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Laiila
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    [Fic] Killers are Quiet

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    Mensagem por Fender-kun 19/1/2012, 01:39

    Bem gente, vou ver se começo a postar uma fic minha aqui -q
    Estou a procura de leitores o/ q

    Sinopse:

    O ano é 2008, o FBI passa por uma crise sem precedentes, na atual gestão do diretor Ferdinand Walker, após inúmeras acusações de desvio de verbas e também pela má atuação de seus agentes mais novos.
    Em contrapartida, nesse mesmo período de crise, em que gastos estão sendo cortados, e casos que não chegam a lugar nenhum são fechados,o renomado agente escritor e psicólogo, LiWire Cliverland, recebe a ordem de reabrir um antigo e famoso caso de serial killer. Depois de um tempo, Simon Rushing, um jovem recém chegado ao FBI, entra para a equipe de Cliverland.
    Mas após uma coletiva de imprensa aparentemente desastrosa para a agência. Cliverland e Simon, ao lado da linda repórter Sophia Lopes, descobrem que nem tudo é o que parece. E começam a ser perseguidos por um assassino impiedoso a medida que investigam o caso.


    Tema: Ficção, policial.
    Classificação: Livre -q



    Sou péssimo pra fazer sinopse, mas espero que gostem. A medida que vocês comentam, eu posto a fic o/
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    Mensagem por Laiila 19/1/2012, 16:01

    Eu quero l...e...r *0*

    eu gostei da sinopse *-*

    continua vaai...
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    Mensagem por Lavi-kun 19/1/2012, 20:23

    Histórias policiais são trabalhosas de se fazer porque são bem inteligentes!
    Porém, conto com você Fender!Nos surpreenda! [Fic] Killers are Quiet 356227

    Em tempos como hoje as FICs atraem poucas pessoas para lerem!Ainda mais se forem longas!.-.
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    Mensagem por Shinobu 19/1/2012, 20:29

    parece interessante a sinópse vou já to esperando vc postar!

    poisé lavi pior q é verdade..
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    Mensagem por Laiila 19/1/2012, 20:50

    eu gosto de fic longas o0

    são mais interessantes *-*
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    Mensagem por Shinobu 19/1/2012, 20:51

    Laiila escreveu:eu gosto de fic longas o0

    são mais interessantes *-*

    [Fic] Killers are Quiet 28837 seeeei
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    Mensagem por Laiila 19/1/2012, 20:57

    eu gosto siim !

    eu leio tudo,adoro ! Aquelas que tem um montee de capitulos, e tramas e dramas e ... aah tudo !
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    [Fic] Killers are Quiet Empty Re: [Fic] Killers are Quiet

    Mensagem por Fender-kun 19/1/2012, 21:22

    Gente, vou postar o Prólogo e o capítulo 1 no mesmo post. Eles são só uma introdução à história mesmo.
    Fics longas são geralmente são bem elaboradas e tals, por isso são boas de ler... Mas se eu não pegar do início não tenho animo q


    Prólogo

    Em alguma lanhouse no interior do estado do Novo México, dedos rápidos digitavam um e-mail às pressas. Os mesmos olhos azuis da pessoa que escrevia, revisava atentamente cada linha. Queria que quem lesse entendesse o recado.

    “Confie em mim. Conheço seus problemas!
    Este e-mail é seguro?
    Não me pergunte como o consegui!
    Voltarei a lhe contatar, posso ajudá-lo com seu problema.
    Você sabe qual!
    Não adianta rastrear o IP, estou em uma Lanhouse no interior do Novo México.
    Ao ler isso, provavelmente já contatou a policia estadual.
    Saiba que já estarei longe!
    Garanto que com minha ajuda, todos confiarão em você.
    O bastante para as eleições pra Senador no ano que vem.”

    Ao terminar de escrever o e-mail, apertou “enter”.
    O homem vestindo uma roupa que o tornara irreconhecível olhou para o balconista, jogou-lhe uma moeda e saiu. Entrou em um carro. Era um Chevrolet Impala branco, ano 1967. Dirigiu até a rodoviária estadual do Novo México. Olhou para o relógio. 01h30min PM.
    O ônibus chegará às 01h45min! O e-mail foi enviado às 01h24min! Ele pensou. Ele já deve ter lido. Levando em conta o que eu disse no e-mail, a polícia virá para cá, já que aqui não tem aeroporto. Só preciso esperar!
    Era 01h43min quando a policia começou a chegar, eram três viaturas. O homem caminhou até o banheiro.
    A polícia Estadual do Novo México revistava as pessoas, uma por uma, colocando-as na parede, quando um sinal agudo soou, e uma voz meio eletronizada alertou:
    “Os ônibus para, Nova Jersey, Nova Iorque, Detroit, Seattle, Cleveland, San Francisco, Las Vegas, com escalas interestaduais em...”.
    Esta é minha deixa
    O homem saiu rapidamente do banheiro, de cabeça baixa, passou rápido pelos policiais, pegou sua mochila, que havia deixado em cima de um banco, e entrou em um dos ônibus. Sequer teve tempo para ver qual era. Mas é claro, ele sabia muito bem seu destino.
    Como todos os dias, o ônibus esperará durante 5 minutos!
    Entregou um passe para o motorista, e caminhou até o fundo do ônibus. Acento 18. Sentou-se, e abriu a janela, um dos policiais olhou para ele sem dar importância. Ninguém entra no ônibus antes de ser devidamente revistado. , ele pensou dando uma risada.
    Alguns minutos depois, os outros passageiros começaram a entrar no ônibus. Ele foi até o banheiro, localizado no canto direito do ônibus, ficou lá dentro até que ele partisse. O que não demorou muito.
    O recado já foi dado.

    ♦♦♦♦♦



    Um dos policiais olhou em um banco onde deveria ter uma mochila.

    - Alguém pegou a mochila que estava aqui? – Perguntou ele a um de seus colegas.
    - Não!

