vai dar não é? – Perguntou Kageyama abrindo os olhos para ver os dois safados espionando.
    - Silencio! – Ordenou Yoroi. – Se elas nos descobrirem...
    - Olha só que curvas! – Comentou Kaneko.
    - Éééé... – Yoroi e Kaneko fizeram uma cara de maroto.
    Logo, Muramasa entrou pela porta que ligava o banheiro com as fontes termais e viu os dois espionando as garotas.
    - EI! A MINHA NAMORADA ESTA LÁ! – Gritou Muramasa partindo para cima de Yoroi e Kaneko.
    - Mas que coisa hein! –Suspirou Shiro. – Eu não consigo ter paz!
    Mais tarde, após todos terem tomado banho nas fontes termais, os escolhidos encontravam-se no corredor do lado de fora das fontes termais. Todos aparentavam estar relaxados e todos estavam usando um kimono cor de rosa com bordas azuis e com folhas verdes bordadas.
    - Sigam-me! – Ordenou Akane.
    O grupo seguiu Akane pelos corredores do terceiro andar até chegarem ao final do corredor. No final, havia uma porta enorme. De madeira vermelha com duas janelas escuras nela. A porta aparentava abrir com um mecanismo que a puxava para o lado.
    - Aonde vamos? – Perguntou Yoshino.
    - No momento, haverá uma reunião! E a presença de vocês será necessária! – Respondeu Akane abrindo a porta à frente de todos.
    Quando viram a porta deslizou suavemente para o lado direito de Akane, um grande salão surgiu aos olhos de todos. Era um salão quadrado e espaçoso, feito de madeira e com lampiões nas laterais. O salão tinha três andares descendo (ou também, escadas; bancos de palco; e depressões em forma de cubo): O andar de cima, na qual havia almofadas roxas e confortáveis que circulavam os outros andares em forma de quadrado para se sentar; O segundo andar, uma escada abaixo do andar de cima na qual havia almofadas azuis, não tão sofisticadas circulando o interior do salão ainda; o terceiro andar, um quadrado menor com almofadas suaves e brancas e o andar mais baixo. Neste, havia uma grande almofada verde e estufada no centro do salão. Em cima dela, havia uma bola de cristal enorme. Do tamanho da tela de um computador.
    Alguns lugares já estavam ocupados pelos habitantes locais: No primeiro andar, estavam sentadas apenas criaturas místicas como javalis, garças, sapos e macacos. Todos eles vestindo túnicas esverdeadas e com amuletos ao redor. No segundo, estavam sentados outros animais como louva-deuses e cobras. Todos do tamanho de um humano. Porém, o terceiro andar não havia nenhum ser sentado.
    O grupo andou até o interior do salão e lá foi possível avistarem Asura sentado em uma almofada do segundo andar. Asura novinho em folha. Usando vestimentas novas e limpas e seus ferimentos estavam tratados. Porém, ainda não haviam cicatrizado. Estava com as pernas cruzadas e este com algumas cartas de baralho na mão olhando fixamente para elas. Como se estivesse tentando desvendar algum segredo ou enigma.
    - Ei! Asura! – Chamou Akane levantando a mão para Asura vê-la.
    Asura olhou para o lado e viu no primeiro andar Akane e os escolhidos. Asura guardou as cartas no bolso e acenou para o grupo.
    - Vocês e sentem perto de Asura! – Falou Akane deixando o grupo e se dirigindo a uma almofada do primeiro andar. – Eu tenho que ficar aqui!
    O grupo concordou com a cabeça e assim desceu até onde Asura estava. Yoroi se sentou ao lado direito de Asura. Ao seu lado se sentou Kageyama. Ao lado deste Kaneko, e ao lado deste Shiro. Muramasa se sentou ao lado de Shiro, e ao seu lado Yoshino e depois Aika. Haru se sentou do lado esquerdo de Asura e ao seu lado Ayasaki.
    -Ei, falando nisso... – Falou Haru. – Onde esta Kensuke?
    Asura simplesmente apontou com o dedo para uma porta no primeiro andar. Em frente a ela estava Kensuke. Kensuke estava curado e conseguia ficar em pé perfeitamente. Kensuke também estava usando um kimono rosa como os outros. Ele avistou o grupo e andou até eles. Ao se aproximar se desceu para o segundo andar e se sentou ao lado de Ayasaki.
    - Como esta se sentindo? – Perguntou Haru.
    - Bem! Nunca estive melhor! Os médicos daqui são bem eficientes! – Respondeu Kensuke sacando seu isqueiro e o acendendo. Depois o apagou e sorriu.
    - Isso é bom! – Comentou Ayasaki sorrindo.
    Haru notou a expressão séria de Asura. Este estava sentando com o rosto atrás das mãos que estavam juntas apoiando a cabeça em uma forma de pensador. Asura estava olhando fixamente para a esfera de cristal no centro do salão.
    Ao longo do tempo, outros seres entravam por outras portas no salão. Havia até alguns que chegavam por meio de um teleporte de fumaça avermelhada e azulada. Entre eles estavam alguns homens com armaduras, animais místicos e outros. Os escolhidos estavam em silencio, olhando cada ser que entrava no salão. Logo, um homem vestindo um casaco agasalho, com um manteau preto sobre os ombros entrou no salão por uma das portas acompanhado de um sapo de kimono. O homem tinha cabelos bem pretos e longos que estavam amarrados por um rabo de cavalo que descia até metade de suas costas. Seus olhos eram pretos e sem vida, e ele tinha algumas rugas e aparentava ser bem velho. Também tinha olheiras é claro. O homem se separou do sapo que o acompanhava e se sentou em uma almofada do segundo andar do outro lado. Ficando assim de frente a Asura. Yoroi o olhou com curiosidade e logo foi perguntando:
    -Ei, velhote! Quem é aquele “cara-pálida”? – Yoroi fez um gesto com a cabeça para Asura saber a quem ele se referia. Mas não era necessário: Asura o conhecia muito bem.
    - Aquele é Suiro! Serial Suiro! Ele é um dos professores de magia do forte! – Respondeu Asura seriamente. – Já vou avisando, ele não é nem um pouco agradável de conversar ou discutir! E é um sujeito de temperamento muito curto e perigoso!
    Yoroi engoliu em seco e olhou para o primeiro andar.
    - E aquele ali? – Yoroi apontou para um sujeito de armadura. Era um rapaz com cerca de 30 anos. Ele era alto e tinha um cabelo loiro espetado para cima. Seus olhos eram de um verde brilhante e havia uma cicatriz em forma de cruz em sua bochecha esquerda. A armadura que usará era bem diferente: O material era muito limpo e reluzente, e em cada ombreira havia a cabeça de um lobo esculpida na armadura. As botas eram bem incrementadas com pontas nas laterais. Ele usava uma capa cinza esverdeada da mesma cor que a armadura. Ele também usava um cinturão de correntes com uma espada muito grande pendurada do lado esquerdo de seu corpo.
    -Aquele é Lars Sapphire. – Afirmou Asura. – Um dos sete guardiões de Dragon Wall e cavaleiro oficial de Skyla!
    - Ele deve ser importante! – Comentou Yoroi.
    Lars andou até sentar em uma das almofadas roxas do primeiro andar.
    O local foi se enchendo, e Elise entrou junto com Ponta por uma das portas. Ponta foi se sentar direto em uma grande almofada vermelha estufada que estava junto com as roxas no primeiro andar. Certamente era uma almofada “VIP” para ele. Ao seu lado direito estava Akane que já havia se sentado, e ao seu lado esquerdo se sentou Elise. Logo, o local se encheu de animais místicos. Todos os lugares ficaram ocupados, menos os do terceiro andar.
    Todos ficaram conversando entre si por um tempo até que uma porta que ainda não havia sido aberta se abriu. Esta estava do outro lado da sala, bem de frente ao campo de visão de Ponta. Dela, saíram dois seres peculiares: Massas cinzentas e transparentes sem membro nenhum vestindo kimonos laranjas com bordas roxas saíram silenciosamente da porta azul e ficaram encostadas na parede. Cada uma de um lado. O material que as formava era peculiar: Uma massa liquida e sólida que possibilitava ver atrás dela. Esses seres tinham um selo no meio da cara escrito em japonês “Servo”, e usavam na cabeça um chapéu de formatura preto com a corda jogada para frente no meio da cara.
    - O que são? – Perguntou Kageyama em um tom baixo.
    - Não sabemos! -Respondeu Asura que por incrível que pareça, ouviu a pergunta de Kageyama. Com sua resposta os escolhidos e o próprio Kageyama ouviram. – O Dragão Branco os classifica como seres místicos sem alma, nem sentimentos ou memória. Porém, nós os chamamos pelo nome que carregam: Servos!
    Os dois servos ficaram parados por um tempo ao lado da porta, e logo, outros seis servos saíram em fileira lentamente e se separaram em frente à porta. Três de cada lado um de frente para o outro. Depois deles, passos foram ouvidos e então, um velho pequeno saiu da porta azul. O velho via andando lentamente em passos curtos com o apoio de uma bengala. Ele tinha a pele bronzeada e enrugada. Seus dois olhos estavam fechados e não havia mais cabelo algum em sua cabeça. O velho vestia uma túnica branca e leve com um par de chinelos de madeira. Em suas costas, era possível perceber pequenas asas de vidro espectral pontudas.
    O velho começou a apertar o paço e os Servos o acompanharam. Os dois que ficaram ao lado da porta também seguiram o velho em fila e a porta se fechou sozinha. Ele desceu uma escada que levava do primeiro andar até a almofada verde no centro do salão. Os servos desceram a escada atrás do velho e se dirigiram para os seus lugares: Os acentos do terceiro andar. Após todos os lugares se ocuparem, o velho se sentou com cautela em frente à esfera de cristal e suspirou. Após todos estarem presentes, o lugar ficou escuro como se as tochas tivessem apagado e quatro tochas azuis foram acendidas nas laterais do salão iluminando tudo.
    Ponta se levantou e observou a todos. Depois, anunciou:
    - Que comece a reunião! – Ponta se sentou.
    Nesse instante, um sapo no primeiro andar se levantou e perguntou:
    General Ponta, qual o assunto desta reunião?
    - Estamos aqui reunidos para falar do nosso futuro! Para falar sobre Darach.
    O ambiente começou a ficar agitado. Muitos dos presentes locais começaram a cochichar entre si. Ponta se levantou e o sapo se sentou.
    -Meus caros amigos! – Falou Ponta. – Se passaram 24 anos desde que o reinado de Darach surgiu! 24 escondidos nesta reserva para nos protegermos dos Akumas e dos inimigos nativos em Chaos Ville! – Ponta hesitou em continuar. – 24 anos... Esperando pelos escolhidos! Porém, esta espera acabou! Os escolhidos estão aqui! Eles vieram!
    O ambiente se agitou e muitos começaram a conversar entre si.
    - Quem são? – Perguntou uma garça se levantando.
    - Elise! – Falou Ponta. Elise se tocou de que deveria falar o nome dos escolhidos para o publico. Elise se levantou, pegou uma prancheta de dentro de seu jaleco e começou a citar os nomes:
    - Os escolhidos atendem pelos nomes: Yoshino Kawawa; Minami Aika; Muramasa Hyogo; Yoroi Kamikaze; Kaneko Hikori; Kageyama The Trista; Shiro; Haru Kyoro; Kasai Kensuke e Daisuke Ayasaki! - Elise permaneceu de pé após citar os nomes.
    Após a citação dos nomes, um sapo se levantou e dirigiu uma pergunta a Ponta:
    - Senhor! Agora que os escolhidos chegaram, o que exatamente pretende fazer?
    O ambiente ficou em silencio e Ponta fez um gesto para o velho no centro do salão. O velho obedeceu e colocou as suas mãos na esfera de cristal. A esfera começou a brilhar em uma luz verde e dentro dela surgiu uma luz vermelha. Todos se sentaram para observar com clareza o que estava havendo.
    -O que esta havendo? – Perguntou Haru.
    -Ele esta prevendo o futuro! – Respondeu Asura.
    As luzes começaram a ficar cada vez mais fortes e então elas simplesmente sumiram. O velho ficou um bom tempo parado em frete a esfera de cristal com as mãos estendidas sobre as laterais dela. O velho tirou as mãos da esfera, se levantou e começou a falar:
    - Darach já sabe que os escolhidos chegaram! Ele mesmo mandou vir buscá-los! Porém, alguma magia atrapalhou os seus planos e os escolhidos vieram parar em nossa reserva! Nesse instante, Darach planeja diversas técnicas e estratégias para nos derrotar e exterminar os escolhidos! Cabe a nós treiná-los para que cumpram com a tarefa de derrotar Darach! – O velho terminou o discurso e se sentou.
    - Mas o que ira acontecer se os escolhidos recusarem cumprir a sua missão? – Perguntou Lars sem se levantar.
    - Eles morrem! – Respondeu o velho. – Não importa quem! Se um único dos escolhidos for contra a vontade do Dragão Branco este será capturado pela vontade de Darach e será morto!
    Nesse instante, Yoshino se levantou disposta a falar.
    - Eu sou Yoshino Kawawa! – Todos ficaram surpresos após Yoshino ter se levantado. – Eu gostaria de saber, quem é esse Dragão Branco? E o que ele tem haver conosco?
    - O Dragão Branco é o nosso deus! O protetor e auxiliador espiritual dos exorcistas! O Dragão Branco é o soberano total de Skyla, o criador de Skyla e Chaos Ville! Ao certo, Chaos Ville foi feita com o propósito de ser um local aonde almas amaldiçoadas vinham para ser julgadas, mas daí os Akumas surgiram! Os primeiros escolhidos tinham como tarefa exterminar os Akumas, mas um deles se desvirtuou e piorou a situação. – Respondeu Lars olhando para Yoshino e depois observando a todos.
    - Porém, porque estamos aqui? Porque nós? Por acaso foi o Dragão Branco quem nos escolheu? – Perguntou Yoshino.
    - Sim! O Dragão Branco é quem escolhe os escolhidos! Ele vê o coração de todos e analisa para ver se são dignos o suficiente de virem para Chaos Ville e derrotarem Darach!- Respondeu Lars.
    Yoshino se satisfez com a resposta de Lars e se sentou.
    - Eu gostaria de completar uma coisa! – Todos ouviram as palavras de Suiro e ficaram atentos para ouvi-las prosseguirem. – Como saberemos se, os escolhidos têm ou não, a capacidade de derrotar Darach?
    As palavras de Suiro saíram de sua boca friamente e lentamente. Ponta se levantou.
    - Nós iremos aplicar um teste em cada um deles para descobrirem de tem ou não a capacidade! Porém, eu creio que resultara com cada escolhido tendo uma habilidade diferente! – Respondeu Ponta. Suiro acenou com um gesto de cabeça.
    -Eu gostaria de saber... – Falou Asura. – Quando estávamos vindo para cá, fomos atacados por um grupo de Gatos do Norte ao comando de Darach! No momento, quando nos encontraram, eles nos queriam vivos! Porque se Darach os quer mortos?
    - Darach precisa de pelo menos um escolhido para derrotar a todos nós! – Respondeu o velho. – Com um escolhido em mãos, Darach pode usá-lo como uma arma e derrotar os outros escolhidos!
    - Pois bem! – Exclamou Ponta. – É chegado à hora de decidir o final! – Ponta andou para frente e ficou na visão de todos. – Quem concorda com a idéia de treinar os escolhidos para ver como eles nos ajudaram contra Darach?
    Todos levantaram a mão em um gesto de concordância. Suiro levantou a sua bem de leve, em um gesto de quem “quase” não aprovou. Os próprios escolhidos levantaram as mãos. Alguns por vontade própria outros por falta de opção. Somente os Servos e o velho no centro do salão não levantaram as mãos.
    - Mestre Shinta, você concorda? – Perguntou Ponta olhando para o velho.
    - Sim! – Shinta não fez mais nada, apenas respondeu que sim.
    - POIS BEM! – Exclamou Ponta em um tom de voz grave e forte. – A partir de hoje, os escolhidos serão treinados para o combate contra Darach!
    Todos os presentes bateram palmas para o resultado da reunião. Logo, as tochas azuis apagaram e as varias laranjas se ascenderam. Os presentes na reunião começaram a se levantar e a irem embora. Shinta subiu as escadas acompanhado dos Servos. Eles subiram em silencio e então entraram na porta azul.
    Os escolhidos seguiram Asura que os levou até o encontro de Akane e Ponta.
    - Nós iremos lhes proteger! – Garantiu Ponta. – Porém também pedimos a sua proteção! Espero que cumpram com o destino!
    Os escolhidos ficaram sérios e acenaram que sim com a cabeça.
    - Certo! – Falou Akane. – Venham comigo, irei levá-los até o refeitório!
    Akane andou até a mesma porta vermelha pela qual vieram e os escolhidos a seguiram. Asura ficou junto com Ponta no salão.
    ~
    Estava escuro e frio. Não era possível ver nada na escuridão do calabouço da grande prisão Iron Gate. Em uma das celas, um sujeito estava sentado com as pernas estendidas. Este sujeito usava uma calça agasalho toda rasgada. Sua camisa era uma camisa social verde, e sobre ela ele usava um casaco marrom com argola. O casaco estava desabotoado e seus sapatos tinham uma curva na ponta. Ele estava estendido no chão de uma das celas daquela prisão subterrânea. A sua cela era de pedra, sem cama nem nada. Apenas ocos e algemas caídas por ai. Sua face estava escondida pelas sombras.
    Passos foram ouvidos, e uma figura se aproximou da cela do sujeito. Era a mulher que estava com o boneco de madeira e o espadachim antes. Ela parou em frente à cela e esperou que o sujeito preso respondesse alguma coisa.
    - Quem é? – Perguntou o Sujeito.
    - Esta na hora! Os escolhidos voltaram! E Darach lhe deu uma nova missão! – Falou a mulher seriamente. O capuz de sua roupa lhe cobria o rosto.
    - O que eu tenho que fazer? – Perguntou o sujeito estendendo a mão para apanhar um rato ao seu lado.
    - Matar os escolhidos! – Respondeu a mulher na maior frieza.

