Aposto que entre um site e outro voces ja ouviram falar em diversas teorias de diversos games,animes ou mangás.
Em muitos há grandes controversias que tanto faz sentido né
E vai por mim, são grandes os spoilers, leam com calma^^
Eu pergunto a voces se conhecem algumas e trago outras para voces verem !
Teoria de Ash de Pokemon !
Alice no pais das maravilhas
Caverna do Dragão *-*
Isso ae meus anjinhos, trago mais depois, postem o que sabem !
beijinhos !
Em muitos há grandes controversias que tanto faz sentido né
E vai por mim, são grandes os spoilers, leam com calma^^
Eu pergunto a voces se conhecem algumas e trago outras para voces verem !
Teoria de Ash de Pokemon !
- Spoiler:
- O acidente com a bicicleta (no primeiro episódio do anime) colocou Ash em coma. Dias mais tarde ele foi encontrado e foi levado as pressas ao hospital e tratado com fortes remédios, o que explica porque a Equipe Rocket tornou-se menos perigosa. Os remédios fizeram efeito e estabilizaram o seu coma, tornando os sonhos, antes assustadores, agora agradáveis, permitindo a ele viver as suas fantasias de mestre Pokémon.
Após os primeiros episódios, a série é o resultado do subconsciente de Ash realizando seus desejos, alem de tentar escapar da realidade. Se Ash perceber que está em coma, ele iria acordar, mas sofreria dano cerebral, portanto ele tem de derrubar todas as suas barreiras mentais uma por uma ate que ele possa entender a si mesmo e escapar do coma (já que sua mente não vai deixá-lo escapar ate que ele aceite a si mesmo).
Mais evidencias vem do fato de que apesar das suas jornadas levarem-no a vastas distancias, ele nunca anda de bicicleta por ter desenvolvido uma fobia.
O coma e a fantasia também explicam porque ele não muda muito fisicamente. Também explica o socialismo mundial, pois ele imaginou um sistema de governo seguro que iria operar suavemente e manter o mundo 'girando', permitindo que as suas aventuras ocorram do jeito que ocorrem. Também explica como uma criança pode sair sozinha em um mudo cheio de perigosos e selvagens animais, e porque toda cidade tem a mesma policial e todo centro Pokémon tem a mesma enfermeira. Joy e Jenny ele conhecia de sua cidade, e elas agem como uma rede de segurança ou âncora, permitindo a ele se sentir seguro não importa onde ele vá. Joy e Jenny representam estabilidade. Os professores representam os ideais de Ash, e é por isso que Gary vira um professor. A fantasia também explica porque toda vez que ele entra uma nova região, praticamente ninguém ouviu falar dele, apesar de suas conquistas. Como poderia Paul, o rival da região de Sinnoh, não conhecer alguém que ficou pelo menos entre os 16 primeiros nas 3 ligas e aniquilou a Liga Laranja e a Batalha da Fronteira?
Continuando para os personagens próximos a ele, os parceiros de viagem de Ash são os aspectos de si que ele aprecia, mas não gosta de associar a si. Brock é a sexualidade reprimida de Ash. Ash entrou em coma ainda virgem e precisava de uma válvula de escape para suas crescentes frustrações sexuais; como ele nunca experimentou o ****, Brock nunca deve conseguir também. Mas Brock não é só a projeção da sexualidade de Ash, ele também é uma projeção dos instintos paternais de Ash. Brock deixa seus irmãos para sair em uma jornada com Ash porque Ash não consegue lidar com tanta responsabilidade na sua idade. A permanência de Brock com a professora Ivy foi uma tentativa de suprimir sua sexualidade. Você pode perceber que James teve muito mais diálogos durante essa parte da série, alem de ser muito mais sensível e emocional com seus Pokémon e revelando a maioria de seu passado. Ash não gostou muito disso, portanto Brock retorna horrorizado e recusa a falar sobre o assunto (o subconsciente de Ash estava reprimindo ele durante aquele tempo, então ao invés de um sentimento de medo, ele não sabe o que aconteceu). Mais evidencia de que Brock é a sexualidade de Ash é que ele retorna a série sempre que Ash descobre um novo aspecto feminino de si mesmo.