    O policial olhou novamente e viu um papel dobrado sobre o banco. Aproximou-se, e desdobrou-o. A mensagem era curta e simples.
    “Impala branco, no estacionamento”.

    O policial chamou dois de seus colegas e foi ao estacionamento. Lá estava o impala, era o único naquela área. Não o único impala. O único carro. Era como se fosse para encontrá-lo. O que faria sentido, depois de ler aquele bilhete.
    Aproximaram-se do carro empunhando seus revolveres. Um dos policiais fez um gesto para que seu parceiro fosse pela direita, abaixado. Era possível ver que tinha alguém no banco do motorista.
    O policial apontou a arma e gritou:

    - NÃO SE MOVA!
    A reação seguinte foi de susto e surpresa.
    - Meu Deus! – Ele exclamou

    Os seus colegas se aproximaram e olharam aterrorizados.
    No banco do motorista havia um homem já pálido, de longos cabelos cor de cobre. Em sua testa um ferimento à bala, mas não havia sangue em lugar algum, exceto sangue já seco, em torno do ferimento. Já havia algum tempo que estava morto.

    Capitulo I



    - Bem senhores. Venho aqui esta noite para contar a história de um monstro. – Disse um homem cujo crachá no peito alertava como agente LiWire Cliverland.
    De pé, de frente a uma bancada, empilhou algumas resmas de papel que ele acabara de tirar da pasta preta de couro fino, colocou-as de lado, ajeitou novamente o microfone, de forma confortável para sua estatura mediana.
    Estava bem vestido, com um terno preto bem engomado. Ele abriu os três primeiros botões da camisa branca que usava por dentro do terno. Seu cabelo negro penteado para trás, um pequeno principio de calvície era visível em sua testa, talvez por puro estresse de seu cansativo trabalho como agente Federal. Seus olhos castanhos e profundos mostravam cansaço e sua fala serena, mesmo com voz grossa e estrondosa, mostrava sua personalidade calma e despreocupada. Limpou a garganta, colocando a mão direita em frente à boca, e sorrindo para o publico de homens igualmente bem vestidos começou a falar:

    ♦♦♦♦♦

    Este monstro de mente psicótica e paranoica é conhecido pela agência como William, seu nome verdadeiro, mas pela mídia, e pela população em geral, é conhecido como Genka. Estou certo de que alguma vez já ouviram falar dele.
    Ele viveu toda sua infância com sua avó, que o maltratava muito. Ela fazia parte de uma seita muito famosa na década de 60, e que hoje em dia já foi esquecida. Aos 10 anos ele se mudou para a casa de sua tia, após a morte repentina de sua avó. William ficou por lá aproximadamente um ano, quando na véspera de natal – Também a época em que ele aniversariava. – matou a facadas sua tia, e fugiu para Seattle.
    Aos 13 anos, em 1993, William foi pego pela policia por usar documentos falsos.
    Em 1995, aos 15 anos, William entrou em uma escola renomada em Seattle com bolsa integral – se mostrou um gênio com esse feito – Mas foi nessa escola que ele aparentemente se apaixonou por uma jovem chamada Beth. Essa jovem namorava e isso provavelmente deixou nosso monstro William furioso.
    Em Agosto daquele ano, William e o namorado de Beth desapareceram por um dia todo, William só reaparecera no dia seguinte, e o outro rapaz semanas depois, em um poço de uma casa velha e abandonada.
    William com toda certeza havia matado por amor, mas isso não adiantaria muito, já que, semanas depois sua amada Beth já estava nos braços de outro, “Matarei quantos forem necessários!” ele provavelmente pensou, mas percebeu ser besteira, já que era um rapaz esperto, “Matarei-a e nunca mais voltarei a amar!” foi seu pensamento que o levou ao acontecimento seguinte.
    Em Outubro de 1995, William passou a perseguir sua vitima, levando-a ao desespero, e ao ponto de não sair mais de casa.
    Uma noite de domingo, quando os pais de Beth não estavam em casa, nosso monstro, armado de um pedaço de madeira, matou a moça com golpes seguidos na cabeça. Minutos antes de o assassinato ser cometido, ela ligou para a polícia alertando-os de que “Kurt” como era conhecido na época, estava em frente a sua casa, já fazia algumas horas.
    Depois deste acontecimento, William não foi mais visto. Até 1999, quando ele começou sua série de assassinatos. Todos seguindo os mesmo padrões, olhos perfurados, e uma pirâmide riscada ao meio com o topo destacado, entalhada na testa das vitimas.
    Em 2001 ele fez seu maior massacre – ou pelo menos acredita-se que tenha sido ele. –, em Nova Iorque, todas as vítimas encontradas estavam com o símbolo na testa, e os olhos perfurados, foram mais de 50 em duas semanas.
    Uma jornalista do Goodmorning New York, chamada Sophia Lopes, escreveu sobre os acontecimentos, e intitulou William de “Genka”, baseando-se em um assassino serial do Japão no século XIX, que também perfurava os olhos das vitimas com uma tesoura, e entalhava em suas testas o kanji referente à primeira sílaba de seu nome.
    A meu ver é uma comparação infeliz, já que Genka era um maníaco sexual, e estuprava suas vitimas antes de mata-las. E William é honrado no que faz... Se é que posso usar estes termos.
    Agora, sete anos depois, junho de 2008, Eu, agente LiWire Cliverland, estou reabrindo o caso, e procurando uma nova equipe. Porém minha equipe é de um número bastante limitado, e eu devo escolher com sabedoria.
    Se estiverem prontos para entrar nessa caçada comigo, entendam que esse é meu maior sonho profissional, e particularmente, uma ambição pessoal.

    ~~~#~~~

    Tá aí gente, espero que gostem *0*
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    Mensagem por Lavi-kun 19/1/2012, 21:34

    UAU!
    Muito bom Fender!