    Continua...
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    Mensagem por sasukekunn 13/11/2011, 13:16

    WOW MTU BOM LAVI \O/
    eu quero saber qual é minha skill T~T
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    Mensagem por Lavi-kun 13/11/2011, 20:06

    MUAHUAHUAHUAHA!

    Vc tera de esperar sasuke... Se bem que... Se der, no próximo capítulo vc tera a sua Skill!
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    Mensagem por sasukekunn 13/11/2011, 20:43

    WEEE
    *-*
    EU QUERO MATAR 1 COELHO POSSO?
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    Mensagem por Lavi-kun 13/11/2011, 20:46

    Que coelho?O.O

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    Mensagem por sasukekunn 13/11/2011, 21:33

    o coelho medico :3
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    Mensagem por Son-kunn 18/11/2011, 00:35

    não mate eles , Eles

    Salvaram o meu Perso Fic - Otakus Brasil in the Continental Subspace - Página 2 3821407814

    *acende isqueiro * *apaga isqueiro*
    *acende de novo* *deicha apagar sozin*
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    Mensagem por Lavi-kun 18/11/2011, 12:48

    Sasuke, o seu perso não vai matar nenhum coelho! =/
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    Mensagem por Lavi-kun 19/11/2011, 20:59

    Novo capítulo saindo:


    Capítulo 5

    Lembranças tristes!