Misty é o primeiro desses aspectos que encontramos. Como ela é a primeira e porque ele é apenas um aspecto de Ash são explicações para o porque de Misty ser tão presente na série mas é, no fim das contas, inalcançável (porque ele praticamente não conhecia ela antes do coma). Como Misty é o seu primeiro interesse amoroso, mesmo que subconscientemente, ele precisava que ela crescesse mais. Ele achava que pessoas só poderiam haver relacionamentos após ficarem adultos. Na pratica, porem, ele descobre que não consegue lidar com isso (por não ter experiência no mundo real) e quer a Misty agressiva e arrogante que ele conheceu, portanto não deixando ela ficar com o Togepi. É notável nessa parte da história um abuso constante para com a sua sexualidade (Brock), e o eventual amansamento até que ela acaba ficando por trás dos panos. Como Ash era muito apegado a ela, isso foi traumatizante e após essa experiência, todos ao seu redor que ameace ficar mais maduro rapidamente acaba saindo e dando lugar a um substituto mais inocente.
Gary Carvalho é o que Ash deseja ser. Gary queria ser o melhor, conseguiu isso, e depois retornou a uma vida normal. Ash precisa que alguém seja bem sucedido em seu mundo ou então ele não poderá validá-lo e ele começará a questionar porque ele está onde está. É uma armadilha do subconsciente para evitar que ele fique ciente de sua situação. Sua mente deve ter concluído que o descobrimento do coma por Ash imediatamente o tiraria dele, causando dano cerebral, então ele pegou algo que Ash já gostava e com ele construiu um caminho seguro que o levaria para fora do coma. Porém, Ash é muito complacente para manter-se de pé e lutar para sair da sua situação, e, portanto, não pode escapar. Por isso ele continua encontrando Pokémons lendários. É a forma que a mente usa para mostrar a ele que ele pode fazer grandes coisas se ele tentar, e é uma forma de encorajá-lo a seguir adiante.
A Equipe Rocket são as qualidades de si mesmo que Ash acha ser negativas mas está vindo a aceitar. Jesse e James querem agradar Giovanni, o pai de Ash, e Jessie engana o submisso James em executar seus planos para conseguir isso. Meowth (Nota: a p***** do gato lá que fala, pra quem não sabe. Vulgo miau) especialmente quer agradar a ele porque ele lembra dos bons tempos com Giovanni. Isso coloca Meowth em uma categoria conhecida como a inocência (corrompida) de Ash. Isso é aparente porque Meowth pode falar. Na verdade, a motivo de Meowth poder falar é para que Ash possa eventualmente aceitar os aspectos da Equipe Rocket como partes de si mesmo.
Ash tem problemas com seu pai, então ele o colocou na liderança da organização do mal e o satanizou. Pode até haver uma Equipe Rocket (no mundo real) mas dificilmente o pai de Ash é o líder deles. Ash provavelmente acredita que a separação entre seus pais foi parcialmente culpa sua, mas também culpa parcialmente seu pai. A separação fez sua mãe sair da cidade e ir para Pallet e é a razão inicial para Ash sair em sua jornada: escapar do caos da sua casa. Mas toda a Equipe Rocket, incluindo Butch e Cassidy, simbolizam sua incapacidade de escapar das armações de seu pai.
James é a homossexualidade implícita (o que necessariamente não torna Ash homossexual) e ingenuidade, e Jesse é a vaidade e manipulação. Como Meowth tem potencial para se curar, e não quer ser do mal, isso novamente encaixa na teoria das personalidades conflitantes e odio próprio. A Equipe Rocket se traveste (Nota: não no sentido de serem travestis, mas sempre nos planos deles quando eles usam disfarces, James se veste de mulher, e a Jesse se veste de homem) porque Ash está explorando sua sexualidade (uma faceta diferente da que Brock representa) e isso é um método que permite seu lado gay/vaidoso experimentar livremente. Quando ele percebeu que isso (travestismo) não era algo para ele, o seu lado livre parava de experimentar com isso.