    Você descreveu os atos do "monstro" com bastante perfeição!
    Me deu vontade de assistir Death Note inteiro novamente!

    Estarei esperando pelo próximo capítulo! [Fic] Killers are Quiet 792731
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    Mensagem por Shinobu 19/1/2012, 21:53

    ficou muito bem elaborada a história mano parabéns
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    Mensagem por Laiila 19/1/2012, 22:39

    eu adorei !
    policial *-*
    detalhado *-*
    em tempo certo *-*
    uma caçada *-*
    esperando o proximo capitulo
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    Mensagem por Takashi 20/1/2012, 12:22

    *-* tu tem talento para escrever man [Fic] Killers are Quiet 4074091771
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    Mensagem por Fender-kun 20/1/2012, 21:45

    Fiquei até vermelho com os comentários >.< -Q
    Muito obrigado gente xD
    Aqui vai o capítulo 2 o/

    Capitulo II


    Um homem vestindo um sobretudo acabara de descer de um ônibus na rodoviária estadual de Nova Iorque. Nada de tão esplendoroso ou grandioso se via nele, exceto o fato de que ele fosse de uma beleza estupenda.
    Seus cabelos ruivos longos na altura dos ombros esvoaçavam por baixo do chapéu borsalino cinza, e ele tinha olhos de um azul muito profundo e belo. Por baixo do sobretudo marrom com dezenas de bolsos, aquele homem vestia uma camisa preta básica, e calça jeans, além de calçar um AllStar preto meio desbotado. Aparentemente, uma pessoa comum. Aparentemente!
    Ele caminhou até um homem já de cabelos grisalhos que saía de uma cabine telefônica, e sorriu:

    - Se uma criança faz bagunça em um cômodo da casa, é prudente que ela não volte àquele lugar tão cedo, certo?! – Perguntou ele, encarando o homem, que não sabia como se portar diante da pergunta.
    - Desculpe senhor. Mas não entendi o que quis dizer com isso. – O homem falou sorrindo sem graça, e se afastando do ruivo que acabara de chegar.
    - Claro que não. – sorriu. – Me chamo o Michael Leroy. Nos esbarramos por aí. E não! A criança não voltaria ao cômodo!

    ♦♦♦♦♦


    O agente Cliverland já havia acabado sua palestra com o pessoal da agência. Colocou os papeis de volta na pasta, desligou o projetor que iluminava um telão atrás dele e se pôs a caminhar em direção à saída. Ao passar por ela, ouviu passos largos o seguir, e uma voz masculina jovial e forte o chamar.

    - Mr. Cliverland!

    Cliverland se virou para ver quem o seguia.
    Era um jovem agente que nunca havia visto por lá.
    De estatura baixa, cabelos loiros lisos, cortados em franja quase diagonal, muito bem penteado e vestindo a mesma roupa que todos os agentes ali costumavam usar. O jovem se aproximou e apertou a mão de Cliverland com entusiasmo.

    - Olá Mr. Cliverland. – O jovem sorriu - Me chamo Simon Rushing!
    - Prazer Simon! O que você deseja? – Perguntou, virando-se e voltando a andar em direção a sua sala.
    - Eu me interessei pelo caso “Genka”, e queria me aprofundar mais no assunto. – Simon respondeu.
    - Então me siga. Conversaremos melhor no meu escritório.

    Cliverland e Simon andaram pelos corredores da agência. As paredes brancas com muitas janelas mostravam que ali era uma construção nem um pouco discreta, as cerâmicas acinzentadas no chão, subiam até dois palmos na parede, e várias lâmpadas ficavam espalhadas no teto. Aqueles corredores eram os corredores da sede principal do “Federal Bureau of Investigation”, mais conhecido como FBI, localizado no edifício J. Edgar Hoover, Washington DC.
    Os dois agentes passaram por várias salas bagunçadas, cheias de gavetas reviradas, que podiam contar a história dos homens mais procurados a América, do começo ao fim.
    Viraram à esquerda e seguiram por outro corredor.

    - Esta é a sala onde os documentos relacionados aos 10 homens mais procurados do país estão guardados. – Cliverland disse, apontando para uma sala escura. Mas mesmo do lado de fora passando pelo corredor, era possível ver a silhueta de um homem sentado atrás de uma mesa. – Olá agente Morrison. – Cliverland acenou.

    Simon continuou seguindo o agente Cliverland pelos corredores da agência. Passaram por salas que continham segredos de espionagem, e a ficha dos homens mais perigosos do país.
    Chegaram finalmente ao escritório de Cliverland.
    Era uma sala pequena, em todas as paredes se viam armários abarrotados de pastas e envelopes pardos. Na parede atrás da mesa de LiWire havia um imenso mapa do país, cheio de marcadores azuis e vermelhos ligados por linhas das mesmas cores. Cada marcador ficava localizado sobre uma cidade, ou região, sob os marcadores haviam também papéis com datas. Simon apertou os olhos para entender o emaranhado de linhas azuis e vermelhas se cruzando, quando o som da porta batendo ao se fechar meio que, tirou-o de um transe.

    - Conseguiu entender? – Cliverland perguntou, ficando ao lado de Simon, olhando para o mapa.
    - Ah, não senhor!
    - Os marcadores azuis, demarcam as regiões que ocorreram assassinatos brutais em que se suspeita de William. Antes é claro, de ele começar a assinar suas mortes. As linhas azuis ligam cada marcador pelas datas contidas nestes papéis – Disse Cliverland, se aproximando do mapa e apontando para lugares como: Seattle, Cleveland e Detroit. – Já os marcadores vermelhos - apontou para um, sobre Nova Iorque -, mostram por onde ele se “divertiu”, após começar a assinar as mortes. Usam os mesmos princípios que os azuis, tanto as linhas, quanto as datações.