    Ao chegarem ao refeitório, todos se depararam com uma larga tradicional sala de almoço japonesa. Havia uma longa mesa de madeira o centro, com cinco almofadas rochas em cada lado. Sob ela, havia diversos pratos de comida. Entre eles, badejas com sushi, sashimi, temaki, bolinhos de arroz, pernas de polvo e Dangos. No centro da mesa havia uma grande bandeja com um grande salmão assado em cima. Nas pontas da mesa, na frente de cada uma, havia uma chapa com pedaços de carne prontos para serem assados. Na frente de cada assento havia uma tigela preta com bordas vermelhas. Ao lado esquerdo da tigela três sashis com molho shoyo, e ao lado esquerdo uma segunda tigela maior; branca, com bordas azuis, e dentro dela, Ramen. Os escolhidos logo ficaram deslumbrados com aquele banquete enorme e entraram na correria. Cada um se sentou em um acento diferente: Em um dos lados da mesa, estava Kaneko, Kageyama, Yoshino, Aika e Muramasa. Do outro lado, estava Yoroi, Shiro, Haru, Ayasaki e Kensuke. Akane sentou na cabeceira que estava em frente a uma geladeira branca, grande e limpa.
    Todos começaram a se servir e a comer da forma que quisessem. Yoroi avançava feito um “Goku” ou um “Ruffy” da vida sobre a comida. Kaneko não se mostrava com fome então comia devagar. O restante ia na fé. Porém, para a surpresa de todos, Shiro comeu em menos de dois minutos, todos os Dangos da mesa.
    - Poxa, isto está muito bom! – Falou Haru colocando seis sashimis direto na boca.
    - Tudo para vocês escolhidos! – Falou Akane sorrindo. – Vocês são a nossa salvação, por isso devem ser tratados bem!
    Enquanto comiam a vontade, Asura entrou pela porta pela qual todos haviam entrado. Este, ao olhar para Yoroi comendo feito um troglodita, pulou e em um salto infringiu uma voadora em Yoroi.
    - APRENDIZ IDIOTA! COMA DIREITO! – Gritou Asura.
    Yoroi voou e se afundou em um armário que estava atrás de si. Todos ficaram congelados e sem ação ao verem a “bronca”. Akane, porém riu suavemente.
    -Asura, não seja groso! – Falou Akane. – Ele esta apenas matando a fome!
    - Ao menos coma com classe! – Resmungou Yoroi.
    - Velho idiota! – Reclamou Yoroi em gemidos.
    - Ei, Asura! – Chamou Shiro se levantando. – Eu posso saber que tipo de treinamento iremos receber? Digo como iremos saber quais serão nossas habilidades?
    - VERDADE! – Exclamou Haru se levantando. – Eu também quero saber quais serão os meus poderes!
    - Vocês são muito crianças! – Falou Yoshino com uma risada de desprezo. – Querendo saber que super poderes irão receber... Parecem crianças do jardim de infância brincando de super- herói!
    - Mas bem que você gostaria de ter um poder forte e assustado não é Yoshino? Só para se divertir! – Exclamou Muramasa sorrindo de olhos fechados. Yoshino ficou vermelha e brava.
    -Cale a boca idiota! – Gritou Yoshino chutando Muramasa e em seguida o pisoteando.
    - Ei, calma ai! – Falou Asura. – Acalmem os nervos! Primeiro de tudo, os poderes virão com o tempo! Leva tempo até vocês desenvolverem suas habilidades!
    - É possível que não tenhamos nenhum poder? – Perguntou Aika levantando a mão.
    - Depende! – Asura puxou uma cadeira que estava encostada perto da geladeira e se sentou, cruzou as pernas e então voltou a falar: - Todos os escolhidos recebem uma habilidade quando vem para Chaos Ville ou para Skyla! Porém, caso um escolhido tenha se familiarizado com uma arma em especifico, ou tenha alguma relação com um Akuma, esse escolhido não receberá poderes!
    Ayasaki ficou mudo e com os olhos cheios de arrependimento. Ele sabia que não poderia ter poderes já que tem um Akuma dentro de si. Alias, o seu Akuma poderia despertar e assim atacar os seus amigos. Fazendo isso, Ayasaki perderia a confiança deles.
    Asura apontou para Aika:
    – Você, por exemplo, Aika! Creio que este tridente a escolheu assim como você o escolheu!
    - Sério? – Perguntou Aika olhando para o seu tridente encostado na parede atrás de si.
    - Porém não se chateie! – Falou Akane. – Este não é um tridente normal! Uma arma normal teria se partido ao ter contato com a lamina da minha espada quando eu os ataque ainda hoje! Ele deve conter algum poder especial que o deixe resistente e leve. Por isso, eu irei lhe treinar como uma usuária de armas!
    Aika acenou que sim com a cabeça seriamente em um gesto de concordância com o que Akane fez e quase esboçou um leve sorriso.
    - “Usuária de armas”? – Repetiu Haru. – O que isso significa?
    - Cada escolhido recebe um poder em especial! Dependendo do poder, o escolhido pode ser um Feiticeiro, também conhecido como “usuário de magia”; Um Artesão, também conhecido “usuário de armas”; um Sensitivo; um Domador ou “usuário de bestas” e também um Herdeiro Yin Yang! – Respondeu Akane.
    - E o que cada uma dessas classes faz? – Perguntou Kageyama curioso deixando de comer para se interagir na conversa.
    - Os Feiticeiros utilizam magias! Poderes místicos que podem variar dos elementos da natureza: fogo, água, terra, vento, natureza e trovão há magia celestial. Que consiste em poderes místicos do outro mundo. Os Artesãos dominam as armas! Cada Artesão, ao receber uma arma da qual a aceite, faz um pacto com ela e assim depende dela para lutar! Sem ela, o Artesão não é capaz de entrar em combate! Os Sensitivos servem como um “radar”! Eles podem localizar inimigos a quilômetros de distancia só de sentirem a sua Aura! Os Domadores criam pactos com seres de outro mundo e os invocam para combate! Dependem de suas feras para lutarem! Porém, um Domador só domina o sue monstro se o monstro mostrar lealdade ao Domador! Para isso, é necessário ter os requisitos adequados que o monstro invocado exigir! E por ultimo... – Asura hesitou em continuar. – Tem os Herdeiros de Yin e Yang! Herdeiros da vontade do Dragão Branco que lutam com o propósito de nunca recuarem e jamais desistirem! O poder que lhes é concebido depende do Herdeiro! Porém, eu nunca vi um Herdeiro Yin e Yang, então não sei bem dos detalhes!
    - Normalmente, entre os dez escolhidos, três ou quatro deles podem ser artesãos ou feiticeiros. Um é sensitivo, e os outros dois domadores! – Completou Akane.
    -Ei velhote, você é um Artesão não é? -Perguntou Yoroi.
    -Sim! – Respondeu Asura com um gesto afirmativo usando sua cabeça.
    - E os Herdeiros Yin e Yang? – Perguntou Kensuke.
    - Ninguém sabe! Nunca houve um desses! Mas eu sei que as chances são baixas! – Respondeu Asura.
    Aika que ouvia tudo com atenção, perguntou:
    - Esse tal Darach... – Aika hesitou em continuar. – O que ele é para ser tão forte assim?
    Asura e Akane misteriosamente ficaram em silencio com um olhar de arrependimento. Todos ficaram calados e Aika percebeu que não deveria ter tocado no assunto. Porém, aquele silencio foi quebrado por uma voz velha e atrevida:
    - Tudo!
    Asura, Yoroi, Haru, Ayasaki, Kensuke, Akane e Shiro se viraram para ver de onde veio a voz. O restante simplesmente olhou para cima. Todos viram uma raposa. Uma raposa de pé, vestindo um kimono verde com chamas laranja bordadas nele. A raposa tinha sua pelagem ligeiramente laranja bem clara. Devia ser pela idade já que ao julgar pelos olhos fechados, pela voz e pelo fato de estar sobre as duas patas traseiras apoiada em uma bengala de madeira era possível dizer que era uma raposa bem velha.
    - Mestre Kitsune! – Exclamou Akane ligeiramente surpresa. – O que faz ai em cima?
    - Estou de passagem! – Respondeu a raposa.
    - Quem? – Perguntou Haru.
    - Este é o Mestre Kitsune! Nosso sacerdote e conselheiro do Ponta! – Respondeu Akane.
    -Saudações! – Saudou mestre Kitsune levantando a mão direita que estava livre para dizer “oi” aos escolhidos.
    - Nossa, tem cada bicho estranho por aqui... – Comentou Kageyama.
    - Ei, velho! – Exclamou Yoroi enfim se levantando dos destroços da porta do armário e se colocando em frente a ele para ver a raposa. – O que você quis dizer com “tudo”?
    -Ah sim! Tudo! – Continuou Mestre Kitsune com um jeito de quem se esqueceu do que havia dito antes. – O jovem Darach é simplesmente “tudo”! Ele é todas as classificações que um escolhido poderia ser!
    - C-Como assim tudo? – Perguntou Muramasa se levantando após receber os chutes de Yoshino.
    - Ao inicio, Darach era um Feiticeiro! Porém, devido a um certo “incidente”, ele acabou adquirindo todas as classificações! – Respondeu Mestre Kitsune.
    - Que incidente? – Perguntou Aika curiosa.
    Agora, Kitsune ficou em silencio, imóvel, sem abrir os olhos apenas olhando para frente feito uma estatua. Yoroi quase perguntou se ele havia morrido, mas antes de sua pergunta fútil, Mestre Kitsune abriu lentamente os seus olhos e respondeu com uma voz sombria e fria.
    - Darach matou todos os seus amigos e lhes tomou os poderes! – Os olhos de Kitsune expressavam dor, sofrimento, ódio e arrependimento.
    Todos arregalaram os seus olhos e ficaram imóveis por um tempo. Até aqueles que estavam comendo pararam de comer. Asura simplesmente manteve seu olhar frio de arrependimento mirado para o chão e Akane colocou as mãos sobre as pernas e quase fechou os olhos ao ouvir as palavras de Mestre Kitsune. Era como se elas lhe tivessem atingido com a força de um torpedo e mirado bem em seu coração.
    - Como assim os matou? – Perguntou Kensuke surpreso e assustado.
    - Darach não teve piedade! Não teve dó! Ele fez isso para se tornar mais forte e invencível! – Falou Kitsune fechando os olhos. – Ele fez isso com todos os escolhidos!
    - Como assim todos? – Perguntou Yoroi. – O velhote ainda esta vivo! – Falou Yoroi apontando para Asura.
    -Eu irei lhes mostrar! – Kitsune deu um salto e caiu em pé no meio da mesa entre uma travessa de polvo e outra de temaki.
    Kitsune tirou de dentro de seu kimono, um pedaço de papel dobrado e começou a abri-lo. Os escolhidos se aproximaram do centro da mesa e se debruçarão para ver o que tinha no papel. Yoroi subiu na mesa e ficou sentado ao lado direito de Mestre Kitsune. Aika fez o mesmo só que sentou do lado esquerdo de Kitsune. Muramasa se debruçou sobre a mesa para ver o papel por trás do ombro esquerdo de Kitsune. Yoshino se apoiou no ombro deste para ver por cima. Kageyama passou por baixo de Yoshino e ficou olhando para o papel pelo lado de esquerdo de Kitsune do lado de fora da mesa. Haru e Ayasaki se debruçaram para ver pelo lado de Kitsune. Shiro e Kensuke viram de longe mesmo, em um bom ângulo e Kaneko subiu na mesa para ver por trás de Kitsune.
    Ao olharem, todos viram uma pintura bem realista. Porém, pelas bordas rasgadas e pelo papel um pouco amassado, já era de se afirmar que era uma pintura antiga também. Nela, estava pintada uma cena normal: Havia onze pessoas na pintura, distribuídas em duas fileiras. Na fileira da frente estavam seis pessoas, e em cima, outras cinco. Na primeira fileira, no canto esquerdo estava um jovem de jaleco branco, de cabelos azuis e usando óculos redondos de Nerd. O garoto estava sorrindo com as mãos juntas na frente do corpo. Devia estar constrangido pela pessoa ao seu lado: Uma jovem de cabelos ruivos amarrados em rabo de cavalo, pele branca, olhos verdes pintados ao redor das bordas com lápis preto. Ela sorria com os dentes a mostra e os o olho esquerdo fechado. Ela usava apenas um biquíni vermelho que cobria bem seus médios seios. Ela estava com a mão direita na cintura. Em seu pulso era possível ver um bracelete de ferro. Seu braço esquerdo estava apoiado no ombro de um garoto de cabelos loiros, pele clara e olhos azuis. Ele estava vestindo um casaco grosso azul com pelo artificial nas bordas das mangas. Seu braço direito estava ao redor da cintura da garota ao seu lado direito e o seu outro estava dentro do bolso do seu casaco. Ele sorria normalmente, e ao seu lado esquerdo estava uma garota loira de óculos usando uma camisa verde óculos. Ela se assemelhava muito a Elise e estava com as mãos atrás das costas olhando timidamente para o seu lado esquerdo na qual estava um garoto vestindo um casaco azul de exorcista. O garoto tinha cabelos marrons espetados e sorria vitoriosamente. Todos na primeira fileira aparentavam ter 15 anos exceto a garota loira e o garoto moreno que aparentavam ter 16. Na segunda fileira, no canto esquerdo da foto estava um garoto pequeno, com um gorro azul lhe achatando a cabeça e fazendo com que os seus cabelos loiros lhe cobrissem a visão. Ele esboçava um leve sorriso e usava um casaco verde bem largo para ele. Era possível ver em atrás dele duas espadas cruzadas presas por suportes de couro. Ao seu lado estava um homem grande, forte e robusto sorrindo confiante com seus olhos escuros bem abertos. Ele tinha longos cabelos pretos e espetados jogados para trás de sua cabeça. O homem estava com os braços cruzados e em cada pulso era possível ver um bracelete feito só de correntes. Ele usava uma camisa regata branca e uma calça de lutador profissional. Ao seu lado esquerdo estava uma garota de cabelos pretos presos por um rabo de cavalo espetado. A garota tinha a pele bem branca, os olhos vermelhos, e estava sorrindo levemente. Usava um vestido preto com bordados de rosas escuros. Usava luvas negras e suaves que iam até o seu cotovelo. Seus braços estavam estendidos para frente, e suas mãos estavam sobre o cabo de um machado. Ao seu lado esquerdo estava um garoto de cabelos vermelhos espetados e jogados para trás. Seus olhos eram prateados e ele apenas olhava com um olhar de ciúmes e ódio para o garoto loiro na primeira fileira. Ele usava um terno preto avermelhado e estava de braços cruzados. E por fim, ao seu lado esquerdo, se encontrava um sujeito de casaco preto. O sujeito tinha o porte físico de um adulto, porém usava uma mascara preta de madeira com furo no lugar dos olhos lhe cobrindo o rosto. Seus braços não estavam à amostra e não era possível ver seus olhos. Na frente da primeira fileira tinha um velho baixinho e careca vestindo uma túnica branca.
    -Esses são os antigos escolhidos? – Perguntou Yoshino.
    - Sim! São eles! – Respondeu Kitsune.
    - Ei velhote, esse garoto de cabelos marrons se parece com você! – Comentou Yoroi.
    Asura, sem sair da cadeira, levantou o rosto e respondeu com um sorriso:
    - SIM! Este sou eu quando tinha a sua idade!
    - E esta garota loira ao seu lado se parece com a senhorita Elise! – Comentou Ayasaki.
    - É porque é ele! – Afirmou Kitsune.
    - E quem são os outros? – Perguntou Muramasa.
    - Jin Hiro, Nami Hana, Kuwabara Uzumaki, Elise Yamanaka, Asura Bluefang, Toby, Ichiro, Tomoyo Aoi, Darach Nightmare e Tengo. – Conforme Kitsune falava os nomes, ele colocava o dedo indicador esquerdo sobre as imagens na pintura. – E é claro, este velho aqui na frente é o Mestre Shinta!
    - Ao julgar pelo olhar de inveja e ódio, este deve ser Darach! – Palpitou Aika olhando para o garoto de cabelos vermelhos na pintura.
    - Sim! – Respondeu Kitsune.
    - Então... Só houve dois sobreviventes? Entre os nove escolhidos só dois sobreviverem à fúria de Darach?! – Falou Yoroi em uma pergunta afirmativa.
    - Três! – Corrigiu Asura. Yoroi e os outros olharam para Asura com curiosidade. – O grandão ai na pintura, Ichiro, também sobreviveu!
    - “Ichiro “... – Repetiu Shiro. Logo, Shiro notou de que o homem na foto se parecia muito com um familiar seu. Shiro arregalou os olhos e pareceu ter notado ou descoberto algo. – Por acaso esse homem não seria...
    -Sim! – Confirmou Asura antes mesmo de Shiro completar a pergunta. – Ele é o seu avo! – Asura sorriu confiante.
    -Meu avo foi um dos escolhidos que combateram os Akumas e Darach?! E nunca me disse isso?! – Indagou Shiro. – Por quê?
    - Os escolhidos sobreviventes tiveram que prometer de nunca falar sobre Chaos Ville, Skyla, Akumas, ou seja, lá o que for para ninguém! Não importa quem seja! – Respondeu Asura seriamente.
    Shiro fechou os punhos e ficou mudo. Logo, Asura sorriu novamente e riu.
    - Porém, você deveria é se orgulhar dele! Seu avo foi o homem mais corajoso e justo que eu conheci em toda a minha vida! Ele lutou ao meu lado até o fim de tudo! Porém, é uma pena que tenha falecido!
    - Meu avo realmente foi incrível! – Comentou Shiro.
    - Porém, chega de lembrar do passado! – Exclamou Kitsune guardando a pintura novamente dentro de seu kimono. – Isso já foi! Agora temos que nos preocupar com o futuro de vocês!
    - Bem, acho que agora que já comera, estão prontos para dormir não é? – Falou Akane se levantando.
    - isso mesmo! Até mais para vocês!