Max veio com May. Ele representou o Ego e ela representou o Id com grandes ambições naquela sessão. (Nota: da uma googlada que você entende do que se trata. Só Freud explica, literalmente) Eles trabalharam durante um tempo, mas como Ash é um adolescente, sua sexualidade tinha que retornar. Ele continuou a se reinventar e eventualmente escreveu novos aspectos de si, mas sua mente lentamente trouxe os velhos de volta como um suporte para tornar a transição mais fácil.
Dawn é Ash dando a si mesmo uma chance para amar. Como ele já estabeleceu Misty como alguém que ele não vai a lugar nenhum, ele criou uma nova garota, uma que era mais parecida com ele, e menos violenta. Você pode notar que enquanto May e Misty não toleravam Brock, Dawn parece ignorá-lo.
Tracey, o criador, era um futuro possível para Ash que ele descartou. Esse futuro era um em que ele saia para trabalhar com o professor (a visão de Ash de um pai perfeito) quanto Tracey corrompeu a dinâmica que Ash tinha com suas outras possibilidades. Com a mente de Ash lutando contra o coma e Ash vendo essa pessoa como um companheiro, Tracey foi rapidamente substituído por um rival mais ameaçador.
Pikachu representa a humanidade de Ash, por isso que há os episódios em que eles se separam e Ash quer desesperadamente encontrá-lo, ao ponto de trabalhar junto com a Equipe Rocket (aspectos de si que ele normalmente não se associaria). A Equipe Rocket quer roubar o Pikachu e dá-lo a Giovanni. Jesse e James vão sempre se opor a Ash porque o mero pensar de que sua humanidade está nas mãos de seu pai assusta Ash. Porem, essa é a mesma razão que faz com que ele trabalhe com essas partes de si para evitar que sua humanidade seja perdida. Ash não conseguiu evoluir Pikachu porque isso significaria desafiar o conceito de quem ele era, o que o deixaria inconfortável enquanto ele ainda enfrenta seus problemas iniciais.
O narrador é a manas superior de Ash (Nota: um conceito da teosofia. Google explica), recapitulando e explicando o progresso que ele fez e o que ele vai encarar pela frente, permitindo a si mesmo observações sobre qual a melhor forma de o acordar.
Os métodos da Equipe Rocket gradativamente ficam mais e mais engraçados/absurdos porque Ash é apenas uma criança imaginando essas coisas. Por isso todo mundo acredita nos disfarces da Equipe Rocket. Ele sabe que são eles (pelo menos no subconsciente), mas escolhe ignorar isso para que ele possa melhorar a si mesmo. De certa forma, o Ash que quer escapar está sabotando o Ash que quer ficar perdido em sua mente para que possa haver mais conflito, e possivelmente a eventual fuga. A fuga sendo conseqüência de finalmente aceitar quem ele é, pois, como mencionado anteriormente, a Equipe Rocket é a forma de Ash lidar com aspectos que ele se sente desconfortável de lidar sozinho.
Você pode lembrar que no início da seria existiam animais e referencias a animais. Por exemplo, o peixe no aquário do ginásio de Cerulean, ou que a Pokedex descreve Pikachu como similar a um rato. Esses animais não importam para a psique de Ash e portanto não vem muito a tona. Se Ash adorasse cachorros, tudo seria sobre diferentes raças de cães, e torneios de luta entre cães, mas enquanto a serie prossegue, você vê menos animais e mais Pokémons. Isso pode ser um sinal de que a mente de Ash está se deteriorando. Como ele está em coma, ele está esquecendo de alguns animais e máquinas e os substituindo por Pokémons. Isso pode explicar coisas como Pokémons elétricos funcionando como geradores de energia; esses são sinais de que a sua memória do mundo real está escapando cada vez mais conforme o tempo passa. O reino dos Pokémons será idealizado continuamente já que ele não tem estímulos do mundo real. A mente de Ash pode ou não estar deteriorando, mas ele está ficando cada vez mais acostumado as regras do seu mundo de mentira. Os Pokémons são as racionalizações para o funcionamento de sua fantasia. É a síndrome foi um mago quem fez. Se ele não sabe como que algo funciona, suam mente diz Pokémon.