    As linhas vermelhas eram rápidas e próximas. Havia lugares no mapa, que se tinha até cinco marcadores vermelhos no mesmo estado, e as datas nos papéis tinham apenas semanas de diferença.
    Já as azuis eram vagas e lentas. Algumas que eram de assassinatos que ocorreram em um período de tempo relativamente curto cruzavam todo o mapa, e tinham meses de diferença.

    - Quer dizer então que, depois do “Genka” começar a assinar as mortes, ele se tornou compulsivo? – Perguntou Simon, abismado com a quantidade de marcadores vermelhos.
    - Não diria compulsivo... Diria, despreocupado.
    - Como assim?
    - Veja bem. – Cliverland abriu uma das gavetas e retirou um envelope jogando-o sobre a mesa. – William antes matava de forma sorrateira e preocupada. Mesmo alguns assassinatos sendo brutais, não se conseguiam as provas para prendê-lo. William detestava se mudar, por isso evitava fazer suas barbaridades com frequência, e sempre que as fazia ele partia para um lugar distante.
    - Mas porque depois de começar a assinar ele ficou mais desleixado? – Perguntou Simon, sem entender.
    - Ele não ficou mais desleixado, ele ficou mais cauteloso. Quando começou a assinar as mortes ele já era um adulto autônomo. Viaja sem problemas, conseguia falsificações sem problemas. Enganava a inteligência americana com uma facilidade monstruosa. Você não pode esquecer que William não é apenas um Serial Killer, ele é um gênio também.

    Cliverland abriu o envelope que havia jogado sobre a mesa. Dentro dele havia várias fotografias de pessoas mortas. Eram assassinatos comuns, pessoas esfaqueadas, baleadas, eletrocutadas e queimadas. Mas um chamou a atenção de Simon. Na foto tirada de dentro de um consultório odontológico, um dentista estava caído, envolto por uma poça de sangue. Seus olhos haviam sido perfurados por um objeto semelhante a uma tesoura, e na testa uma tentativa falha de entalhar algo.
    A foto era de agosto de 1999.

    - Que horror! – Exclamou Simon, desviando o olhar da foto em cima da mesa. Aparentemente enjoado.
    - Sim... Quer café? – Cliverland serviu uma xícara de café expresso para Simon, e em seguida para si mesmo.
    Eu não queria, mas já que serviu. Simon pensou, pegando a xícara e olhando para o café, meio inseguro.
    - Obrigado, senhor, parece que leu meus pensamentos. – Ele mentiu
    - É eu li sim. – disse, lançando um risinho sarcástico. – Então, Simon Rushing, você é novo na agência, não é?
    - Como sabia?
    - Seu jeito! E também, você é jovem demais. Fico até surpreso em vê-lo por aqui.
    - Sim, eu estou a pouco menos de dois meses aqui na agência. Fiz uma espécie de teste. Aparentemente eles viram algum potencial em mim. Depois que fui aprovado com nota máxima fui para o Quantico, onde fiz um treinamento intensivo de 21 semanas para me tornar agente especial.

    A academia localizada no Quantico - Virginia é sede dos laboratórios de comunicação e informática do FBI, e também é para lá que novos agentes são enviados e treinados como agentes especiais. Lá lhes é exigido um treinamento de 21 semanas. A academia do Quantico foi inaugurada em 1972 numa extensa área verde. Esta também serve como local de aulas para agências de policias locais e estaduais, que são convidadas a participar dos centros de treinamento.
    As unidades do FBI que ficam em Quantico são: Field and Police Training Unit, Firearms Training Unit, Forensic Science Research and Training Center, Technology Services Unit (TSU), Investigative Training Unit, Law Enforcement Communication Unit, Leadership and Management Science Units (LSMU), Physical Training Unit, New Agents' Training Unit (NATU), entre outras.
    Cliverland percebeu ali naquele momento o incrível potencial de Simon.

    Teste? Nunca ouvi falar desse método de recrutamento. Cliverland pensou, olhando para Simon e dando um breve gole em seu café.
    - Então Simon, você foi para Quantico. – Disse, se escorando na mesa. – Muitos daqui vieram de Quantico, mas nenhum de nós fez um teste.
    - O agente que me recrutou disse que eu tinha aptidão. E também, o raciocínio lógico e inteligência que está faltando nos agentes atuais do FBI.
    Cliverland sorriu.
    - Então eles lhe chamaram apenas para ser um peão!
    - Como assim?
    - Veja bem. O FBI vem passando por uma pequena crise interna que está sendo escondida até dos olhos do presidente.

    Simon arregalou os olhos.

    - Mas porque eu seria um peão?
    - Eu admito que a ineficiência dos agentes do FBI seja grotesca. Centenas de casos arquivados, agentes plantando provas em cenas de crime. A gestão do atual diretor Ferdinand Walker está sendo vergonhosa. Ao que parece, estão recrutando jovens gênios, para poder cobrir a velha guarda.

    Simon não sabia o que dizer. Estava na agência a pouco mais de um mês e já lhe jogam na cara que ele não passa de um peão. Ficou aparente frustrado.

    - Mr. Cliverland, como o diretor está escondendo essa crise... Do presidente?
    - Disso eu não sei, mas o Diretor tem seus contatos no NRO, CIA e em outras agências de importância, que ficariam descontentes em vê-lo sair do cargo de diretor do FBI.
    - Mas o que pretendem recrutando pessoas como eu? – Simon preferiu não usar o termo gênio. Era um rapaz bastante modesto.
    - Veja bem, Simon. O FBI teve cortes de orçamento. Com isso, muitos agentes foram demitidos, e muitas filiais fechadas por todo o país. Fora isso. Casos como o de William, que vinham tendo gastos desnecessários, sem chegar a lugar algum, foram encerrados. Estranhamente, este ano, pouco mais de um mês de você ser transferido para cá, o diretor me ordenou que reabrisse o caso... Tem algo errado.
    Simon se levantou e bateu as duas mãos sobre a mesa.