    Sem mais nem menos, mestre Kitsune sumiu aos poucos até ficar invisível. Ninguém soube explicar o que ele fez.
    -O que foi isso? – Perguntou Kageyama olhando para o espaço vazio onde estava Mestre Kitsune.
    - Ele sumiu! – Respondeu Akane. – Deve ter ido se recolher!
    Haru começou a passar a mão no espaço vazio para ver se Mestre Kitsune simplesmente não via ficado invisível ou se camuflado.
    - Venham comigo, irei levá-los até os dormitórios! – Chamou Akane abrindo a porta pela qual haviam entrado.
    Os escolhidos a seguiram e Asura permaneceu sentado na cadeira da sala de almoço. O grupo andou por um corredor até subirem uma escada que os levava ao segundo andar. O andar onde certamente ficavam os dormitórios. Ao subirem as escadas, se depararam com uma varanda. Akane disse que o segundo andar era o menor de todos, pois era o andar dos dormitórios dos escolhidos. O grupo andou pela varando e viu que ela circulava de uma forma quadrada a porta dos quartos. Akane abriu a porta do primeiro quarto, e todos viram o ambiente por dentro: Era um quarto de madeira, com um tapete verde cobrindo quase todo o piso do quarto. Encostado em cada canto do quarto havia um colchão fino com um cobertor e um travesseiro branco sobre. Entre as camas havia um lampião para iluminar o ambiente e nas paredes havia quadros retratando mares, rios, florestas e montanhas. Enquanto andavam olhando para a lua brilhante e para a estrutura dos dormitórios, Akane ia falando sobre a construção de Dragon Wall até que decidiu parar no meio do caminho para lhes dar um aviso:
    - Como vocês viram, só há cinco dormitórios! Por isso, vocês terão que dormir em duplas!
    Os escolhidos se separaram pela varando para inspecionarem os quartos e decidirem onde ficariam e com quem. No primeiro quarto, perto da escada, Haru e Ayasaki dormiriam. No segundo ficaria Yoroi e Kensuke. No terceiro quarto após a curva que dividia o segundo do terceiro ficaria Kageyama e Kaneko. No quarto ficaria Shiro e Muramasa, e no ultimo Yoshino e Aika que exigiram privacidade por estarem a sós em um grupo de homens. Yoroi havia perguntado a Akane onde ela ficaria, mas esta diste que seu quarto não era naquele andar. As duplas entraram em seus quartos, se deitaram nos colchões, apagaram os lampiões e então dormiram.
    No dia seguinte, Yoroi acordou e se levantou. Suas roupas estavam misteriosamente limpas e penduradas em um cabide perto da porta junto com as de Kensuke. Yoroi saiu do quarto com cautela para não acordar Kensuke e quando saiu encontrou Shiro. Ambos se cumprimentaram e logo depois ouviram sons de ferro se batendo em outro ferro. Yoroi e Shiro procuraram ouvir melhor para saberem de onde vinha o som e então saíram andando pela varanda. Ao chegarem perto do quarto das garotas, viram uma porta no fim do corredor. Eles abriram a porta e viram uma escada que levava a uma grande descida escura. Yoroi e Shiro desceram a escada e quando chegaram ao final viram um novo caminho para a esquerda. Eles andaram e perceberam que o chão estava ficando petrificado e o som de metal se chocando mais fortes. Foi possível também ouvir gritos de esforço. Os dois andaram reto até que chegaram a um espaço grande: E estavam na arquibancada. Ao olharam para a direita viram uma arena grande onde Aika estava enfrentando Akane. Perceberam que Kaneko estava assistindo a luta de braços cruzados encostado à parede e atrás do corrimão da arquibancada. Não era bem uma arquibancada sofisticada: Era um simples corredor de pedra esculpida que ao chegar ao final tinha uma descida para a arena de batalha que não tinha nada de chique também.
    -ARGH! Você acorda sempre cedo assim? – Perguntou Yoroi bravo para Kaneko.
    -Eu não durmo muito! – Respondeu Kaneko observando fixamente a luta das duas.
    - Porque estão lutando? – Perguntou Shiro.
    - Akane esta treinando Aika! – Respondeu Kaneko. – Ela quer ensiná-la a arte das armas como uma artesã! Ela já havia mencionado isso ontem!
    -Neste caso vamos ver o resto da luta! – Exclamou Yoroi se debruçando no corrimão da arquibancada. Shiro ficou ao seu lado, mas sem se debruçar.
    Akane e Aika estavam em posição de batalha. Uma de frente para a outra, divididas por um espaço de dois metros. Aika segurava seu tridente com as duas mãos de forma defensiva. Ela bufava de cansaço e suava. Akane por outro lado, segurava com a mão direita sua espada e estava tranqüila. Pouco cansada. Aika não perdeu tempo e avançou para cima da mestra. Aika tentou atacar com o tridente por cima, mas Akane desviou em uma cambalhota para o lado esquerdo e se levantou rapidamente dando uma rasteira em Aika. Aika pulou na hora, mas Akane a surpreendeu com um chute na barriga. Aika foi jogada para trás, mas caiu em pé. Akane avançou para acertar Aika com a lateral de sua espada pelo lado direito. Aika bloqueou o golpe deixando o tridente em pé. Aika aproveitou que Akane foi parada e saltou no ar para chutar Akane. Porém, sua oponente era rápida demais e conseguiu abaixar. No que abaixou, Aika pisou em terra e Akane se posicionou atrás dela para atingi-la com um chute nas costas. Aika, porém deu um 360 para atingir Akane com uma cotovelada. Akane deve que se defender com a mão esquerda, e aproveitou essa chance para torcer o braço de Aika e colocá-lo atrás das costas da própria.
    -GWAH! – Gritou de dor Aika.
    - Nunca deixe um oponente dominar o seu braço! Sem ele, você não conseguira dominar um tridente! – Exclamou Akane forçando mais o dobramento.
    Aika sentiu tanta dor que largou o tridente e o deixou cair. Nesse instante, Akane largou o braço de Aika e esta caiu ajoelhada segurando o braço esquerdo dolorido.
    - Muito bom para uma novata! – Elogiou Akane estendendo a mão direita para Aika.
    - Obrigada mestre! – Agradeceu Aika segurando a mão de Akane e se levantando.
    - Descanse! Você se esforçou bem! – Falou Akane dando as costas a Aika e andando na direção da escada que levava a arquibancada.
    Aika apanhou o seu tridente no chão e andou atrás de Akane. Ao chegarem às arquibancadas, Yoroi e Kensuke se dirigiram as duas para cumprimentá-las.
    - Vocês foram muito bem! – Elogiou Shiro.
    - Em especial você Aika! Continue dando o seu melhor! – Aconselhou Yoroi.
    Aika arregalou os olhos e ficou vermelha. Depois olhou para o lado esquerdo para disfarçar os elogios que recebeu.
    - Que bom que estão acordados! – Falou Akane. – As jaulas vão começar logo!
    - Aulas? – Perguntou Yoroi.
    - Sim! Antes de combaterem Akumas, vocês devem fazer os testes para ver que classes vocês irão ser!
    - NÃÃÃÃO! -Gritou Yoroi batendo a cabeça múltiplas vezes na parede. – EU ODEIO AULA!
    -Calma! São só testes! – Tranqüilizou Shiro.
    - Bem, melhor irem logo! Vocês ainda têm que tomar o café e depois devem se dirigir para a sala 12! – Exclamou Akane. – Aika! Você pode ir junto se quiser ver a aula deles também!
    -Certo! – Concordou Aika.
    -O refeitório é na mesma sala de antes! – Concluiu Akane.
    -Certo! – Exclamaram Yoroi e Shiro juntos.
    Estes se viraram e andaram em direção a saída da arquibancada logo atrás de Kaneko que já Havaí ido após ouvir a conversa deles. Aika os seguiu para ir ao refeitório e depois assistir a aula de seleção.
    Ao chegarem ao refeitório, Shiro abriu a porta e todos viram o restante dos escolhidos comendo. Havia pratos com torradas, ovos, bacons, panquecas, jarras de suco de laranja, de morango e leite. Havia também outros ingredientes como manteiga, açúcar e caramelo. Todos estavam sentados nos mesmos assentos de antes. Só mudava as ações: Kageyama estava agradecendo pela comida no momento, Haru e Ayasaki contavam piadas entre si enquanto comiam. Kensuke estava dormindo com a cara em cima da mesa e Muramasa estava dando comida na boquinha de Yoshino como um bom namorado.
    -Ei!Vocês chegaram! Onde estavam? – Perguntou Haru notando a presença dos recém-chegados.
    Nesse instante, Yoshino que estava de costas para os que acabaram de chegar, deu um tapa na mão esquerda de Muramasa (a qual segurava um garfo com ovos mexidos) e depois o empurrou. Muramasa caiu no chão de costas e Yoshino tentou disfarçar.
    -MURAMASA! O que pensa que esta fazendo? – Rosno Yoshino fingindo ser inocente.
    - Ah... – Yoroi ficou mudo ao ver a cena. – Bom dia! – Falou sem jeito.
    - SEUS CRETINOS! – Grito Muramasa pulando em cima de Shiro e Yoroi e os derrubando no chão. – Vocês machucaram a Aika!
    Yoshino começou a pisotear Yoroi e Shiro pensando que o motivo de Aika estar suada e cansada é pelo fato de que os dois a haviam maltratado recentemente. Ao certo Yoshino tentou pegar Kaneko, mas este desviou do avanço selvagem dela.
    - EI! QUAL É SUA? – Perguntou Yoroi tentando segurar os pés de Yoshino.
    -Calma ai! – Exclamou Shiro tentando fazer o mesmo que Yoroi.
    -Cretinos! Irei lhes pisotear até a morte! – Rosnou Yoshino.
    -Yoshino! Calma! Eles não fizeram nada comigo! Estou assim por causa do treino que tive com a Akane-Senpai! – Falou Aika tentando acalmar Yoshino.
    -Que? – Yoshino parou e se tranqüilizou. – Sério? – Perguntou.
    - É isso mesmo! – Rosnou Yoroi se levantando. – Ai! Tsc! Sua gorila!
    - O QUE? – Indagou Yoshino furiosa.
    Yoshino avançou em cima de Yoroi e começou a pisoteá-lo novamente. Desta vez, Yoroi conseguiu dar uma rasteira em Yoshino. Yoroi se levantou para chutar Yoshino, mas Muramasa se levantou e o segurou por trás. Yoshino se levantou para acertar Yoroi com um soco, mas este abaixou a cabeça e Yoshino acabou atingindo Muramasa. Os três caíram no chão logo começaram a rolar no chão tentando decidir que iria sair invicto daquele rolo.
    - O que devemos fazer? – Perguntou Aika.
    -Deixá-los lá seria a melhor opção! – Respondeu Kaneko.
    Por sorte, Asura estava andando pelo corredor, e ao ver a situação parou os três na base do soco mesmo. Depois de calá-los e encher Yoroi de pancada por ele ter se metido em uma briga com os companheiros (ainda mais com uma garota), Asura continuou a andar pelo corredor.
    Durante o café, todos comiam em harmonia. Haru e Ayasaki contavam piadas junto com Yoroi que conhecia uma grande variedade de piadas. Kaneko e Kageyama conversavam em paz enquanto Shiro comia feito um doido todas as panquecas com caramelo. Yoshino conversava com Aika sobre o treino que teve de manhã e Muramasa escutava a conversa de perto. Já Kensuke... Bem, este continuava dormindo sobre a mesa.
    Depois do café, todos se encontravam na sala 12 onde lá teriam um teste especial para verem que classe iriam receber ou coisa do tipo. O lugar era grande. O piso era de madeira e as paredes estavam pintadas de verde com bordas vermelhas nas esculturas de macaco que sustentavam o teto da sala. O espaço era satisfatório. Sobre o piso de madeira havia cadeiras e mesas de madeiras. Como em uma sala de aula. Havia cerca de vinte e estavam bem organizadas em cinco fileiras com quatro cadeiras cada. Mais para frente da primeira fileira, havia dois degraus que levavam a uma plataforma onde nela havia uma mesa grande de professor, e atrás, um quadro negro. Mas negro mesmo. As bordas eram pretas e o próprio quadro também. Nele, havia varias formulas avançadas de matemáticas e químicas escritas nele com giz branco. Os escolhidos estavam sentados nas cadeiras, esperando alguém chegar. Logo, uma porta misteriosa se abriu no canto esquerdo da sala. Dela, saiu Suiro. Suiro fechou a porta e depois começou andar tranquilamente e seriamente pelo salão até chegar à plataforma onde ficava a mesa de professor. Ele se posicionou atrás dela, juntou as mãos atrás do corpo e então falou com uma voz séria e lenta.
    - Eu sou Serial Suiro! – Todos prestaram atenção. – Não sou um professor que irá lhes ensinar magia ou coisa do tipo! Apesar... – Suiro se virou lentamente para o quadro e prosseguiu a falar. – De que eu sei magia! Poderia ensiná-los, mas não é por isso que estou aqui! – Suiro se virou novamente para os escolhidos. – Creio que Asura já deve ter lhes dito sobre as cinco classes que cada escolhido tem o direito de ser! Estou certo?
    -Sim! – Respondeu Yoroi.
    -Bois bem... – Suiro saiu de trás da mesa e andou até a frente dela. – Um ou obviamente dois de vocês irão se tornar um domador! Porém, eu preciso saber qual!
    - O que pretende fazer? – Perguntou Haru levantando a mão.
    -Calado! – Ordenou Suiro com uma voz lenta e severa. – Eu só quero que saibam que, os domadores, dependem de suas bestas para lutar! Sem elas, eles não lutam! Sem ela... Eles não podem enfrentar Akumas e muito menos Darach! – Suiro andou para fora das escadas, se agachou, apanhou um giz no chão e começou a desenhar no chão de madeira. – Os domadores devem ser sempre leais as suas bestas! Assim como elas devem ser ao domador! Porém, uma besta só é leal a um domador, se este tiver os requerimentos necessários para isso! Entre eles, amor, sinceridade, coragem, determinação, ódio, e até... Sangue de assassino! – Suiro olhou para Yoshino e esta sorriu para ele com um sorriso satisfatório. – As bestas são criaturas de outra dimensão! Não existem em Chaos Ville e nem em Skyla! Para invocá-las, é necessário ter ao seu alcance o “Circulo da Mãe Natureza”! Um círculo que os possibilita invocar seres de outro mundo! – Suiro se levantou e então todos virão que ele havia desenhado um circulo com símbolos complexos dentro dele. – Observem!
    Suiro se posicionou de frente para o circulo, tirou uma faca de prata de dentro do bolso direito de seu casaco e com ela abriu um corte em sua mão direita. O sangue transbordou pela sua mão e pingou no meio do circulo até deixar uma densa mancha visível. Suiro então estendeu seus dois braços sobre o circulo e os cruzou um sobre o outro. Depois pronunciou com calma e seriedade as seguintes palavras que mais pareciam passagens de um ritual:
    -Eu sou aquele que abre o portão entre o mundo das bestas e dos humanos! Passe pelo portão dos mortos e reviva para me servir! Eu o invoco das pirâmides do outro mundo: Arkmenhá!
    Uma luz azul brilhante saiu de dentro do chão e iluminou a sala. Os escolhidos surpresos se levantaram de sua cadeira e observaram com animo e curiosidade. A luz foi ficando mais intensa e um ser começou a surgir de dentro do circulo. Ele tinha a aparência de um humano, mas a luz ofuscava a visão de todos. Quando enfim a luz piscou mais forte e segou a todos, ela sumiu suavemente e o ambiente voltou a sua luminosidade normal. Foi então que todos viram a criatura invocada: Era uma múmia. Porém, uma múmia mais personalizada. Ela era alta e robusta, tendo cerca de 2 metros. Seus punhos estavam enfaixados com faixas brancas, grossas e manchados de sangue. Na região dos olhos, havia uma abertura entre as faixas. Possibilitando ver dois olhos cor de rosa brilhante e fosforescente. Algumas faixas saltavam para fora do corpo totalmente enfaixado. Nos braços, nas pernas e na barriga, havia escaravelhos de ouro bem presos e firmes.
    - NOSSA! – Suspirou Yoroi. – Que bicho é esse?
    - Este é Arkmenhá! Um Ex-faraó que morreu e foi transformado em uma múmia demônio! – Respondeu Suiro.
    - E o que exatamente ele faz? – Perguntou Muramasa.
    - Tudo o que ordenar! – Respondeu Suiro. – Porém, há uma pequena desvantagem em ser um domador! – Falou Suiro calmamente e lentamente. - Não importa o quanto a sua besta seja forte... Ela some no momento em que o circulo for apagado! – Suiro passou o pé esquerdo por cima de contorno do circulo e o arrastou.
    Em seguida, Arkmenhá desapareceu em fumaça.
    - Muito maneiro! – Suspirou Haru.
    - Não vou muito com a idéia de ser um Domador! – Comentou Yoroi cruzando os braços e fazendo uma cara duvidosa. – Eu não curto muito depender de bestas ou mascotes para lutar!
    - Também acho! – Comentou Muramasa.
    - Que seja! – Exclamou Suiro colocando uma luva preta sobre a sua mão ferida. – O meu objetivo é treinar aqueles que irão virar um Domador! – Falou Suiro severamente. – Para fazer este teste, todos aqueles que já tem uma classe definida deve ficar sentado! O restante eu peço que se aproxime!
    Os escolhidos se levantaram de suas cadeiras e foram até ao redor do circulo que Suiro havia desenhado no chão. Aika era a única que já tinha uma classe formada. Por isso permaneceu sentada tranquilamente em sua cadeira. Porém, Yoroi, Muramasa, Kaneko e Ayasaki permaneceram sentados.
    - Vocês ai! – Suiro apontou para os escolhidos sentados ainda. – Porque não vem?
    - Eu não quero ser um domador! – Respondeu Yoroi emburrado.