Os Pokémons na equipe de Ash, porem, servem para mostrar os problemas e aspectos de si. Por exemplo, Charmander representa o seu ímpeto sexual (não sua sexualidade, como Brock). Inicialmente é uma coisa fácil de controlar, mas eventualmente se transforma em um inferno de chamas de desobediência pois Ash não entende sua sexualidade e portanto não tem como aliviar ela ou mantê-la em níveis normais. Bulbasaur (Nota: Bulbassauro) era sua recusa em mudar, refletida em quando ele decide não evoluir e quase ficou para trás ao menos que Ash batalhasse contra ele. Squirtle era sua vontade de seguir os outros, evidenciado pela gangue que ele andava, apesar de ele ser o chefe da gangue, eles eram vistos como um grupo, e o subconsciente de Ash apenas lhe deu o mais forte. Butterfree era sua esmagadora solidão, o que ele conseguiu resolver quando ele soltou o Pokémon para se juntar a um bando. Os seus Pokémons tipo Voador são sua imprudência, sempre disposto a sacrificar algo sem aviso para vencer. Quando Ash está trocando Pokémons, é uma tentativa de empurrar seus próprios problemas para outra pessoa; porem, ele percebe isso e normalmente troca de volta rapidamente.
Não só os Pokémons de Ash são manifestações de diferentes partes de si mesmo, os Pokémons de outros treinadores são também. Koffing e Ekans simbolizavam a vontade da Equipe Rocket de mudar, por isso eles evoluem. Quando a sua mente pode superar essa barreira e permitir a eles mudar uma vez, isso deu a ele a chance de realmente mudar.
Uma nota interessante é que Pupitar é uma racionalização: um Pokémon que um rival pegou antes de encontrar ele. Até Ash acharia estranho se todo mundo que ele encontrasse não tivesse nada dos lugares que essa pessoa visitou antes.
Outros treinadores são formas mais diretas dos seus problemas; são os que ele tem que ou aceitar ou simplesmente suprimir. Lideres de Ginásio são aspectos mais primários de sua personalidade, com cada Pokémon sendo mais forte que o ultimo, para mostrar um nível de habilidade que ele pode ter caso ele se dedique. Na verdade, ele está batalhando com uma parte dele que ele não gostaria de ter sob controle. Originalmente, Ash tinha as batalhas, que evoluíram em batalhas em equipe e concursos. A explicação para isso é que os problemas de Ash ficaram cada vez mais complexos. O fato que ele usa problemas que ele já dominou para vencer são sinais de que ele está ficando mais forte.
Ash solta seus Pokémons porque sua mente está forçando ele a se livrar deles. Assim que ele treina um time extremamente forte, um torneio chega, e após todas as lutas do torneio ele tem que ir a uma nova terra para novos desafios. Mas com um time extremamente forte, não haverão desafios, e não haverão formas de motivá-lo a ir além, então a parte de Ash que quer ficar em coma e continuar a jornada se livra de seus problemas solucionados ara que ele possa continuar e superar os não solucionados. Isso é essencialmente sua mente forçando ele a resolver seus problemas.
Os rivais de Ash e a Elite dos Quatro são a parte mais forte desse ciclo. Possuindo Pokémons praticamente imbatíveis, eles representam o que pode e o que não pode ser obtido. Os rivais de Ash são todos possíveis futuros que ele imagina para si (perceba que todos eles são mais velhos que ele). Isso iniciou com Gary, alguém que Ash conhecia da vida real e acabou virando quase um deus em sua mente, mas Gary progrediu e mudou para acomodar a visão de Ash de si próprio e seu maior desejo, eventualmente virando um professor após vencer a Elite dos Quatro. Com Gary aposentado, sua mente precisava de um novo rival para ele, daí o nascimento de Richie (a boa parte de sua rivalidade) e Paul.
Paul é a ultima tentativa da mente de Ash de tirá-lo do coma, para forçar Ash a entender que esse mundo perfeito não é a melhor opção ou caminho para acordar. Paul é a sombra de Ash, uma pessoa que quer sempre se esforçar cada vez mais, e a parte dele que vai fazer de tudo para escapar desse mundo do coma.