    - Senhor, me coloque na equipe. Não quero ser apenas um peão em um jogo sujo, quero poder ajudar. Quero pegar o Genka.
    - Simon...

    O silêncio tomou conta da sala após Cliverland dizer o nome do rapaz.
    Ele pegou seu café que já havia esfriado e deu um gole bastante demorado.

    -... Bem vindo à equipe. – Cliverland completou com um suspiro.

    Simon sentou-se aliviado, mas gritava de alegria por dentro.

    - Prometo não desaponta-lo, senhor.
    - E não vai... É praticamente impossível encontrar William com uma equipe tão pequena. Não sei o que o diretor pretende, mas você está incluso no pacote do “caso reaberto” então devo aproveita-lo.

    A conversa se prolongou, Simon contou algumas coisas de sua longa estadia na academia em Quantico, e Cliverland continuou falando sobre sua teoria conspiratória.
    Arquivos sobre o caso de William passava de um lado para o outro, eles discutiam, a hora passava depressa, e quando perceberam já era noite.

    - Já vou Mr. Cliverland. – Disse Simon, levantando-se e indo em direção à porta.
    - Até amanhã Simon. Bem vindo a “equipe” – Cliverland acenou – E não se esqueça. "Fidelidade, Bravura e Integridade”. Muitas pessoas tem se esquecido desse lema por aqui.


    ~~~#~~~
    Bem, eu peço que na medida que a história avançar vocês pensem algumas teorias e comentem. Essa é a graça de uma fic policial. E eu quero ver se vocês vão chegar perto de entender a verdadeira trama q
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    Mensagem por Fender-kun 22/1/2012, 11:36

    ééééé. Eu vou ficar sem net. Então não vai dar pra continuar postando por enquanto D:
    Quando minha net voltar eu continuar a postar,se ainda estiverem interessados -Q
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    Mensagem por Laiila 22/1/2012, 13:11

    teorias conspiratoria, I like !

    duas frases que eu ri : - Quer dizer então que, depois do “Genka” começar a assinar as mortes, ele se tornou compulsivo? – Perguntou Simon, abismado com a quantidade de marcadores vermelhos.
    - Não diria compulsivo... Diria, despreocupado.

    Ele não ficou mais desleixado, ele ficou mais cauteloso. Quando começou a assinar as mortes ele já era um adulto autônomo. Viaja sem problemas, conseguia falsificações sem problemas. Enganava a inteligência americana com uma

    xD

    foi sem querer, mas eu juro que eu fiqui rindo sozinha o0
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    Mensagem por Fender-kun 22/1/2012, 17:47

    UAHSUAHSUAHSUH. Certo, eu vou deixar um último capítulo aqui antes de ficar sem net.
    Espero que gostem e continuem lendo e postando e.e"

    Capitulo III



    Simon saiu da sala de Cliverland quase que saltitando de alegria. Agora ele fazia parte da equipe que investigava o caso de William, ou “Genka” como é popularmente conhecido.
    Passava pelos grandes corredores do Edifício J. Edgar Hoover desceu as escadas, queria mais tempo para festejar, e apreciar aquela magnífica construção.
    Desceu alguns vãos de escadaria até chegar ao térreo. Foi até a portaria, acenou para o porteiro parando sobre uma linha vermelha.

    - Bom dia, Pietro. – Disse Simon, sorridente, para o porteiro, mostrando sua identificação.
    - Bom dia... – O velho porteiro forçou as vistas para ler o nome na carteira. -... Agente Simon Rushing! – Disse, indo até um computador atrás do balcão da portaria. – Número de identificação.
    - RS97666-74 – Agente Simon Rushing.

    O porteiro colocou todas aquelas informações em um programa que marcava a entrada e a saída de todos no edifício.

    - Até amanhã, senhor Rushing!
    - Até amanhã, Pietro!

    Simon passou pela porta, cruzou a rua em frente ao edifício, e parou para deslumbrar a beleza do Q.G do FBI.
    Por fora, o edifício J. Edgar Hoover mostrava-se imponente e grandioso. Nada discreto, como muitos imaginam que o Quartel-General da agência seja um porão no meio de uma floresta aos arredores de Washington. As pessoas sempre tem uma ideia errada sobre esses assuntos. Acham que é secreto. Mas o FBI não é como outras organizações do governo, que agem por de baixo dos panos. Eles fazem tudo aos olhos das pessoas... Quase tudo.
    Ele foi até a estação de metrô, e pegou o que o levaria para casa.

    ♦♦♦♦♦

    Michael, o belo ruivo que chegara à Nova Iorque parecia desnorteado, a espera de um sinal. Era uma noite fria, de lua cheia. Michael tirou um aparelho celular do bolso, bastante diferente dos convencionais. Estava à espera de um contato, uma ligação ou mensagem que fosse lhe dando uma luz do passo a seguir.
    Parou na esquina de uma rua deserta, e olhou para o alto vislumbrando a lua.
    Quando soará o toque do despertar?!
    Aquelas palavras não saiam de sua cabeça. Sua mochila, leve e praticamente vazia começou a emitir um brilho, visto com muita dificuldade pelas pessoas que olhassem.
    Ele se sentou ali mesmo na calçada, abriu a mochila, e de dentro dela, retirou um computador portátil de ultima geração.