    - Eu também não! – Concordou Muramasa.
    -Eu não treinei as artes de assassino a minha vida inteira para depender de uma besta! – Falou Kaneko friamente.
    Suiro os analisou bem, e logo então decidiu dirigir sua palavra a Ayasaki que estava meio triste sentado em sua cadeira.
    - E você? – Perguntou lentamente Suiro para Ayasaki.
    -AH? – Ayasaki acordou para o mundo real. – Ah... Eu... Eu... Também não quero ser um... Domador..! – Ayasaki sabia que por ter um demônio dentro de si, jamais iria poder ter uma classe. E sabia que se alguém soubesse da verdade... Coisas ruins poderiam acontecer.
    - Certo... – Suiro concordou com palavras lentas e logo voltou o seu olhar para Yoshino, Haru, Kageyama, Kensuke e Shiro ao seu redor. – O que eu quero que vocês façam é o seguinte... – Suiro tirou de dentro de seu casaco o giz que usou para desenhar o circulo no chão e arrumou a borda apagada do desenho. Depois se levantou e voltou seu olhar novamente para os escolhidos ao seu redor. – Vocês devem tentar invocar uma besta! Então devem fazer o mesmo processo que eu fiz para o ritual de invocação! A diferença é que... – Suiro começou a falar mais lentamente: - Para vocês que ainda não tem uma besta fixa, vocês devem mudar a sua frase de invocação?
    -Como? – Perguntou Haru.
    - Vocês devem falar a primeira parte da frase que usei para convocar a minha besta normalmente! Em seguida, devem mudar o portão dependendo da besta que querem invocar! Só! – Respondeu Suiro.
    -Mas e a terceira frase? – Perguntou Shiro.
    -Esta é só quando se faz o “contrato”! – Respondeu Suiro. – Agora... - Suiro apanhou levantou a sua adaga de prata e a estendeu para que algum dos escolhidos a apanha-se. – Tentem!
    Todos ficaram em silencio e hesitaram, mas logo Haru decidiu ser o primeiro. Haru apanhou com cautela a adaga de prata com sua mão esquerda da mão de Suiro e colocou a lamina sobre a palma da sua mão direita. Haru tremeu por um momento, mas logo passou lentamente a adaga sobre a sua mão e abriu um corte nela.
    -GH! – Gritou de dor.
    Haru virou a palma da mão direita para baixo e deixou o sangue escorrer. O sangue caiu em seis gotas que se esparramaram e formaram uma poça. Haru rapidamente virou a mão para cima. Todos notaram que o sangue que Suiro havia derramado antes sumiu, e logo pensaram que era por causa da invocação. E então voltaram a prestar atenção em Haru. Haru colocou os seus dois braços estendidos sobre o circulo e cruzou um sobre o outro. Sua expressão ficou séria e Haru fechou os olhos. E então, ele começou a falar:
    - Eu sou aquele que abre o portão entre o mundo das bestas e dos humanos! Passe pelo portão dos guerreiros e lute para me servir!
    Todos esperaram que algo fosse acontecer, mas tudo ficou quieto e sem ação. Somente o sangue que Haru havia derrubado no círculo desaparece. Haru abriu os olhos e esperou algum sinal. Mas nada. Suiro o fitava seriamente e os outros olhavam disfarçadamente. Somente Yoshino que perdeu a paciência, apanhou a adaga de prata do chão e tomou atitude.
    -Você não leva jeito para isso! Veja como se faz! – Falou Yoshino esnobando Haru.
    Yoshino passou rapidamente a lamina da adaga na palma da mão direita e deixou dez gotas de sangue pingar dentro do circulo. Depois, largou a faca no chão, e colocou os dois braços estendidos e cruzados sobre o circulo.
    -Eu sou aquela que abre o portão entre o mundo das bestas e dos humanos! Passe pelo portão dos morcegos e sacie sua cede para me servir!
    O circulo brilhou em uma luz azul bem forte. E a luz se expandiu. Todos ficaram cegos e surpresos ao verem o fenômeno. Todos haviam coberto seus olhos com os braços exceto Suiro (deve ser pelo costume de invocar tantos bichos varias vezes). A luz azul cegou a todos por um momento e logo então sumiu de repente. Foi então que todos abriram os olhos e viram o que havia aparecido: Era um garoto pálido, de uma pele bem branca cinzenta. Ele deveria ter cerca de 1, 45 de altura e 12 anos de idade. Seus caninos afiados estavam para fora de sua boca apesar de ela estar fechada. Seus cabelos eram bem pretos e escuros. Eram longos e espetados e desciam até metade das suas costas. Ele tinha uma franja no olho direito e seu olho esquerdo, exposto, era de um vermelho bem forte. Ele usava uma túnica preta, rasgada e surrada. Seus braços e suas pernas estavam algemados separadamente e ele estava descalço.
    -O que é isso? – Perguntou Shiro.
    - Então temos uma domadora! – Afirmou Suiro seriamente e lentamente. – E parece que a sua besta é um vampiro! Foi uma boa escolha senhorita Kawawa.
    Yoshino olhou de lado para Suiro e sorriu malignamente. Depois voltou seu olhar para o pequeno vampiro a sua frente.
    -A luz queima! – Exclamou o jovem vampiro com uma voz rouca e pura. – Quem me invocou? – Perguntou o jovem vampiro olhando com desconfiança para todos a sua volta.
    - Fui eu! – Respondeu Yoshino severamente.
    O jovem vampiro se virou e deu de cara com uma garota alta, de cabelos ruivos e usando roupas apertadas. Ao vê-la, ele logo se animou.
    - Você? – Ele perguntou. – Hm... – Ele fez.
    -O que foi? – Perguntou Yoshino. – Eu o invoquei! Sou sua mestra! Deve me obedecer! – Ordenou Yoshino não gostando nem um pouco do olhar malicioso do pequeno vampiro.
    - Posso saber quem é você? – Perguntou o pequeno vampiro.
    - Sou Yoshino Kawawa! – Respondeu Yoshino com desgosto.
    - Você parece uma boa domadora para mim! – Comentou o pequeno vampiro. – E você não é nada má hein?
    - O QUE? – Muramasa ouviu de longe o que o vampiro disse e saltou de sua cadeira para cima do pequeno vampiro.
    Muramasa correu pela sala, e ao chegar até o circulo, empurrou Haru e Shiro abrindo espaço para si mesmo, se dirigiu ao pequeno vampiro, o agarrou pela gola de sua túnica e o levantou no ar.
    -Com quem você pensa que esta falando? – Rosnou Muramasa. – Ela é minha namorada seu safado!
    -Ei! Muramasa! Cuidado com ele! Ele é agora o meu servo! – Resmungou Yoshino.
    - Você não é meu mestre! Portanto não tem o mínimo direito de tocar em mim ou dirigir a sua palavra a mim sem a permissão da minha mestra! – Falou o pequeno vampiro olhando sonolentamente para Muramasa.
    -E você se chama de vampiro? É só uma criança! Eu poderia acabar com você aqui mesmo! – Falou Muramasa encarando o pequeno vampiro.
    -Não duvide de minha força! – Falou o pequeno vampiro. – Eu ainda sou um vampiro em treinamento! Porém sou bem forte!
    -BASTA! – Gritou Suiro seriamente.
    Muramasa congelou e soltou o vampiro que caiu em pé no chão. Muramasa recuou para trás e olhou com o ódio o pequeno ser que se dirigiu até Yoshino.
    - Yoshino Kawawa! – Falou o pequeno vampiro. – Eu esperei 60 anos para que alguém me invocasse e me usa-se como arma de combate! E agora eu vejo essa pessoa! Porém, para ser minha mestra, você deve atender aos meus requerimentos!
    -Que requerimentos? – Perguntou Yoshino.
    -São os requerimentos necessários que um domador deve ter para me invocar!Primeiro: você deve me invocar apenas em períodos de noite! Pois durante a noite, eu me fortaleço e não fico vulnerável aos poderes da luz! Segundo: Jamais carregue com você utensílios religiosos que possam exorcizar direto a alma de vampiros! Entre eles: Estacas de madeira, cruz de ferro, água benta e uma bíblia!
    -Posso garantir isso! – Afirmou Yoshino.
    -E tem mais! – Completou o pequeno vampiro. – Na minha presença, seus sentimentos devem ser sempre obscuros! Cercados pelo egoísmo e pela brutal vontade de matar! Pois isso irá me fortalecer!
    - Agora sim eu estou gostando! – Yoshino sorriu cruelmente.
    - E por fim... Você deverá me recompensar com sangue fresco e humano após todas as vezes que me usar para uma causa! – O estomago do pequeno vampiro roncou de fome. – Falando nisso... Estou com sede! Quero sangue!
    Yoshino tirou seu mini casaco e depois jogou os seus longos cabelos vermelho para trás do ombro e se agachou.
    -Aqui! Pode beber do meu! – Falou Yoshino lhe apontando para o seu pescoço.
    -Era o que eu esperava de você! –O pequeno vampiro sorriu se aproximou de Yoshino, e ao abrir a boca, seus dentes cresceram e outros novos afiados surgiram. E então, ele mordeu o pescoço de Yoshino com voracidade. Yoshino quase gritou de dor após a mordida, mas engoliu o grito e ficou séria.
    - Tsc! – Muramasa ficou com mais raiva ainda. Sua namorada estava sendo “assediada” ou “usada” por um mero vampiro em treinamento.
    O pequeno vampiro bebeu até onde quis e depois parou. Ele largou Yoshino e seus dentes voltaram ao normal. Depois passou a língua entre os lábios e esboçou um sorrido de satisfeito. Yoshino ainda agachada colocou os dedos de sua mão sobre o seu ombro direito para verificar a marca da mordida, porém, se surpreendeu ao perceber que não havia nem um arranhão se quer ali.
    - Uma besta invocada não pode ferir seu mestre! – Falou o pequeno vampiro ao perceber que Yoshino ia questionar sobre sua ferida não visível.
    - Qual o seu nome? – Perguntou Yoshino se levantando.
    -Devibat! – Respondeu o pequeno vampiro.
    - A partir de agora você deverá mostrar lealdade para mim! – Ordenou Yoshino se agachando novamente para apanhar seu casaco.
    - Certo! - Afirmou Devibat.
    -Dispensado! – Falou Yoshino.
    Devibat sorriu suavemente e então sumiu em uma explosão de fumaça. Todos ao redor do circulo começaram a tossir, mas depois pararam quando a fumaça flutuante sumiu. Yoshino deu um passo para trás e fez uma pose de vencedora.
    -Mas alguém quer tentar? – Perguntou Suiro olhando para os demais ao redor do circulo.
    Shiro fez que “não” com a cabeça. Kaneko deu um passo para trás em sinal de desistência e Kageyama decidiu tentar. Este fez o mesmo que todos os outros, porém, pronunciou palavras diferentes. Mas, para a sua decepção, não conseguiu invocar nada que nem Haru. Então, ficou claro que só Yoshino poderia ser uma domadora.
    -Bois bem... – Falou Suiro. – Como só temos um domador aqui então... Estão todos dispensados!
    Depois do teste, todos saíram pela porta central. Yoshino estava se gabando com Aika que ela era a única que tinha a capacidade de ser uma domadora e que os outros restantes não eram grande coisa. Depois, acrescentou que ela e Aika eram os primeiros escolhidos a adquirirem suas classes. Aika concordou e apoiou à amiga. Porém, Muramasa não estava nem um pouco feliz em Yoshino ter escolhido ser mestra de uma criatura tão “mesquinha” como Devibat.
    Após saírem da sala 12, Akane se encontrou com todos e lhes perguntou como foi. Yoshino logo foi respondendo que foi a única domadora escolhida. Akane deu uma suave risada e convidou Aika para participar de uma sessão de treinamento com ela. Aika concordou. Depois avisou que os testes do dia haviam encerrado temporariamente, e que todos tinham o dia de folga para relaxarem e curtirem. E assim, Akane foi com Aika para a ala de treinamento.
    Yoshino e Muramasa decidiram passear pelo jardim do forte juntos, e assim terem um momento só deles. Yoroi sem opções quis conhecer melhor o lugar. Haru e Ayasaki pediram se poderiam ir junto e assim os três começaram a passear pelos corredores. Shiro decidiu procurar Asura para lhe fazer algumas perguntas. Kensuke e Kageyama estavam com fome, por isso então foram direto ao refeitório. Kaneko então decidiu ficar um tempo sozinho passeando pelos corredores do forte.
    Kaneko subiu para o terceiro andar. Ele andou calmamente por um longo corredor igual aos outros, porém, quando chegou ao final, se deparou com um caminho sem fim. Kaneko estava prestes a dar meia volta, mas então notou que havia uma porta estilo japonesa de madeira vermelha ao seu lado direito. A porta estava um pouco aberta, e como não havia ninguém por perto, Kaneko decidiu entrar. Ao entrar, ele deixou a porta do jeito que estava, e então se deparou com um largo corredor curto e diferente. Este, o chão era de uma madeira escura, e o as paredes também. O lugar estava iluminado pela luz que entrava através da porta pouco aberta. No lado esquerdo do corredor, havia quadros retratando cenas de guerras, pergaminhos em cima de pilares ou pendurados na parede. Armas como lanças, espadas, adagas, capacetes e escudos estavam em suportes na parede ou em cima de mesas ou pilares curtos. Do lado direito, havia outras armas como shurikens, kunays, espadas japonesas, malhas de ferro, cintos de couro, dardos, arcos e flechas e urnas. Kaneko ficou espantado ao ver tantas armas, e então se notou de que aquele era um arsenal de armas. Kaneko andou lentamente pelo lugar, observando as diversas armas locais, e então parou. Ele se deparou com uma coisa totalmente diferente. Uma armadura de combate. Não era uma armadura de proteção boa, mas parecia ser bem eficiente: Havia um conjunto de caneleiras de ferro prateado. Elas estavam presas a suportes de ferro na parede que as deixavam em pé e firmes. Abaixo delas estava uma proteção de ferro que parecia servir para contornar e proteger sapatos e botas. Na parte da frente destas proteções, havia duas laminas grande e curvas. Esses, também em suportes de ferro presos a parede. Também tinha protetores de ferro prateado para os braços. Esses protetores protegiam apenas nas partes superiores do braço. Também pendurados a suportes na parede. Havia também ombreiras de ferro prateado, e abaixo a elas uma proteção para o peitoral em forma de costelas pontudas. Também pendurados por suportes. E por fim, havia um cinto de ferro com rosto de caveira. Este estava suavemente preso a parede. Ambos os acessórios estavam separados. Mas, separados de uma forma que demonstrasse a posição de cada um no corpo de um ser humano. Kaneko ficou deslumbrado ao ver aqueles equipamentos e ficou de frente para a armadura. Tudo era de um metal claro, prateado e limpo. O que mais surpreendeu Kaneko foi que, um pouco abaixo do protetor de braço esquerdo, havia um longo katar grosso, pesado, e afiado. Ele era escuro, e tinha as bordas brancas. No seu meio, havia uma barra para o usuário segurar. Suas bordas tinham pontas afiadas para golpes externos e ele estava muito limpo e brilhante. Kaneko ficou ali, olhando para aquele armamento todo, com a intenção de tocá-lo.
    ~
    Do lado de fora do forte, estava um dia perfeito. Os pássaros cantavam e o sol brilhava. No portão de entrada do forte, um guarda usando uma armadura de cavaleiro cinza e um pouco arranhada segurando uma lança fazia uma ronda na frente dos muros. Sem se distanciar do forte, ele andava de uma ponta até a outra do muro, apenas monitorando se não havia ninguém desconhecido por perto. Ao chegar à ponta direita do muro do forte, ele pensou ter ouvido alguma coisa. Ele parou e olhou para o longo caminho de terra seca que levava até o portal vermelho. Depois, olhou para a sua esquerda. Na direção da continuidade do muro do forte. Não havia nada também. Ele olhou para cima, na sua frente. Havia uma arvore de folhas alaranjadas como as outras. Ele a observou bem e não viu nada. Depois se virou para voltar a sua ronda normal. Porém, após se virar, alguma coisa pulou de cima da arvore que estava atrás dele e o derrubou no chão fazendo-o soltar a sua lança. O guarda mal levantou o rosto ou tentou reagir e logo se deu como morto. O seu sangue saia por baixo de seu corpo e uma poça de sangue se formou ao redor do seu corpo estendido no chão.
    O ser que estava em cima dele se levantou saindo de cima dele e tirando ao mesmo tempo, suas unhas afiadas que atravessaram as costas e a armadura do guarda em forma de flecha. O sujeito era o cara que estava na prisão antes. Agora, sua calça era uma calça de luta grossa e de couro marrom. Ele mantinha os sapatos de bobo da corte amarelo com uma curta curva na ponta. Mantinha também sua camisa social verde bagunçada com uma gravata mal amarrada e sobre ambos um casaco marrom de argola desabotoado. Seu rosto estava visível: Seus olhos eram de um verde escuro, e seu cabelo também. Seu cabelo era um pouco curto, espetado e jogado para trás. Atrás de sua cabeça, havia uma longa trança fina de seu cabelo que descia até as suas costas. Suas unhas eram pontudas e pintadas de um azul bem escuro. Sua expressão facial era de alguém cansado e entediado, pois seus olhos eram caídos e ele tinha olheiras. Deveria ter cerca de 16 anos de idade. O sujeito levantou a sua mão esquerda com as unhas sujas de sangue e lambeu o sangue nelas. Depois, esboçou um sorriso maligno, mas triste e então falou:
    -Hora de matar alguns escolhidos!