Mewtwo é uma nova forma de tratamento, feita com impulsos elétricos e uma maquina para tentar fazer Ash acordar, derrubando todas as suas barreiras mentais (os Pokémons do primeiro filme). Na mente de Ash, Mewtwo e seus clones eram (no mundo real) o tratamento para os sentinelas mentais que estavam protegendo Ash e mantendo-o em coma: os Pokémon do seu mundo. Os clones eram a oposição aos problemas que Ash achava ter solucionado, portanto cada um apareceu para Ash como a cópia exata da sua defesa. Os clones não jogavam pelas regras do mundo de Ash, eles não usavam nenhum golpe especial dos Pokémon; eles apenas derrotavam suas contrapartes através de força bruta. O tratamento estava funcionando.
Houveram efeitos colaterais. As descargas elétricas começaram a afetar o sistema nervoso de Ash, e se o tratamento continuasse, ele seria paralisado. Sua mente manifestou isso no mundo imaginário quando Ash foi petrificado. Se não fosse pelo fim do tratamento pela mãe de Ash (que sabia que seu filho não queria viver em um mundo que não poderia explorar), Ash poderia continuar petrificado para sempre. Depois disso, Ash precisava se recuperar dos danos causados pela terapia. Para reduzir o perigo que a consciência de Ash sentia disso, seu subconsciente começou a diminuir o efeito da eletricidade em seu mundo, o que explica porque os ataques elétricos de Pikachu, antes destacados pela sua potência pela Equipe Rocket, não tem mais nenhum efeito em Ash, alem de ser motivo de piadas.
Como podemos ver, Ash pode muito bem ter ficado aprisionado nesse mundo para sempre. Mas como todo sonho, como tudo, existe um início e um fim. Na sala do hospital, vemos Delia, entristecida, falando com um doutor com uma expressão sinistra no rosto. Ele diz que o plano de saúde acabou, e o garoto não teve mudança na atividade cerebral em sete anos. Diz também que o choque do desligamento das máquinas tem uma pequena chance de fazê-lo acordar. Ela concorda, em lágrimas.
De volta ao mundo de Ash, ele finalmente derrotou a Elite dos Quatro, e um por um, as pessoas ao redor dele começaram a desaparecer. Eventualmente, tudo está preto. Pikachu corre até ele, brilhando cada vez mais na escuridão. Finalmente, ele alcança Ash e os dois se abraçam uma ultima vez.
De volta a sala do hospital, seus sinais vitais diminuindo, Ash murmura suas ultimas palavras.
Eu... quero ser... o melhor...
Ele vai morrer, sem nunca realizar o seu sonho, exceto o fracasso em seus sonhos. Quando ele voltou a realidade, ele percebeu toda a mentira que aquilo era, percebeu que era tudo imaginação. Sabendo que seus esforços, ambições e amigos eram nada, ele desistiu.
Enquanto ele fala sua ultima frase, ele abre um pouco seus olhos e vê a silhueta de sua mãe, seu rosto coberto pelas suas mãos que limpam as lágrimas. Eles olham um nos olhos do outro, e uma ultima descoberta lhe vem a tona antes de ele perder toda sua força.
Ele vê que sua mãe sempre teve a esperança de que ele iria recuperar-se todo esse tempo. Ele a vê e percebe que a esperança dela foi quebrada ao perceber que ele viveu mais que seu único filho. Ele morre sabendo que ele é amado, mas isso significa que a pessoa mais próximo e mais real para ele está completamente arrasada.
Ainda assim, existem outras possibilidades. A fonte de tempo flui de maneira misteriosa. Você não pode ir para trás, contra a corrente, como Gatsby, mas nunca podia ver o que está esperando por ele a jusante. Ash finalmente vence Lance, só para ser confrontado por não Gary Oak, mas uma imagem espelho de silêncio em si.
A voz do narrador fala com ele, dizendo-lhe que agora ele pode finalmente escapar da prisão de sua própria mente. Um por um, seus amigos aparecem e derreter-se em mais exemplares, todos aplaudindo-o. Depois de uma longa e difícil batalha contra si mesmo com a ajuda de todos os seus Pokémon que ele tinha amigos, ele sacode acordado.