    ♦♦♦♦♦
    Cliverland ainda estava em seu escritório reorganizando a papelada jogada sobre a mesa, colocando em pastas, e devolvendo às gavetas azuis encostadas na parede.
    Terminou tudo, se sentou atrás de sua mesa. Parecia pensativo naquela noite. Abriu uma gaveta em sua mesa, com uma chave secreta. Tirou uma caixa de madeira nobre talhada a mão, com um pequeno cadeado trancando-a. Pegou uma chave ainda menor, também dentro da gaveta, e abriu o cadeado.
    Somente vocês para me acalmar agora! Tirou um charuto de dentro da caixa, tirou uma das pontas com os dentes mesmo, e o acendeu. Charutos cubanos. Os melhores!
    Cliverland ligou a TV de 16 polegadas na parede. Sua imagem era borrada, não era um luxo, era apenas uma ajuda investigativa, caso novidades sobre um caso aparecessem na mídia, ele poderia ver de sua própria sala. Por mais que o FBI estivesse acostumado com tecnologias de ponta cedidas pela inteligência. Naquele período de crise, todos os gastos “supérfluos” foram cortados, e eles agora trabalhavam no escuro.
    Ele então pegou o controle e mudou de canal, alienadamente. Até que algo o interessou.
    Era um canal de Nova Iorque, uma das apresentadoras sentadas na bancada tinha um nome familiar para Cliverland.

    - Sophia... Lopes?!

    A apresentadora de cabelos de um castanho claro lindo, que desciam até os ombros em cachos quase perfeitos, olhos verdes, e uma pele caramelada, digna apenas dos latinos, se chamava Sophia Lopes, assim como a jornalista que escreveu sobre o caso “Genka” há sete anos. Seria ela a mesma?
    Cliverland olhou com atenção para a TV dando um longo trago em seu charuto, na esperança de que ela lhe desse novidades sobre William. Mas tudo que ouviu foi um “boa noite” bem chulo e sem graça, mesmo dito na voz linda da jornalista.
    William, onde você se escondeu?

    ♦♦♦♦♦
    Simon chegou finalmente em seu apartamento em um bairro residencial. Passou pela portaria, e foi direto ao elevador. É até estranho não ser revistado ao entrar! Ele pensou sorrindo para seu reflexo em um espelho dentro do elevador. Parou no 8º andar, um corredor bege e bem iluminado se estendia a sua frente. Algumas plantas em frente aos apartamentos, davam um toque naturalista ao lugar. Andou até seu apartamento. Nº 402. Abriu a porta branca de madeira, e entrou de forma assustadoramente silenciosa. Tirou os sapatos, e andou, só de meias, até o sofá, onde se deitou. Nesse momento, um estrondoso barulho de passos quadrupedes corria pelo apartamento, e latidos altíssimos eram ouvidos.

    - Droga Ergo, sem escândalos dessa vez. – Gritou Simon, para um pastor-alemão gigantesco parado à sua frente no sofá. – Isso mesmo, bom garoto. – Acariciou a cabeça do enorme cachorro, voltando a se deitar.

    Ergo, era a companhia de Simon, desde que decidiu sair da casa dos pais. Era algo recente, de menos de um ano. Tudo, para falar a verdade, estava acontecendo de uma forma assustadoramente rápida, na vida de Simon.
    Ele acabara de conseguir bolsa integral em uma das mais conceituadas Universidades do país, para a área de psicologia. Mas estranhamente, dois dias depois, um agente especial do FBI estava batendo em sua porta, lhe entregando um teste de 50 páginas, com conteúdos desde matemáticas, ciências, até, conhecimentos gerais, logística e psicologia. O agente explicou a situação como sendo “encabeçada por forças maiores”, e pediu para que Simon fizesse o teste em um período de 1 hora.
    Não foram necessários nem 40 minutos para que Simon terminasse o teste e o entregasse. Ali mesmo, as respostas corretas foram passadas para o agente por uma espécie de computador de mão, onde ele corrigiu a prova, que Simon, conseguira acertar mais de 98%. O agente então convidou Simon formalmente, para entrar para o FBI. Simon reconheceu a chance, e não a desperdiçou.
    Dias depois, lá estava ele, em Quantico – Virginia, treinando para ser agente especial, e por lá ficou, 21 longas semanas. Tiro, lutas, linguagem codificada, coisas que ele só vira em filmes de espionagem, aprendeu por lá.
    Até que, há exato um mês e 20 dias, ele foi encaminhado para a sede principal do FBI, localizada em Washington, onde pode conhecer de perto o trabalho de Cliverland.
    Já era fã de LiWire Cliverland desde que leu um de seus livros. “A mente de um psicopata” foi um dos livros mais discutidos da época na área da psicologia. Cliverland desafiou velhos argumentos e velhos mitos sobre a sociopatia, e foi severamente criticado por muitos psicólogos renomados. Mas entre as novas mentes amantes da arte da psicologia, sua ideia foi bem difundida, e outros muitos como Simon abraçaram suas teorias.
    Agora, Simon está trabalhando com ele, no famoso caso de “Genka”, o mais conhecido serial killer da atualidade.

    - Tudo está vindo rápido demais para cima de mim, Ergo. – Simon balbuciou para o cachorro atônito a sua frente.

    O cachorro latiu.

    - Não sei se vou aguentar. – colocou uma de suas mãos cobre a testa. – Cliverland me chamou de peão. Não consigo entender esse jogo que ele suspeita que o diretor esteja fazendo. Cliverland me mostrou coisas grotescas sobre falhas da agência. Suspeitas de que o diretor Walker esteja desviando verbas do governo. Escondendo as verdadeiras proporções desta crise... Do presidente!

    Simon se sentou, colocando as duas mãos no rosto.

    - Está tudo vindo rápido demais.
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    Mensagem por Sora-kun 22/1/2012, 20:59

    Laiila escreveu:eu gosto de fic longas o0

    são mais interessantes *-*

    iria ser bom se nunca acabaçem >.<
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    Mensagem por Laiila 22/1/2012, 22:33

    seria mesmo, bom está otima como sempre Fender-kun ! continue assim ...

    e a cerca das teorias, prefiro não opinar por agora, vamos ver mais a frente.
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    Mensagem por Takashi 22/1/2012, 22:33

    putz.. brizei demais nisso..
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    Mensagem por Fender-kun 13/2/2012, 17:15

    E aí gente \o
    Quanto tempo -q
    Nem sei se ainda ligam pra essa fic -qq
    Mas eu tô aqui postando um capítulo de volta, pra que ela não ficasse parada tanto tempo -q
    Espero que leiam e gostem.