    Continua...
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    Mensagem por sasukekunn 20/11/2011, 16:50

    WOWWWWW
    eu quero minha armadura *o*
    e quero mata o wesl *o*
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    Mensagem por Son-kunn 20/11/2011, 20:09

    aaaaaaaa, tomara que meu Perso , ganhe duas habilidades,
    Fogo, e armas, ai ele vai ter uma espada de fogo, ou controlar fogo na mão Fic - Otakus Brasil in the Continental Subspace - Página 2 3607451784
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    Mensagem por Nika 4/12/2011, 07:25

    Cadê a fic? >.<

    para não ç_ç eu tava gostando >:
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    Mensagem por Lavi-kun 10/12/2011, 18:49


    Capítulo 6

    Amaymon


    Aika e Akane treinavam arduamente. Aika queria ficar mais forte e adquiri habilidades com sua foice. Ambas estavam lutando no telhado do forte. No telhado do 3° andar, havia um espaço amplo e grande, perfeito para um campo de batalha ou treinamento. Aika já estava pifando, porém ainda conseguia ficar de pé. Esta correu em direção a Akane e tentou acertá-la com um chute. Akane segurou a perna esquerda de Aika e a deixou imóvel. Aika aproveitou a chance e tentou chutar a lateral esquerda de Akane levantando sua perna direita, porém Akane soltou sua espada e bloqueou com o braço a perna direita de Aika. Aika aproveitou a chance e levantou seu tridente no ar para atingir Akane. Esta percebeu o contra-ataque da aluna e a soltou. Akane foi jogada por si mesma para trás e antes de tocar no solo apanhou sua espada com a mão esquerda. Aika fincou o tridente no chão e bufou de raiva.
    - Ainda não está bom! – Comentou Akane. – Mais uma vez!
    Aika se recompoz, tirou o tridente do chão e partiu mais uma vez para o ataque.
    Yoroi, Haru e Ayasaki conversavam tranquilamente enquanto andavam pelos corredores da construção. Eles estavam calmos e relaxados demais, porém, no meio do caminho, Ayasaki parou de andar, e ficou imóvel olhando para o nada. Yoroi e Haru prosseguiram, mas logo notaram que Ayasaki havia parado. Eles se viraram estranhando a situação e notaram que Ayasaki estava tenso.
    -Estranho... – Comentou Ayasaki.
    -O que foi? Por que parou? – Perguntou Haru.
    - Eu sinto... Uma presença diferente... Uma energia diferente! – Respondeu Ayasaki.
    -“Energia”? – Perguntou Yoroi. – O que quer dizer com isso?
    -Eu não sei... Só sei que... Eu sinto! – Ayasaki não piscava. Só tremia.
    Do lado de fora do forte, o sujeito estranho e perigoso que acabará de matar um guarda de aproximou da portaria de entrada do forte e ficou de frente para a placa de madeira com a escrita em japonês “entrada”. Ele examinou o forte de longe de cima par abaixo e toda a sua estrutura.
    -Hmm... – Comentou o sujeito. -Vejo que eles têm um sistema de arquitetura bem interessante!
    Quando ele estendeu a mão esquerda para frente para poder tocar na placa branca, sua mão foi barrada por um campo de força azul que lhe deu um choque fortíssimo.
    -GWAH! – Gritou.
    Ele olhou para a mão esquerda que apresentava queimaduras. Ele a examinou com desprezo e então voltou seu olhar de ódio para o forte.
    -Parece que eles colocaram uma espécie de barreira contra Akumas e demônios! – Comentou. – É uma boa barreira! Mas não é forte o suficiente para me segurar!
    Ele fechou o punho da mão esquerda, se afastou um pouco da placa, jogou a mão para trás e então socou o campo de força camuflado. O campo de força segurou o seu ataque e, mas o sujeito continuou a pressioná-lo. O campo de força logo começou a trincar e então... Quebrou por completo.
    Pequenos fragmentos de energia começaram a cair de toda parte e o sujeito logo soltou uma curta risada de vitória. Ele lentamente caminhou para dentro do jardim do templo até ficar a 3 meros de distancia da porta da frente do templo. Quando ia prosseguir, uma flecha o atingiu no ombro direito e ele cambaleou para trás. Sem gritar de dor ou coisa do tipo, ele simplesmente segurou com a mão esquerda a flecha e a quebrou. Depois, olhou com um olhar frio e assassino para o telhado do 2° andar. Viu então um soldado. Um homem usando uma armadura de cavaleiro cinza e arranhada como a do outro que acabará de matar. Este segurava uma besta.
    -Cerquem o intruso! – Ordenou o cavaleiro.
    Nesse instante, cinco soldados saíram dos arredores do forte e correram para formar um circulo ao redor do sujeito. Todos os soldados tinham a armadura igual: cinzenta e arranhada. Eles fitavam o sujeito com ódio e vontade de atacar.
    -Hm... Suponho que não me deixaram passar não é? – Perguntou o sujeito.
    -Nos diga quem é você invasor! E de onde veio? – Perguntou o soldado líder recarregando a sua besta e a mirando no sujeito.
    -... Chamo-me Amaymon! O príncipe do inferno! – Respondeu o Amaymon sem hesitar e com um olhar mais inocente.
    - QUE? – Indagou o soldado líder. – O príncipe do inferno Amaymon... Herdeiro das terras de Chaos Ville?! O que faz aqui? – Perguntou.
    - Não é da conta de vocês meros soldados!
    -Como ousa? – Rugiu o soldado líder ainda tremendo. – Não de mole para ele! Matem-no!
    O soldado líder disparou outra fecha e esta Amaymon a segurou com a mão esquerda bem a tempo. Os outros soldados correram com suas lanças apontadas para Amaymon e suas espadas desbanhadas.
    - Eu fiquei preso por 24 anos! – Comentou Amaymon. – Sacrifícios como vocês certamente irão me fazer me desenferrujar.
    Yoshino e Muramasa andavam calmamente pelo jardim do forte. Ambos estavam de mãos dadas, conversando sobre tudo o que aconteceu desde que chegaram a Chaos Ville. Yoshino falava que não via à hora de ir embora, e Muramasa tentava acalmá-la e lhe pedir para ter paciência. Yoshino parou se virou e ficou de frente para Muramasa.
    -Ei, o que acha de fugirmos daqui? – Perguntou Yoshino.
    - Fugir?Como assim? – Perguntou Muramasa com um ar de quem não entendeu até que ponto Yoshino queria chegar.
    -Sim!Quanto mais rápido matarmos Darach, mais rápido sairemos deste mundo de fantasias da Alice! – Falou Yoshino.
    -Bem... Nós não temos poder o suficiente para isso... –Falou Muramasa.
    -Esqueceu que eu tenho o Devibat? – Perguntou Yoshino com um olhar fofo e bravo.
    -Tsc! – Indagou Muramasa olhando para o lado com raiva.
    -O que foi? Esta com ciúmes dele é? – Perguntou Yoshino com um sorriso desafiador e malicioso. – Sabe que eu só tenho olhos para você!
    Muramasa voltou seu olhar para Yoshino e a agarrou pela cintura deixando-a grudada a seu corpo.
    -E eu só tenho olhos para você! – Falou Muramasa.
    Yoshino e Muramasa não perderam tempo, quase se beijaram naquele momento, mas um sino começou a tocar. O sino emitiu um som agudo e forte, e tocou quatro vezes. Estranhamente, os pássaros começaram a sobrevoar o forte em direção a entrada e um vento forte começou a soprar.
    -O que esta havendo? – Perguntou Yoshino se soltando de Muramasa.
    -Eu sinto que algo esta acontecendo na entrada... Melhor irmos ver! – Aconselhou Muramasa.
    Yoshino e Muramasa saíram correndo pelo jardim dos fundos, chegaram ao lateral esquerdo e viraram à direita. Após esse percurso, foram parar no jardim da porta da frente onde recentemente os soldados do forte e Amaymon estavam lutando. Do canto onde estavam surpresos, viram o maior massacre: Havia dez guardas caídos no chão mortos. Seus corpos formavam um circulo desorganizado, e bem no meio dele estava Amaymon de pé. Ele não tinha nenhum arranhão em seu corpo e estava levantando no ar o soldado líder. Amaymon o segurava pelo pescoço com sua mão direita ensangüentada. No chão ao seu redor, era possível ver manchas de sangue da batalha.
    -So... Corro... – Gemeu o soldado líder.
    No instante em que fechou a boca, sua cabeça explodiu e um chafariz de sangue jorrou. Amaymon deu um sorriso satisfatório e lambeu os lábios sujos de sangue. Depois, soltou o corpo morto e se virou para a porta da frente do forte.
    Nesse instante, a porta se abriu e dela, dois sapos grandes vestindo túnicas azuis com chapéus pontudos saíram. Eles ficaram paralisados de medo ao verem o massacre. Um deles quase voltou correndo, mas uma garça de kimono trombou com ele e o impediu de voltar. Da lateral direita do forte saíram vários seres místicos. Espantados ao verem a cena. Outros animais saíram pela porta da frente empurrando os sapos para fora do forte. Logo, a frente inteira do forte ficou barrada por animais com roupas que olhavam com medo para Amaymon. No segundo andar, muitos outros seres místicos se debruçaram na sacada para verem a cena de cima. Yoroi, Haru e Ayasaki apareceram na sacada e olharam com duvida o que estava acontecendo. Kensuke e Kageyama apareceram pelo lado direito do forte, junto com mais algumas criaturas místicas e animais de roupa.
    -Quem é aquele? – Perguntou um sapo a um javali.
    -Eu não sei! – Respondeu o Javali.
    -Amaymon! – Todos se viraram e do corredor da porta da frente, saiu Akane seguida de Aika. Ambas saíram de sua seção de treino e foram correndo ver o que estava acontecendo. Akane saiu do corredor e ficou em frente ao grupo de habitantes. Aika se colocou um pouco atrás de Akane, mas ao lado da mestra.
    -Eu á conheço? – Perguntou Amaymon com uma cara de duvida.
    -Não!Mas eu sei quem é você! -Respondeu Akane como se estivesse disposta a lutar. – O que quer aqui?
    - “Amaymon”? – Repetiu Haru curioso.
    -Ele é o príncipe de Chaos Ville! Foi o primeiro habitante racional deste mundo e é considerado o herdeiro destas terras!– Respondeu Yoroi fitando Amaymon. – Quando os primeiros escolhidos vieram para Chaos Ville, Amaymon protestou e tentou matá-los por estarem destruindo seus irmãos Akumas! Mas foi preso pelos exorcistas e monges em uma prisão secreta que impede a fuga de qualquer prisioneiro. Foi o que meu mestre disse!
    -Mas... Como ele escapou então? – Perguntou Ayasaki.
    -Não sei! – Respondeu Yoroi.
    -O que você quis dizer com “herdeiro”? – Perguntou Haru.
    -Amaymon acreditava que Chaos Ville pertencesse a um deus mais poderoso que o Dragão Branco!Ele pensou que quando esse deus morresse, ele seria o novo rei de Chaos Ville por ser o primeiro habitante dela! – Respondeu Yoroi.
    -O que você quer? – Perguntou Akane em um rosnado a Amaymon.
    -O que mais eu poderia querer... – Amaymon fechou os olhos e sorriu. – MINHAS TERRAS! Chaos Ville é minha por direito! Agora que o criador esta morto, essas terras são minhas por direito! – Amaymon se estressou e hesitou em atacar, mas ao invés disso fechou o punho direito e com o polegar esquerdo apontou para si mesmo.
    -Seu criador nunca existiu Amaymon! – Falou Akane desbanhando a espada e a apontando para Amaymon. – E essas terras jamais irão pertencer a você! Aliás, elas até já tem do...
    -Darach as prometeu para mim se eu cumprisse uma missão de extrema importância! – Rugiu Amaymon interrompendo Akane. – Matar os escolhidos! – Amaymon transmitiu a todos um olhar assassino.
    Akane hesitou em atacar e recuou um pouco tremendo. Ela voltou seu olhar para um sapo de túnica atrás de si.
    -Onde está Ponta? – Perguntou Akane estressada ao sapo.
    -P-Ponta-sama no momento saiu com Lars e o restante dos homens para uma busca na região! – Falou o sapo enquanto tremia de medo.
    -E Suiro e Asura? Traga-os aqui! – Gritou Akane.
    -E-Esta bem... – Falou o sapo se virando enquanto tremia.
    -Não! – Disse Amaymon seriamente. – Daqui ninguém sai até que me entreguem os escolhidos!
    -CALE-SE! – Akane sem hesitar correu em direção a Amaymon segurando com as duas mãos o cabo da espada a qual pressionava o seu peito.
    A lamina de sua espada estava bem na mira da barriga de Amaymon e Akane desferia um olhar de fúria e selvagem. Amaymon após notar o ato agressivo, posicionou seu pé direito para perto de seu pé esquerdo e depois o arrastou pelo chão.
    -Estilo da Terra! Pilar de Terra! – Falou Amaymon no instante em que arrastou o seu pé no solo.
    Após este ato, um pilar de terra saiu do chão e ficou á sua frente parado. Amaymon saltou no ar e deu um 360° chutando o pilar com o peito do seu pé esquerdo. O pilar voou em linha reta em direção a Akane.
    -AKANE! – Gritou Yoroi ao ver o perigo que iria atingir Akane.
    Akane, porém, notou o ataque do pilar e com um movimento rápido, abaixou a sua espada e virou a lamina dela para cima. Depois, parou em um deslize e quando o pilar ficou bem a sua frente, Akane fechou os olhos e tudo ao seu redor se congelou durante o seu ato.
    -Técnica do espadachim das flores! Aura protetora! Pétala cortante!
    Akane em um rápido movimento cortou ao meio de cima para baixo o pilar que estava quase sobre sua cabeça. Rosas claras e leves acompanharam o movimento de sua espada e após o golpe, flutuaram ao seu redor. O pilar se dividiu em dois e cada metade caiu de um lado de Akane levantando poeira e fazendo a terra tremer. Akane abriu os olhos e rapidamente, em um salto, correu até Amaymon e fincou sua espada na barriga do mesmo. A espada atravessou a barriga de Amaymon e saiu do outro lado de seu corpo. Sangue jorrou para trás deste e para as roupas suadas de Akane. Amaymon sentiu como se tivesse tido um ataque cardíaco e ficou simplesmente imóvel com uma cara de quem havia morrido.
    -Vá para o inferno demônio! – Falou Akane olhando de baixo Amaymon com um olhar de fúria.
    Todos ficaram impressionados e espantados com a atitude de Akane. Ayasaki por um instante sentiu um cala frio por ver o que Akane era capaz de fazer com “demônios”. Nesse instante ele se perguntou “imagina se ela descobre que eu tenho um Akuma dentro de mim! O que será que ela vai fazer comigo?”. Yoroi estava completamente enlouquecido e quase elogiou Akane em um grito, mas se conteve. Aika apenas arregalou os olhos e hesitou em liberar um suspiro de surpresa, mas se manteve calma. Yoshino olhou com pouco interesse a cena e quase chamou Amaymon de “idiota”. Muramasa também não se demonstrou muito surpreso. Kaneko, Haru e Kageyama suspiraram e arregalaram os olhos. Shiro cruzou os braços e soltou uma suave e curta risada. Os demais animais e seres locais ficaram espantados.
    Akane pressionou sua espada contra o corpo de Amaymon tentando derrubá-lo, mas para a sua surpresa, esse ainda continuava firme até que sua expressão mudou: Amaymon deu um sorriso maligno e Akane ficou espantada ao vê-lo vivo.
    - He,He... – Riu Amaymon. – Achou que isso iria me matar? Que piada! Kakakakakaka! – Riu Amaymon botando a sua língua para fora.
    -QUE? – Indagou Haru. – Ele ainda esta vivo?!
    -C-Como? – Gaguejou Yoroi.
    -Como ainda está vivo? – Perguntou Akane á Amaymon. – Esta espada foi forjada com o poder para matar qualquer Akuma ou demônio de nível superior!
    -Eu sou um demônio do mais alto nível! Uma ferida dessas não tem força o suficiente para me abater! – Falou Amaymon, agora mais sério e encarando Akane de cima.
    -Tsc! – Resmungou Akane.
    -Agora... – Amaymon hesitou em continuar a falar. – Eu irei matá-la protetora de Dragon Wall!
    Akane entrou em um desespero ao ouvir aquelas palavras vindo de um ser poderoso e assustador como Amaymon. Akane puxou sua espada rapidamente para fora do corpo de Amaymon e deu um salto para trás ficando a pouco mais de um metro de distancia do príncipe demônio. Ao ficar em segurança temporária Akane bufou e se acalmou. Porém, ao notar a ferida de Amaymon, não pode acreditar que este ainda estaria vivo.
    Sangue caia para fora do corpo de Amaymon, e lentamente, este colocou a mão direita sobre o grande ferimento em sua barriga e um fogo verde surgiu em sua mão inteira. Todos observavam a cena: O fogo ia cicatrizando o ferimento de Amaymon e o sangue ia parando de escorrer. Por incrível que parecesse, Amaymon não gritava e nem mostrava uma expressão de dor. Estava calmo e apenas olhava para seu ferimento.
    -Esse sujeito... – Falou Yoroi surpreso.
    Logo, o ferimento se cicatrizou e não havia mais sangue. O fogo se apagou e Amaymon deu uma boa olhada em si.
    -Olhe só o que fez! – Falou Amaymon. – Rasgou minha preciosa camisa!
    Akane notou que Amaymon se referia a esta e engoliu em seco. Depois se colocou em posição de combate mais uma veze e procurou manter a calma. Afinal, naquela ocasião, ela era a única que poderia proteger os escolhidos e o forte, então deveria segurar ao máximo Amaymon até Ponta e os outros voltarem.
    -Eu não irei perdoá-la por causa disso! – Rugiu Amaymon.
    Akane engoliu em seco e avançou mais uma vez. Ela tentou golpear Amaymon com um golpe da lamina de sua espada vindo por cima, mas Amaymon virou seu corpo para a esquerda e desviou do golpe de Akane. Akane quase cambaleou para frente, mas se manteve firme e tentou atingir com seu cotovelo direito o corpo de Amaymon. Este, sem ao menos olhar para Akane, segurou o seu braço com a mão esquerda e impediu o ataque. Akane teve que pensar rápido e levantou seu pé esquerdo para tentar chutar Amaymon por trás. Para a surpresa de todos, Akane conseguiu acertar Amaymon e fazê-lo perder o equilíbrio, cair para frente e de bônus soltar seu braço. Amaymon, porém se apoiou no joelho direito e ficou de cabeça baixa. Akane aproveitou essa chance e se colocou atrás de Amaymon para enfiar sua espada nas costas dele. Ela segurou sua espada pelo cabo com as duas mãos e a levantou sobre sua cabeça pronta para aplicar o golpe. Sua ação foi rápida, mas repentinamente, Amaymon se virou e em um rápido movimento para se levantar, agarrou Akane pelo pescoço com a mão esquerda. Akane não resistiu: Liberou um grito de engasgamento e soltou sua espada que caiu no chão atrás de si.
    -Droga! – Rosnou Yoroi quase pulando do 2° para salvar Akane.
    -Seu desgraçado... – Falo Akane com dificuldades olhando para Amaymon com ódio e desprezo.
    O príncipe do inferno não disse nada. Ele simplesmente levantou sua mão esquerda ao alcance do campo de visão de Akane e logo ela começou a pegar fogo. Sua mão ficou coberta por uma chama verde e brilhante, e nesse instante todos souberam que se não fizessem algo Akane poderia entrar em uma pior.
    -Solte-a! – Ordenou uma voz.
    Amaymon hesitou em prosseguir e virou seu rosto para a esquerda para assim ver quem havia lhe dado ordens. Seu olhar frio e confuso encontrou Aika parada a alguns metros atrás de si. Esta segurava o seu tridente que estava apoiado no chão pelo cabo. Aika mostrava um ar sério e determinado, porém, mesmo assim, Amaymon conseguiu analisar que no fundo Aika demonstrava desespero. Nem que fosse apenas 0,1% do que sentia naquela ocasião.
    -E você quem é? – Perguntou Amaymon imóvel.
    -Minami Aika! Uma dos 10 escolhidos! – Falou Aika sem gaguejar ou tremer.
    Amaymon arregalou os olhos nesse instante e viu que estava mais próximo do seu objetivo do que nunca. Ele então liberou um sorriso malicioso e maldoso e passou a língua entre os lábios. Depois, soltou Akane que caiu de joelhos no chão e com as mãos ao redor do pescoço começou a tossir por quase ter morrido sufocada. Akane quase levantou o rosto para ver Aika, mas Amaymon pisou em suas costas e Akane foi pressionada contra o chão sendo assim jogada e esmagada.
    -ARGH! – Gritou de dor Akane.
    -Akane-Senpai! – Exclamou Aika preocupada perdendo a pose de séria e concentrada.
    -Desgraçado... – Rosnou Yoroi.
    Um pouco de sangue escorreu pelos lábios de Akane e esta então apagou. Amaymon notou a derrota de sua oponente e então tirou o pé de cima desta. Ele deu alguns passos para frente e não parou de encarar Aika com curiosidade.
    -Fico feliz que pelo menos um dos escolhidos tenha tomado coragem o suficiente para vir me enfrentar! – Falou o príncipe do inferno. – Porém... Eu irei matá-la!E depois farei o mesmo com todos os outros!
    -Eu irei derrotá-lo pela Akane-Senpai! – Falou Aika levantando o tridente, o segurando com as duas mãos e o apontando para Amaymon. Aika liberou um olhar frio e determinado.
    -Eu posso ver... –Falou Amaymon. –Você não demonstra ameaça!
    -CALE-SE IDIOTA! – Rugiu Yoshino andando firme até ao lado de Aika.
    -E você quem é? – Perguntou Amaymon olhando para Yoshino com um ar interrogativo.
    -Sou uma dos escolhidos! Meu nome não interessa e eu não irei falar nada para você sua aberração escrota! – Rosnou Yoshino.
    -Para uma garota você é bem rude e deselegante! – Comentou Amaymon.
    Yoshino se colou ao lado esquerdo de Aika, ficando a um metro de distancia desta. Yoshino notou que muitos dos presentes locais falavam de sua atitude corajosa e talvez imprudente. Porém logo ignorou o fato e virou-se para Muramasa.
    -Ei!Muramasa! – Chamou Yoshino.
    -Que?
    -Venha nos ajudar!
    -Não seja idiota! Você não tem chances contra esse cara! – Falou Muramasa. – Nenhuma de vocês tem!
    -Estou nem ai se você vem ou não!Eu irei usar o Devibat para dar um ponto final nele!
    -Mas... Yoshino... – Falou Aika. – O seu servo disse que só pode ser invocado durante a noite! E ainda estamos sob a luz do dia!
    -Eu sei, mas que se dane! Em uma hora dessas ele deve atender ao meu chamado!
    Yoshino voltou a olhar para Amaymon e então ela e Aika trocaram olhares determinados. Yoshino pegou um giz que havia guardado entre os seios e o sutiã e começou a fazer o Circulo da Mãe Natureza. Não demorou muito, Yoshino foi ágil e rápida e logo quando terminou, jogou o giz no chão e se virou para Aika. Aika entendeu o que Yoshino queria e fez que “sim” com a cabeça. Depois estendeu a ponta de seu tridente para Yoshino que segurou uma das pontas com sua mão esquerda e fez força contra a sua mão direita para abrir um corte. O corte abriu e sangue começou a escorrer pela sua mão. Yoshino soltou o tridente, se virou e deixou o sangue cair dentro do circulo. Três gotas foram o necessário. Yoshino cruzou os braços estendidos sobre o circulo e então falou as palavras de invocação:
    -Eu sou aquela que abre o portão entre o mundo das bestas e dos humanos! Passe pelo portão dos morcegos e sacie sua cede para me servir!
    O circulo brilhou e todos ficaram surpresos ao verem a ação de Yoshino. Muitos dos presentes comentaram que estavam surpresos por Yoshino ser uma domadora. Logo depois do forte brilho azul que veio do circulo, um pequeno ser saiu de dentro dele. Era Devibat. Este olhou para o seu redor e depois colocou os braços sobre o rosto para se proteger da luz.
    -ARGH! A luz queima! – Reclamou Devibat.
    Devibat se virou para Yoshino e a viu em pé, olhando para frente.
    -Mestra!Porque fez isso? – Perguntou Devibat irritado.
    -Você deve lutar por mim esqueceu? – Perguntou Yoshino voltando seu olhar para Devibat.
    -Eu lhe disse que não era para me invocar de dia!Os meus poderes se enfraquecem!
    -Eu sei, mas a situação não é nada boa!
    -Por quê?
    Yoshino apontou para frente e seguiu a direção de seu dedo indicador direito. Devibat se virou e arregalou os olhos ao reconhecer a figura estranha e com ar assassino.
    -Ele é Amaymon?! – Exclamou Devibat surpreso.
    -Sim! E precisamos derrotá-lo imediatamente! Por isso precisamos de sua ajuda! – Falou Yoshino.
    -É uma boa causa... Agora sei por que me invocou agora... Esta bem vamos lutar!Mas eu irei precisar de um pouco do seu sangue se quiser que eu tenha forças para lutar!
    Yoshino olhou para Devibat com uma cara desconfiada.
    -Me deve isso! Invocou-me durante o dia! – Devibat demonstrou uma expressão estressada e mimada.
    -Esta bem! – Aceitou Yoshino.
    Yoshino se ajoelhou e estendeu seu braço direito para Devibat, depois, puxou a manga da blusa que usava por cima e deixou sua pele a amostra. Devibat o olhou e logo o abocanhou. Yoshino engoliu a dor e Devibat começou a chupar o seu sangue.
    -Uma artesã e uma domadora... –Falou Amaymon. – Não parecem fortes ao meu ponto de vista! E esse garoto morcego não me mostra ameaça! Ainda mais de dia! – Amaymon deitou sua cabeça sobre seu ombro direito e seu pescoço estralou. Depois a voltou a sua posição normal. – Porém... É melhor matá-las logo!
    Amaymon do nada deu um passo e começou a correr em direção a Yoshino e a Devibat. Yoshino notou que Amaymon queria acabar com ela e seu servo primeiro e quase puxou seu braço para fora da boca de Devibat, mas Aika correu em direção a Amaymon e avisou Yoshino:
    -Eu lhe dou cobertura!
    Amaymon viu que Aika iria Pará-lo e então decidiu focar seu ataque nela. Ele levantou seu braço esquerdo e fechou a mão em forma de flecha com a intenção de penetrar Aika com ela. Quando ambos se aproximaram, Amaymon atirou sua mão na direção do rosto de Aika, mas esta abaixou enquanto corria e conseguiu aplicar uma rasteira em Amaymon. Aika passou por de baixo de Amaymon deslizando e Amaymon caiu de cara no chão. Aika se levantou rapidamente e se preparou para golpear de costas Amaymon que acabará de se levantar com o cabo de seu tridente. Aika segurando seu tridente pelo cabo com a mão direita o jogou para trás, mas Amaymon o segurou com a mão direita. Aika aproveitou e soltou de seu tridente para se virar e ficar de frente ao oponente. Nesse instante, aplicou rapidamente um soco de direita em Amaymon. Amaymon cuspiu sangue e virou seu rosto para o seu lado direito, mas mesmo assim não saiu do lugar e não largou o tridente de Aika. Aika tentou acertá-lo mais uma vez só que desta vez, Amaymon segurou o soco de Aika com a mão esquerda. Aika se surpreendeu ao ver que o inimigo se defendeu de seu golpe sem ao menos ver por onde iria vir o ataque.
    -É realmente uma pena!- Falou Amaymon ainda com o rosto jogado para o lado. – Meus reflexos continuam fracos devido ao tempo sem me exercitar um pouco que eu passei na prisão!
    Aika tentou se soltar, mas Amaymon era forte e não a largava de jeito nenhum. Amaymon desferiu um olhar sério para Aika e virou seu rosto para frente a encarando.
    -Você é bonita! Eu poderia fazê-la a minha princesa!- Falou Amaymon com um olhar de duvida. – Mas não posso! São ordens de Darach.
    Por um instante Aika sentiu uma rajada de medo. Amaymon soltou o tridente de Aika e fechou o punho de sua mão direita com a intenção de golpeá-la. Porém, foi interrompido quando um vulto preto passou correndo pelo seu lado direito e ele sentiu uma dor rápida e temporária em seu braço direito. Amaymon não percebeu, e seu braço direito caiu no chão. Separado de seu corpo. Um jato de sangue jorrou de seu braço cortado e ele então soltou o punho de Aika que caiu sentada no chão. Amaymon ficou congelado olhando para o braço caído no chão.
    -Ei!Não faça isso com a amiga da mestra ou eu irei arrancar seu outro braço!
    Amaymon olhou para frente e viu Devibat com os braços cruzados. Seu olho vermelho brilhava intensamente e ele parecia fortemente determinado.
    -Você é um vampiro muito mau criado sabia? – Perguntou Amaymon calmo, como se não sentisse dor ou ódio nenhum.
    Amaymon se ajoelhou no chão e apanhou seu braço direito. Depois se levantou e o encaixou no lugar lentamente como se estivesse tentando encaixar uma peça na outra. Por incrível que pareça, seu braço realmente encaixou e um fogo verde circulou seu braço bem na região cortada. Todos observavam a cena com nojo ou medo. O fogo sumiu e por incrível que pareça o braço direito de Amaymon começou a mexer normalmente.
    -Vejo que prendeu bem! – Falou Amaymon olhando para o braço recém-encaixado.
    -Não importa! Eu ire matá-lo! – Falou Devibat em um pulo, correndo até Amaymon.
    -ACABE COM ELE DEVIBAT! – Gritou Yoshino como se estivesse vibrando.
    Devibat corria feito um raio, e sem Amaymon ao menos vê-lo, ele já estava parado a sua frente. Devibat fechou os punhos e começou a socar rapidamente a barriga de Amaymon. Bem em cima do ferimento. Amaymon então sentiu dor e reagiu. Tentou chutar Devibat, mas este deu um mortal de costas e se safou do golpe de Amaymon.
    -Seu... – Rugiu Amaymon estendendo o punho direito para Devibat. – Pilar de Terra frontal!
    Devibat mal posou no chão e um pilar de terra saiu de dentro do solo. Este saiu deitado e foi se estendendo em direção a Devibat. Devibat colocou os dois braços sobre o rosto para se proteger, mas o pilar bateu com tanto força em si que o arremessou para trás. Por sorte Devibat foi arremessado ainda de pé e conseguiu pousar calma.
    Devibat não perdeu tempo vendo que o seu oponente poderia contra-atacar a qualquer momento e como um raio sumiu da visão de Amaymon. Todos ficaram surpresos, vendo apenas Amaymon parado, olhando para todos os lados confuso.
    -Aika! Saia daí! – Ordenou Yoshino.
    Aika se levantou no instante em que apanhou seu tridente e correu para fora do alcance de Amaymon. Amaymon olhava para os lados procurando algo, mas sem ver, foi atingido nas costas. Cambaleou para frente, mas se manteve em pé. Pouco tempo depois, algo lhe cortou as costas, e depois, o rosto. Por algum motivo, Amaymon ouviu sussurrar em sua cabeça a frase “velocidade vampira! Técnica da movimentação em sombra”. Amaymon se endireitou e ficou de pé. Olhou para todos os lados a procura de Devibat e logo começou a rir feito um louco. Todos o olharam como se ele fosse um louco ou um lunático e então ele parou de rir e começou a falar com um sorriso maligno.
    -Eu conheço essa técnica! Vocês vampiros a usam durante o dia para se camuflarem nas sombras dos seres vivos expostos ao Sol. A cada segundo que se passa enquanto estão expostos a luz solar, vocês vão perdendo as suas forças! Por isso se escondem na sombra dos outros! Isso significa que você já está fraco e que quer definir está luta agora! – Amaymon ficou mais sério. – Creio também que está levando em vantagem o fato de que eu ainda não recuperei as manhas de como se luta não é?
    Amaymon mal acabara de falar e sentiu outro arranhão em suas costas.
    -Acabe logo com esse cretino Devibat! – Ordenou Yoshino impaciente.
    Amaymon ficou calmo e levantou um sorriso. Logo falou consigo mesmo em sua mente “Esse padrão de ataque... É obvio! Ele está camuflado na minha sombra!”. Amaymon ficou quieto por um tempo e notou uma agitação em seu corpo. “Parece que os meus poderes que eu gastei matando aqueles soldados já voltaram! Ótimo”. Amaymon sentiu o próximo movimento de seu oponente e logo seu corpo inteiro começou a pegar fogo.
    -QUE? – Indagou Haru.
    O corpo inteiro de Amaymon ficou envolvido por chamas verdes e brilhantes. Logo, a sua sombra começou a ganhar volume e dela saiu Devibat. Devibat saltou para fora da sombra de Amaymon em chamas. Ele caiu no chão e começou a rolar para apagar o fogo. Amaymon estendeu os braços e virou a palma da mão aberta para cima como se estivesse se refrescando na chuva. Amaymon sorriu e disse para si mesmo:
    -Sim! Eles voltaram! – Depois olhou de volta para Devibat que acabará de apagar o folgo ao seu redor e estava ajoelhado no chão de quatro.
    Devibat levantou sua cabeça para encarar Amaymon e se irritou ao ver o sorriso menosprezador o do oponente. Devibat não suportou aquilo e avançou em um pulo para cima de Amaymon. Amaymon ficou sério e estendeu seu braço esquerdo na direção em que Devibat vinha. Logo, todo o fogo ao seu redor começou a se acumular em sua mão direita e esse fogo foi perdendo a cor até ser identificado como ar.
    -Estilo do Ar! Rajada de vento!
    As ondas de vento fortemente acumuladas na mão de Amaymon foram disparadas como rajas em Devibat e o atingiram antes deste sequer tentar se esquivar. Devibat foi jogado para trás com força e colidiu com uma arvore caindo abatido no chão.
    -DEVIBAT! – Gritou Yoshino.
    -Quando foi que ele ficou tão forte assim? – Perguntou Muramasa para si mesmo. –Ele simplesmente mudou a postura.
    Devibat sentia muitas dores e mal conseguia se levantar. Amaymon desceu o braço e virou o rosto em direção a Yoshino.
    -Ei!Domadora! – Falou. – Você escolheu o lugar errado para fazer seu circulo! – Disse Amaymon seriamente. – Eu controlo a terra...
    Amaymon arrastou seu pé no chão e ao mesmo tempo, uma borda do circulo que Yoshino havia desenhado no chão se apagou. Nesse mesmo instante, Devibat virou fumaça e desapareceu.
    -C-Como? – Indagou Yoshino espantada.
    -Inútil! – Falou Amaymon.
    -Você fala muito e age pouco! – Avisou Aika.
    Quando todos notaram, Aika estava correndo em direção de Amaymon planejando lhe atacar pelas costas. Aika esta segurando o seu tridente com as duas mãos e o estendeu para frente para tentar estocar Amaymon atingindo-lhe as costas. Sua tentativa, porém foi inútil. Amaymon se virou e segurou com a mão direita o cabo do tridente de Aika. A ponta de seu tridente ficou quase se encostando à barriga de Amaymon, mas mesmo que Aika tenta-se, seu oponente era mais forte e ela não conseguia pressionar o tridente para frente. Amaymon ficou com um olhar de duvida e em um gesto ágil e fácil, empurrou seu braço direito para a esquerda e assim fez o tridente de Aika se quebrar. Aika ficou imóvel. Espantada ao ver o poder de seu oponente. Amaymon não perdeu tempo: Soltou a metade do tridente que segurava e golpeou o rosto de Aika com as costas da mão direita. Aika virou o rosto com força e caiu no chão soltando seu tridente. Amaymon se aproximou e com força pisoteou a barriga de Aika. Esta deu um berro de dor e em seguida cuspiu um punhado de sangue que se espalhou em seu rosto.
    -Aika! – Gritou Yoshino em um tom de preocupação.
    Amaymon ficou pressionando seu pé contra a barriga de Aika e esta tentava se levantar, mas não conseguia. Por um momento, ainda lutando contra a dor, Aika fechou os olhos, e depois os abriu lentamente. Nesse instante, teve uma visão: No lugar de Amaymon, estava, olhando para ela, uma figura misteriosa. Um homem usando um manto com capuz cinza. Não era possível ver seu rosto, pois o capuz escondia. A figura a encarava seriamente, e estava nevando. Era tudo o que conseguia ver. Logo, Aika voltou à realidade e começou a ranger os dentes de dor e gemer.
    -Deixe-a a ir! – Ordenou Yoshino nervosa.
    -Eu irei matá-la primeiro! – Falou Amaymon encarando de um jeito assustador Aika.
    -Morra!
    Amaymon se virou e viu correndo em sua direção Akane. Todos haviam se esquecido que Akane ficou o tempo todo caída no chão e logo se surpreenderam ao verem Akane de pé com forças para atacar Amaymon. Akane foi correndo em direção a Amaymon com sua espada jogada para trás pronta para tentar cortar Amaymon.
    -Você me irrita! – Falou Amaymon tirando o pé de cima de Aika e se virando para ver Akane.
    No instante em que Amaymon se virou este rapidamente socou a face de Akane com a mão esquerda. Akane foi jogada para trás e caiu derrapando com os lábios sangrando no chão.
    -Irei matá-la primeiro! – Falou Amaymon se afastando do corpo de Aika e se aproximando do de Akane.
    -DESGRAÇADO! – Gritou Yoroi.
    Yoroi não conseguiu se conter mais. Saltou do 2° andar sem ao menos pensar e conseguiu cair em pé no gramado verde em frente ao grupo de seres místicos que estavam assistindo a tudo.
    -Espere! – Alertou Haru.
    Mas já era tarde. Yoroi se estressou e queria por um fim em Amaymon. Ver Akane ser atingida com tamanha brutalidade foi à gota da água. Yoroi correu com voracidade em direção a Amaymon sem ao menos levar em consideração que o seu inimigo era o príncipe do inferno e havia liquidado todos que se opuseram a ele. Por um instante ao perceber a ameaça, Amaymon disparou um olhar despreocupado na direção de Yoroi, mas logo se assustou. Amaymon tremeu. Sentiu alguma energia assustadora e poderosa vinda de dentro do garoto que estava prestes a atacá-lo. “O que isso significa?”. Pensou. “Que energia é essa? É totalmente diferente da de todos que estão aqui presentes!” “Eu não sei o que esse garoto tem, mas é melhor eu me livrar dele antes que cause confusão!”. Amaymon voltou a ficar sério e quando Yoroi ficou bem próximo deste, Amaymon desferiu um chute com o pé direita na barriga de Yoroi. Yoroi sentiu ter levado uma bala de canhão e instantaneamente deixou um punhado de saliva sair para fora de sua boca. Yoroi foi jogado contra o muro que cercava o templo. O chute foi tão forte que ele voou com pressão máxima e ao colidir com o muro conseguiu abrir um buraco na estrutura de concreto.
    -Hunf! – Debochou Amaymon.
    -YOROI! – Gritou Haru.
    -Cretino... – Rosnou Akane.
    Por um instante, Shiro quis se opor a Amaymon e enfrentá-lo como os outros tentaram fazer. Porém, pensou na melhor das hipóteses e chegou á conclusão que se tentasse poderia acabar morrendo ou se ferindo gravemente como Aika e Yoroi. Mesmo com suas altas habilidades em lutas marciais sabia que não teria chance.
    -Se eu tivesse uma espada... – Rosnou Kensuke.
    -Desista! – Alertou Kageyama. – Você não o venceria com uma simples espada! Nosso oponente está em um nível totalmente superior ao de nós. Se tentar... Vai morrer..!
    Amaymon olhou para Yoroi caído de costas á parede e depois olhou para todos os presentes com um olhar assassino. Todos começaram a ficar tensos. Até aqueles que mais adoravam brigas e seções de matança desejaram não estar lá. Um sapo de kimono saiu do amontoado de seres mágicos e se dirigiu a porta central para abri-la e ir chamar ajuda. Porém, todos se desesperaram quando viram que o sapo não conseguia abrir a porta por ela estar trancada. Haru no 2° andar tentou correr para dentro e pedir ajuda, mas as passagens para a escada e para a área de treinamento estavam bloqueadas por alguma espécie de um escudo azul brilhante. Todos ficaram em pânico. Porém, sem que todos percebessem, Suiro estava no terraço do 3° andar, observando de cima tudo o que acontecia. Suiro de pé, de braços cruzados em frente a grade que circulava o terraço. Ele olhava para a cena com uma expressão séria. Apenas vendo o que aquilo iria dar.
    -Acho que eu já vi o bastante! – Falou Suiro para si mesmo. – Já tive uma boa noção do que os novos escolhidos podem fazer contra seus futuros oponentes. Se continuarem assim podem acabar morrendo... Todos! Até mesmo os conselheiros e moradores deste templo! Irei desfazer o feitiço que trancou a porta da frente e os escudos mágicos!
    Suiro descruzou seus braços e com a mão esquerda, começou a traçar uma linha no ar. Esta linha era azul e brilhante, porém no instante em que ia terminá-la, ouviu uma voz determinada chamar por alguém.
    -Ei!
    Suiro se interrompeu e olhou. Todos os presentes olharam. Haru que estava debruçado sobre a varando do segundo andar ao lado de Ayasaki olhou para o seu lado esquerdo e então viu, sobre o corrimão da varando onde estava apoiado, de pé, Kaneko. Porém, ele estava diferente. Kaneko estava vestindo uma armadura de combate prateada. Certamente era a armadura que ele mesmo havia encontrado no arsenal de armas. Kaneko segurava em sua mão direita à grande lamina que havia encontrado junto com a armadura.
    -Kaneko... – Suspirou Haru surpreso.
    -Aquele é... – Yoshino hesitou em continuar a frase.
    -Onde foi que ele arrumou aquele equipamento todo? – Perguntou Kageyama.
    -Eu não sei, mas... É muito legal! – Comentou Kensuke boque aberto.
    “Kaneko!?O que ele faz com aquela armadura e aquela arma que mais se assemelha a uma...Espada?” Pensou Shiro olhando surpreso mas controlado para Kaneko. Todos os seres místicos olhavam se entender nada e então Kaneko pulou. Ele deu uma cambalhota no ar e caiu agachado na trilha de pedras em frente ao grupo de seres místicos em frente ao templo e um pouco atrás de Yoshino. Kaneko se levantou e Yoshino ao ver seu olhar de assassino deu um passo para a esquerda deixando Kaneko ver o rosto de Amaymon. Kaneko encarou Amaymon e depois olhou para a sua própria armadura deslumbrado, mas com um ar sério e controlado.
    -Enfim encontrei uma “arma” que se assemelhasse as minhas habilidades de assassino! – Falou para si mesmo.
    Kaneko deixou de olhar para a armadura e voltou seu olhar para Amaymon.
    Akane ao notar a armadura que Kaneko estava usando ficou surpresa. Pela sua expressão, ela deveria estar pensando onde ele arranjou aquela armadura. Akane se deitou virada para baixo para poder ver melhor a armadura que Kaneko estava usando e surpresa, falou:
    -Aquela armadura... A armadura da infinidade assassina... Como ele a encontrou... – Akane não conseguiu falar mais nada.
    -Você parece forte... Quem é você? – Perguntou Amaymon olhando seriamente para Kaneko com um olhar desafiador.
    -Eu sou um dos escolhidos! E suponho que você seja Darach... – Falou Kaneko, porém, este não completou a frase e se corrigiu. – Não!Darach não seria imprudente o suficiente para vir até aqui somente para nos matar! Você então deve ser um subordinado dele!
    -Muito bem observado! – Elogiou Amaymon com um sorriso. – Eu sou Amaymon! O príncipe do inferno e estou aqui para matar vocês escolhidos e todos aqueles que entrarem em meu caminho!
    Kaneko ficou com raiva e então se colocou em posição de batalha. Porém, para sua surpresa, Kensuke veio correndo e se colocou em sua frente com os braços estendidos.
    -O que foi? – Perguntou Kaneko sério.
    -Não seja imprudente! Certamente você não estava aqui quando esse sujeito massacrou todos nós! Não irá conseguir vencê-lo! Por favor, recue! – Aconselhou Kensuke.
    - E eu com isso?
    -Ah?
    Kaneko não parece dar a mínima para o que Kensuke falou.
    -Eu irei matá-lo! É assim que eu pretendo ficar mais forte! Em mundo em que acabamos nos envolvendo em uma guerra, não há o porquê não hesitarmos em matar nossos inimigos! – Falou Kaneko.
    -Ouça o que os mais velhos dizem! Você não tem experiência o suficiente para enfrentá-lo! – Kensuke ficou quieto.
    -E o que você sabe sobre mim? – Perguntou Kaneko. – Eu trabalhei como um assassino profissional grande parte da minha vida! Tenho mais experiência em combate do que você e qualquer um aqui neste local!
    -Mas...
    -E além do mais eu não estou nem ai se você é mais velho do que eu ou não! Também não ligo para o que aconteceu com todos aqui! O que vocês fazem não é problema meu e eu luto apenas pelos meus ideais! – Kaneko desferiu um olhar assassino para Kensuke e este começou a tremer e expressou uma cara de choro e ódio.
    Kensuke lentamente se afastou de Kaneko. Queria socá-lo naquela ocasião. Mas só não fez isso porque não ajudaria em nada. Kaneko não tirava o olho de Amaymon assim como seu oponente não parava de fitá-lo.
    -Vamos!Venha! – Falou Amaymon. – Estou curioso para ver que técnicas você vai usar contra mim!
    -Estou indo! – Falou Kaneko segurando com as duas mãos a sua espada.
    Muitos ficaram na duvida e então Kaneko começou a fazer força sobre a lamina até ela se dividir em duas. Shiro se impressionou. Ele viu que aquela não era uma lamina normal e sim um par de Katar. Uma arma bem utilizada por assassinos. Os katares ficam juntos antes das batalhas e quando utilizados são separados e viram uma arma dupla. Shiro também notou que a armadura que Kaneko estava usando não era uma armadura qualquer. Era uma armadura de Algoz. Assassinos rápidos e violentos que são bem conhecidos no submundo. Os algozes utilizam armaduras leves e pouco incrementadas. Armaduras que facilitem suas ações em combates corpo a corpo.
    -Entendo... Acho que terei que esperar mais um pouco!- Falou Suiro cruzando os braços novamente para poder ver a próxima luta que estava prestes a ocorrer.