Em seu quarto de hospital ele vê seus pais dormindo, ele se vê incapaz de falar.
Ash empurra para a frente para sua recuperação. Passando por fisioterapia, treinando cada vez mais difícil com Pokémon de reabilitação, até que ele possa caminhar sozinho novamente. Desta vez, um cinza mais velho e mais sábio para ir em uma viagem. Como da última vez, está ficando tarde no laboratório do Professor Oak. E quando há apenas um Pokémon deixados .... De repente, ele relembra todas as suas memórias de sua "vida" e percebe que todos os seus amigos se foram para sempre.
Como ele estabelece com seu novo parceiro, acha que o mundo é mais escura do que ele imaginava. Mais "real" Pokémon e as pessoas morrem, ele envelheceu.
Ele promete se tornar o mestre sonhou que ele era. Ele promete para si mesmo.
Ele promete para "eles".
Eu vou ser o melhor!
Alice no pais das maravilhas
- Spoiler:
- Vários personagens e situações de Alice no país das maravilhas tiveram como inspiração
o cotidiano de Lewis Carroll e a comunidade onde viveu. A personagem Alice foi
inspirada em Alice Liddell, filha de Liddell, amigo de Carroll. Apesar de a menina e a personagem
terem o mesmo nome, ambas eram muito diferentes: Alice Liddell era morena, comum
e insípida, ao contrário da Alice de Lewis, que era loira, esperta e agitada. As irmãs
Liddell eram muito afeiçoadas aos dois gatos malhados da família, Dinah e Villikens.
O frasco de remédio vitoriano era arrolhado, com um rótulo de papel amarrado no
gargalo assim como a garrafa com o líquido que Alice toma para encolher em sua primeira
mudança de tamanho.
Uma chave de ouro que destrancava portas misteriosas era um objeto comum na literatura
vitoriana. A portinha para um jardim secreto era para Carroll uma metáfora de
eventos que poderiam ter acontecido se tivesse aberto certas “portas”. As doze mudanças de
tamanho sofridas por Alice ao longo da história poderiam estar ligadas ao desejo dele de
que Alice Liddell fosse adulta para que pudesse se casar com ela. O poema da carta usada
como prova pelo Coelho Branco no julgamento é inspirado pela canção Alice Gray, que conta
à história do amor não correspondido de um homem por uma moça chamada Alice.
Carroll pode ter pretendido que a “corrida em comitê” simbolizasse o fato de que os
membros de comitês políticos geralmente correm muito em círculos, sem chegar a lugar
algum, pois todos almejam um mesmo prêmio político. O dedal tomado de Alice e depois
devolvido a ela como prêmio pela corrida, pode simbolizar o modo como os governantes
tomam dinheiro do bolso dos cidadãos e depois devolvem na forma de projetos políticos.
Mary Ann, na época de Carroll, era um eufemismo britânico para criada. O coelho
Branco chama Alice assim em um momento no qual dá ordens a ela. Ele está sempre procurando
por suas luvas, peças tão importantes para Lewis quanto para o Coelho, pois em todas
as estações do ano o escritor sempre usava um par de luvas de algodão cinzentas ou
pretas.
No capítulo “Conselhos de uma Lagarta”, a lagarta lê o pensamento de Alice. “Carroll
não acreditava em espiritualismo, mas acreditava na realidade da percepção extrasensorial
e no poder da mente mover ou deformar objetos inanimados.” (GARDINER, in:
CARROLL, 2002, p. 50). A Lagarta fora inspirada nos professores que davam conselhos na
Universidade de Oxford, onde Lewis estudou.
Em toda a história de Alice são encontrados 24 poemas, entre os quais 10 são paródias
de poemas e canções inglesas da época de Lewis Carroll. “Os poemas e os versos que
Alice recita, e que parecem não ter sentido nenhum, são sátiras aos poemas enfadonhos que
as crianças inglesas daquela época tinham que saber de cor.” (www.educ.fc.ul.pt/docentes/
opombo/seminario/alice/comosurgiu.htm). A posição de Alice, de mãos unidas, ao fazer
recitações indica que era exigido das crianças da época saber as lições de cor.