    Capitulo IV



    Os corredores do edifício J. Edgar Hoover estavam movimentados naquela manhã de quarta-feira. Pessoas corriam de um lado para o outro, com documentos, e falando euforicamente em telefones.
    Simon estava na sala de Cliverland. Os dois conversavam sobre alguma possível novidade no caso. Cliverland lhe falara que havia visto a jornalista que batizou William de Genka na TV, mas ainda não tinham nenhuma novidade no caso.
    Simon levantou uma questão.

    - E se Genka tiver largado suas assinaturas de lado, e voltado a matar como antes?
    - Acho difícil, Simon. – Cliverland respondeu – Um psicopata ao começar a matar de forma serial, adquire uma identidade. Não uma identidade social. Uma identidade interior!
    - Eu li isso no seu livro! – Simon levantou-se, colocando o dedo no queixo, tentando lembrar-se de algo que lera. – Um serial killer, costuma ter um motivo para matar. Um motivo somente dele. A sua assinatura é sua marca, não para que o identifiquem, mas para que ele se sinta em paz consigo mesmo.
    - É essa é a ideia que eu tento passar naquele livro “A mente de um psicopata”. – Cliverland se levantou para olhar os corredores. – Espere um momento Simon, vou descobrir que bagunça é essa! – Ele exclamou enfurecido, por não conseguir conversar direito com tanto barulho.

    Colocou a cabeça para fora da porta, e ficou observando as pessoas.
    Todos corriam desesperados. Uma secretária se aproximou de Cliverland, que olhava sem entender toda aquela correria.

    - Agente Cliverland!
    - Oi Norah! – Olhou a mulher, aparentemente exausta. – Que correria é essa?
    - Você não sabe? – Ela olhou surpresa.
    - O que eu deveria saber?
    - O Diretor Walker... Ele está de volta!

    O Diretor geral do FBI, Ferdinand Walker, havia sumido algumas semanas atrás. Alguns diziam que ele estava exaurido daquela rotina cansativa da agência, outros, que ele havia desistido, perante as tantas acusações de desvio de verbas, e as constantes alfinetadas da imprensa, bombardeando sua atual gestão, como diretor do Federal Bureau of Investigation.
    Ele negava qualquer recebimento de propina da máfia, de cartéis do tráfico, ou de políticos corruptos, fugindo de investigações. Dizia que dinheiro ilegal jamais seria aceito, ainda mais no intuito de dificultar a prisão de criminosos. E a inteligência Americana estava lhe ajudando a encobri qualquer prova que contrariasse o que ele dizia em publico.
    Ferdinand não era um homem honesto. Todos sabiam muito bem que ele seria capaz de tudo por dinheiro e poder, e também, que visava à candidatura como senador no ano que vem. Mas a sua crise atual não lhe dava muitas esperanças.

    Cliverland virou-se para dentro de sua sala e bateu a porta atrás dele.
    - O que houve? – Perguntou Simon
    - O Diretor... Ele voltou.
    - É eu ouvi dizer que havia semanas que ele não aparecia por aqui.
    - Droga... Ainda não elaborei o relatório da investigação. – Cliverland correu até uma prateleira em sua parede e pegou um uísque Black Label 18 anos.
    - Você vai beber? – Simon perguntou sem entender.
    - Garoto, em momentos de crise, beber é o melhor a se fazer!

    ♦♦♦♦♦
    O diretor Ferdinand estava de frente para seu computador. A página de seu e-mail pessoal estava aberta, e ele olhava dezenas de e-mails vindos de alguém com o codinome “Mogul”, que ainda não haviam sido abertos.
    Alguém bateu em sua porta.
    Ele desligou o monitor com rapidez.

    - Entre! – gritou.

    Cliverland e Simon entraram como cães acuados, com o rabo entre as pernas.
    Ferdinand Walker de fato costumava passar uma imagem acuadora. Homem já grisalho de olhos cinzentos marcantes e barba por fazer, estava sempre sério.
    Mas naquela manhã era diferente.
    Ferdinand estava usando um pijama marrom e chinelas. Coisa que Cliverland jamais imaginou viver para ver.

    - Clivi, eu já ia chamá-lo. – Ferdinand abriu um largo sorriso.
    - Que coincidência, não?! – Cliverland se acalmou ao ver o sorriso de Ferdinand. Ele visivelmente estava tendo um bom dia, dificilmente uma noticia como: “puxa, esqueci de fazer o relatório de investigação” o deixaria de mal humor. – Então diga, o que o senhor queria?
    - É sobre a investigação do caso William. Quais as novidades? – Ferdinand recostou sobre o encosto de sua poltrona entrelaçando os dedos em frente ao rosto.
    - Não temos novidades, senhor.
    - Clivi. – como Ferdinand costuma chamá-lo. – Não há problema algum nisso. –
    Ele se levantou e foi até Cliverland colocando a mão em seu ombro. – Eu pessoalmente acho que William morreu, e que voltamos a andar em círculos reabrindo esse caso...

    Simon ao ouvir aquilo sentiu um crescente desespero dentro de si, e tomou a frente na conversa.

    - Não penso assim.

    Ninguém jamais interrompera Ferdinand enquanto falava.
    Ele então se vira com um olhar mortal para Simon.

    - E quem seria você?
    - Este é Simon Rushing, ele está na minha equipe de investigação. – Disse Cliverland.

    Ferdinand sentiu que se lembrava vagamente daquele nome. Foi aí que sua feição séria deu lugar ao sorriso radiante de antes.

    - Bem vindo ao FBI, Simon. – estendeu a mão, para um aperto caloroso – Você é novo aqui, certo?
    - Sim. – Simon disse sorrindo, enquanto cumprimentava o diretor.