    Continua...


    Desculpem pela demora!^^
    Estava com um pouco de preguiça de escrever!e.e
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    Mensagem por Trynder 12/12/2011, 19:13

    MUITO boa....Parabéns mesmo...
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    Mensagem por Nika 20/12/2011, 15:29

    Gostei *¬*
    Meu tridente quebrou ç_ç
    Amem, escreveu a fic ò-ó
    kkk Lavi começou a ter preguiça de escrever fics wee o_ó um de nós um de nós -nn
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    Mensagem por Lavi-kun 20/12/2011, 22:30

    Nika escreveu:Amem, escreveu a fic ò-ó

    AMEM?AMEM?Ò.Ó
    Em um mês eu cheguei a postar 3 capítulos e vc disse "amem" escreveu a fic?
    A Anne leva 2 meses para postar um unico capítulo e vc não reclama né?ê.ê

    Mas lamento dize-los que a Fic não continuará mais!
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    Mensagem por Nika 21/12/2011, 11:26

    Porque? >:
    Conta o final resumido por pm então -qq
    e vc fala que eu nao digo "amem" pra anne? a anne mora aqui do lado de casa, eu tenho o telefone dela... sabe eu reclamo com ela quase todo dia da fic euhuaeheauehea
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    Mensagem por Lavi-kun 21/12/2011, 17:57

    UASHUASHUASHAUSHAUSHUA!!XD
    Eu ri dessa!

    Mas beleza...Eu não posso lhe dizer o final da história pq eu não pensei em como terminaria!Eu penso ao longo da história mesmo!E a minha previsão inicial era para que essa história tivesse mais de 30 capítulos!

    Mas enfim, melhor eu parar chettar aqui e fechar este tópico!

    ~

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