O autor do romance adorava crianças, mas detestava meninos. “Certamente não foi
sem malícia que Carroll transformou um bebê do sexo masculino num porco, pois não tinha
menininhos em alta conta.” (GARDINER, in: CARROLL, 2002, p. 61).
A nogueira onde aparece o Gato de Cheshire ainda existe nos dias de hoje, no jardim
do Colégio de Deanery. O Gato de Cheshire refere-se aos queijos do condado de Cheshire
(onde Carroll nasceu) que tinha a forma de um gato sorridente. Ao partir o queijo na forma
de gato, a tendência seria começar pela calda até que finalmente só restasse na travessa a
cabeça sorridente, o que nos remete ao episódio no qual o gato desaparece a começar pela
cauda e termina com o sorriso.
O dia do chá maluco não é uma data qualquer, é o dia do aniversário de Alice Liddell,
4 de maio. Ninguém diria a uma menina vitoriana que seu cabelo estava comprido
demais. A observação “seu cabelo está precisando de um corte” dita pelo Chapeleiro Louco,
na verdade, era uma frase muito ouvida por Carroll, pois este usava os cabelos mais longos
do que era costume. A história que o caxinguelê conta sobre 3 irmãs que vivem em um poço
de mel (Elsie, Lacie e Tillie), refere-se às 3 irmãs Liddell: Lorina, Edite e Alice. A parte na
qual a Lebre de Março e o Chapeleiro Louco tentam enfiar o Caxinguelê no bule de chá pode
estar relacionada ao fato de que crianças vitorianas costumavam ter ratinhos como bichos
de estimação e conservavam-nos dentro de bules cheios de capim ou feno.
A Lebre de Março refere-se ao mês do cio das lebres; o Chapeleiro é louco por causa
de uma substância alucinógena usada na fabricação de chapéus; o Leirão dorme muito por
ser um animal que hiberna no inverno e a Falsa Tartaruga refere-se à sopa de falsa tartaru-
ga, que na verdade é feita com carne de vitela. Na catedral, onde o pai de Lewis era reverendo,
existe talhada em madeira a imagem do grifo que inspirou o Grifo, amigo da Falsa Tartaruga.
“O grifo é um monstro fabuloso com cabeça e asas de águia e a parte inferior do
corpo de leão.” (GARDINER, in: CARROLL, 2002, p. 91).
“A “Quadrilha da Lagosta” pode ter sido pensada como uma brincadeira com a
“Lancers Quadrille”, dança para 6 a 8 pares que era imensamente popular nos salões de
baile ingleses na época em que Carroll escreveu seus livros de Alice.” (idem, 2002, p. 97).
Carroll dedicava muito tempo à invenção de maneiras inusitadas de jogar jogos conhecidos,
e talvez por isso, o jogo de croqué da Rainha possuísse elementos vivos. Camomila
era um medicamento extremamente amargo, muito usado na Inglaterra Vitoriana, e era
extraído da planta de mesmo nome, por isso, Alice afirma que a camomila torna as pessoas
amargas.
Durante uma conversa com a duquesa, Alice fica indecisa entre classificar mostarda
como animal, mineral ou vegetal. Trata-se de uma referência ao popular jogo de salão vitoriano
“animal, vegetal, mineral”, em que os jogadores tentavam adivinhar o que alguém
tinha em mente. As primeiras perguntas feitas eram tradicionalmente: É um animal? É um
vegetal? É um mineral? As respostas tinham de ser sim ou não, e o objetivo era adivinhar
corretamente em 20 perguntas ou menos.
Devido às semelhanças no comprimento dos nomes, e às posições das vogais, consoantes
e letras duplas no último nome, acredita-se que Charles tenha se inspirado na formação
do nome de Alice Liddell para criar seu pseudônimo Lewis Carroll.