    Cliverland sentiu uma crescente vontade de abrir a boca e perguntar sobre que tipo de recrutamento o diretor houvera inventado. Testes? Pensou consigo.
    Ferdinand convidou-os a sentar a frente de sua mesa, mas, surpreendentemente, ele não se sentou atrás da mesa, pegou uma cadeira bem menos confortável que a de Simon e Cliverland e posicionou-a ao lado deles.

    - Como vocês sabem, por falta de orçamento, passamos os trabalhos de adultos para a inteligência. Ou seja, não estamos mais no time que corre atrás dos corruptos, nem de terroristas, e não lutamos mais contra a contra-inteligência. – Ele falou em um tom sarcástico.
    - Sim, agora fazemos basicamente o que polícias estaduais estão acostumadas a fazer. – disse Cliverland.
    - Eu imagino como dever ser doloroso para vocês agentes, Clivi. – Ferdinand reconfortou-o
    - Eu imagino como deve ser difícil para o senhor, Diretor.
    - De fato. A imprensa me culpa, os civis me culpam, mas eles não sabem o quão difícil é administrar essa joça! – Disse Ferdinand, aparentemente irritado.

    Cliverland já sabia o que vinha a seguir. Então, virou-se para Simon, e sussurrou:

    - Inspetor Geral.

    Simon sem entender, voltou a olhar para o diretor Ferdinand, que agora estava de pé, andando de um lado para o outro.

    - Aquele John Noth! Maldito homem que escolheram pra Inspetor Geral. Sério... – Ferdinand virou-se estendendo as mãos, como um pecador clamando por misericórdia -... Porque o Procurador Geral da Justiça teve que escolher logo JOHN NOTH para o cargo de inspetor?! Por quê?!

    O Inspetor Geral é o encarregado de “investigar” o FBI. Ele, a mando do Procurador Geral de Justiça, inspeciona a agência para ver se tudo está nos conformes, fazendo um relatório, e repassando para o Departamento de Justiça.
    Mas John Noth é um grande adversário de Ferdinand. Ele era o primeiro nome na cabeça do presidente para o cargo de diretor do FBI, mas Ferdinand armou para ele. Por mais que escândalos sexuais já fossem comuns entre os grandes políticos e executivos de Washington, ainda era um dos meios mais fáceis e eficientes de desmoralizar alguém. Ferdinand sempre teve contatos na inteligência, então ficaria fácil descobrir o caso de John. Depois um conveniente vazamento de imagens, onde, John e sua secretária transavam em seu escritório correu toda a mídia, o presidente escolheu Ferdinand Walker para o cargo de diretor do FBI.
    Ironicamente, o cargo de inspetor geral exerce maior poder, que o cargo de diretor.

    Cliverland olhou para Simon dando uma piscadela.

    - Eu entendo seu descontentamento quanto ao John. Mas vamos concordar diretor, ele é o único fazendo as coisas direito por aqui! – Cliverland viu o rosto do diretor ficando ligeiramente vermelho.

    Simon olhou surpreso para Cliverland. Não sabia que a audácia do agente fosse tanta, para dizer algo assim para o diretor.
    Ferdinand fitou Cliverland, e eles se encararam. Um raio imaginário corria a sala ligando o olhar dos dois. Mas Cliverland sabia que era um dos poucos naquele prédio que podia se dirigir dessa maneira ao diretor, e sair imune.

    - Você não entende mesmo não é Clivi?!
    - Entendo que John está trabalhando a todo vapor!
    - Para me desmoralizar! – Ferdinand urrou. – Investigações, inquéritos, tudo. Ele faz de tudo para me desmoralizar. Aquele homem me odeia!
    - E podemos ver que é reciproco. – Cliverland rebateu.

    O silêncio tomou conta da sala, e um ar pesado e denso parecia tornar aquele ambiente inóspito. Aquele lugar estava com um clima de velório insuportável.
    - Foi bom vê-lo, Clivi! – Disse Ferdinand sentando-se atrás de sua mesa. – Mas já conversamos o que tínhamos pra falar!
    - Foi bom vê-lo também, senhor diretor.
    - Foi um prazer conhece-lo, senhor diretor. – Simon disse, seguindo Cliverland.

    Chegando finalmente ao lado de fora, Cliverland percebeu que seu pensamento inicial de que era impossível aquela conversa estragar o dia bom do diretor, estava completamente errado.

    ♦♦♦♦♦
    Do lado de dentro da sala, Ferdinand liga o monitor de seu computador novamente. E uma alerta aparecia no centro da tela:


    NOVO E-MAIL RECEBIDO

    Ele colocou a mão sobre o mouse, e guiou o ponteio até a caixa de dialogo, clicando sobre ela.

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    Mensagem por Laiila 15/2/2012, 18:49

    uui eu quero a continuaçãao !
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    Mensagem por Fender-kun 18/2/2012, 20:08

    Então... Mesmo eu não tendo muitos leitores *obrigado por continuar lendo, Laila *O* qq*, vim avisar que cancelei a fic por um tempo, por que vou ter que reescrever algumas coisa.
    Tem erros grosseiros de pesquisa, e isso tá atrapalhando um pouco no desenvolvimento da história q
    Quando eu corrigir os primeiros capítulos eu reposto... Espero que leiam qq

    É isso q
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    [Fic] Killers are Quiet Empty Re: [Fic] Killers are Quiet

    Mensagem por Laiila 18/2/2012, 20:26

    Pesquisa, a parte que mata qualquer historia xD

    Quando eu ainda escrevei , o que faz um bom tempo , eram sempre com 4/5 abas abertas no chorme --'

    é muito triste essa parte xD

    Mas, porem, entretanto, pesquise e num pare de escrever Fender-kun ! e quando voltar eu prometo que vou ler tudinho de novo ! [Fic] Killers are Quiet 761926

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