Caverna do Dragão *-*
- Spoiler:
- Repleto de magias, suspense, personagens mitológicos e, claro, muitas aventuras, Caverna do Dragão ficou no ar até 1986. Os desafios enfrentados por Hank, Presto, Eric, Bobby, Sheila e Diana para encontrar o caminho de volta para casa deixaram muita gente colada na TV durante os 27 capítulos inéditos do desenho. Mas, apesar do sucesso, o desenho terminou abruptamente e sem que os fãs pudessem conhecer seu final. Por causa disso, surgiram inúmeros boatos sobre o fim da série e o mais famoso deles traz uma teoria demoníaca e que logo se espalhou pela internet como sendo o “final oficial” da série.
Pela teoria que circula na rede, o último capítulo de Caverna do Dragão revelaria que os seis garotos morreram no acidente no parque de diversões e o mundo para qual eles foram levados seria, “na verdade”, o Inferno. Ainda segundo o suposto final, o Mestre dos Magos e o Vingador seriam o próprio Demônio, que tentava manter as almas dos meninos ali pela eternidade. Já Uni seria um enviado do Coisa Ruim que tinha a missão de atrapalhar e impedir uma possível fuga dos garotos. E mais: o lado bom da história seria o dragão Tiamati, um anjo que havia descido ao Inferno para ajudar as pobres almas perdidas.
Isso explicaria também o motivo do capítulo nunca ter sido exibido. Por ser tão demoníaca, a história nunca poderia ser exibida para crianças e, por isso, teria sido censurada, fazendo com que Caverna do Dragão saísse do ar sem um final.
A esse suposto fim, surgiram também várias teorias contrárias e que apontam incoerências com os demais episódios da série. Entre elas, o fato de que Tiamati, o suposto anjo, nunca ajudou de verdade os garotos. Ou então o de que Uni atrapalhou, mas nunca impediu a volta dos meninos que sempre deixavam escapar a chance por outros motivos.
Diante de tanta discussão, os próprios criadores da série entraram na batalha e divulgaram o que seria o episódio final e oficial de Caverna do Dragão, que foi todo roteirizado, mas nunca produzido. No capítulo, escrito por Michael Reaves e intitulado Réquiem, após muitas brigas e aventuras, Hank e seus companheiros conseguem libertar o Vingador de uma maldição e ele se torna bom, revelando também que ele era filho do Mestre dos Magos. Terminada a maldição, o Vingador e seu pai abrem um portal que permite a volta dos garotos. Só que, antes deles entrarem, o anãozinho diz que eles poderiam continuar ali, vivendo novas aventuras e derrotando outras forças do mal. A decisão dos garotos não é mostrada e o desenho acaba ali.
A idéia de um final em aberto seria uma tática dos autores, que deixariam uma possibilidade para que o desenho continuasse sendo produzido até mesmo por outros parceiros. Mas nada disso aconteceu. E como nem o “final oficial” nem os boatos foram vistos, tudo ainda pode acontecer, desde que alguém compre os direitos da série e se aventure a produzir pelo menos o tão aguardado fim de Caverna do Dragão.
Assim como não teve um último capítulo, Caverna do Dragão também não teve um primeiro. Ou seja, nunca foi produzido um episódio que mostrasse o acidente no parque e a transformação dos garotos em guerreiros.
Tudo isso era mostrado apenas na abertura do desenho, que tinha pouco menos de um minuto de duração. Nela, eram mostradas cenas dos garotos entrando numa espécie de trem fantasma chamado Dungeons and Dragons, o carrinho se descarrilando e os meninos sendo jogados num outro mundo, já com as roupas de guerreiros. Uni aparecia e corria ao encontro de Bobby, fugindo do dragão Tiamati. Os garotos também corriam do dragão, enquanto o Mestre dos Magos ia dando a eles suas armas mágicas: o arco com flechas de luz para Hank; uma clava para Bobby, um chapéu mágico para Presto; um escudo para Eric; uma capa de invisibilidade para Sheila; e uma vara mágica para Diana. Depois, o Vingador aparecia, lutava com Tiamati e, após tudo isso, o Mestre dos Magos se apresentava aos meninos. Daí, começavam as aventuras em busca de uma volta para casa.
Isso ae meus anjinhos, trago mais depois, postem o que sabem !
beijinhos !