Nome : Deslocadas - a turma.
Idade : Depende da maaturidade de quem ler, e afinal de contas eu não vou poder parar quem tiver lendo. Né ?
O que veremos de comum : desmorilidade, sexo, fofoca,bebida,religião e drama/comedia.
Lema da fic : E se tudo fosse jogado no ventilador ? O que voce faria ?
Prologo :
"Bom, se você espera grandes romances, ou aventuras , ou pessoas extremamente fodonas, pare de ler daqui,isso não vai acontecer, isso não é novela, e a sua principal parece uma retardada de tanta inocência,isso eu posso falar com toda certeza, a inocente era eu.Toda malicia que eu conheço hoje, começou naquela época,minha inocência não era daquelas de não saber o que era um beijo, ou sexo,já tinha visto muito pornô e um milhão de hentais, era daquelas de confiarem em tudo e todos,ate hoje eu sou assim, pra falar a verdade.O que gera da minha vida boa comedia.
Continuo quando eu terminar o capitulo
Posso continuar ? o0
FIC
Idade : Depende da maaturidade de quem ler, e afinal de contas eu não vou poder parar quem tiver lendo. Né ?
O que veremos de comum : desmorilidade, sexo, fofoca,bebida,religião e drama/comedia.
Lema da fic : E se tudo fosse jogado no ventilador ? O que voce faria ?
Prologo :
"Bom, se você espera grandes romances, ou aventuras , ou pessoas extremamente fodonas, pare de ler daqui,isso não vai acontecer, isso não é novela, e a sua principal parece uma retardada de tanta inocência,isso eu posso falar com toda certeza, a inocente era eu.Toda malicia que eu conheço hoje, começou naquela época,minha inocência não era daquelas de não saber o que era um beijo, ou sexo,já tinha visto muito pornô e um milhão de hentais, era daquelas de confiarem em tudo e todos,ate hoje eu sou assim, pra falar a verdade.O que gera da minha vida boa comedia.
Continuo quando eu terminar o capitulo
Posso continuar ? o0
FIC
- Spoiler:
-Mas um ?
-Sim, a família está crescendo, fazer o que. – ele colocou a mãos no bolso da calça jeans rasgadas.
-Vocês não tem responsabilidade com nada mesmo, heim. – ela olhava fixamente pra o menino negro cabeçudo.
-Ah, que foi, somos quases casados! –ele tentava arrumar desculpas desnecessárias.
-Mas ainda não tem aonde cair morto. – ela olhou com olhar de desaprovação. – Pelo menos está trabalhando?
-Sim! – ele se animou um pouco – de servente, com carteira assinada e tudo,e todos os benefícios – ele sorriu.
-Hum, pelo menos isso. – ela riu – vocês são malucos,se tivessem me falado eu fazia uma juntinha com o pessoal aqui e comprava uma TV pra vocês.Pelo menos assim não teriam filhos.
-Ah vai por mim – ele sorriu maliciosamente – teríamos filhos mesmo com a TV.
-Ai, cara, você é muito bobo – ela deu um murro no braço dele.-Dessa vez tem que ser menino.
-Por mim,pode ser o que quiser, eu já me conformei com isso, se for menino ou menina que se foda, eu vou ter que gastar dinheiro mesmo.Olha eu to indo, se a sua mãe eu souber que eu tive aqui , ela vai arrancar a minha cabeça.
-Ate mais então. – ela deu um beijo no rosto , ele a puxou para um abraço – Vai vim no décimo ?
-Vou, eu quero ver a galera.
-Vai trazer ela ?
-Vou, ela também deve tá com saudades de vocês.
-Manda beijo ! – ele já tava na rua quando ela gritou.Ele só acenou afirmando que sim.
Ela ficou ali parada na porta da igreja,o menino andava na rua de volta pra casa.Ela sentou nas escadas,Ah! As escadas,tanta memórias viam daquela igreja.Quem iria imaginar que ela,estaria no meio de bando de deslocados.Ela deu uma risadinha tímida sozinha.
-x-
É melhor começarmos do começo.Pode parecer uma frase redundante,mas o meu tempo de Maria Cabaré,sim foi desse jeito que eu batizei aqueles tempos,nós eram um grupo de deslocados.Tinhamos idades entre 13 e 23 anos, e a nossa moralidade estava no lixo, o que me fez de novo chamar esses tempos de Maria Cabaré, uma boate noturna do bairro próximo a igreja.
Bom, se você espera grandes romances, ou aventuras , ou pessoas extremamente fodonas, pare de ler daqui,isso não vai acontecer, isso não é novela, e a sua principal parece uma retardada de tanta inocência,isso eu posso falar com toda certeza, a inocente era eu.Toda malicia que eu conheço hoje, começou naquela época,minha inocência não era daquelas de não saber o que era um beijo, ou sexo,já tinha visto muito pornô e um milhão de hentais, era daquelas de confiarem em tudo e todos,ate hoje eu sou assim, pra falar a verdade.O que gera da minha vida boa comedia.
Meu lugar preferido, e sempre visitado as sábados desde pequena é essa igreja em Cascadura,Rio de Janeiro, criada aqui dentro desde quando era pequena.Nunca falei que era médium ou coisa parecida,mas essa historia começou com três previsões em três lugares diferentes , mas na mesma igreja.E nas três eu estava com a mesma pessoa, Anny, na verdade seu nome era Anabela,só que todos a conheciam como Anny.Nós nos conhecíamos desde pequenas, ela também era cria daquela igreja,e foi naquele momento que percebemos que estavamos crescendo e ficando velhas.
As previsões seguiram esta ordem, a primeira foi com uma menina gordinha e de sorriso bonito,as boas línguas me falavam que ela tinha se mudado com a família de Minas pra cá.Estamos sentada,eu e Anny nos banquinhos confortáveis da igreja,ela passou do nosso lado.Olhei fixamente para a menina que quase tinha me esbarrado.
-Essa daí vai daí problemas,parece um elefante ambulante.
-Olha quem fala, A magricela. – ela esnobou de mim.
-Ah mais eu tenho tudo no lugar, ela tem quadril, mas não tem bunda, tem barriga mais não tem peito, ganhei. – olhei para ela fazendo bico e levantando apenas uma das sobrancelhas.
-Morro sua amiga,me lembra disso tá. – Anny se levantou, iria para o pátio da igreja,eu fui atrás.
Andamos conversando descendo a ladeirinha até chegar a parte de baixo da igreja,onde ficavam os bebedouros e a cozinha.Ao lado do grande pátio havia uma casa,a casa dos pastores.Uma menina saia correndo para igreja,Anny me apontou ele.
-Fala serio,a filha do pastor atrasada para o culto,depois reclamam de mim.
-Conhece ela ? – eu estava rindo.
-Sim,vi quando ela chegou aqui,e dei graças a Deus a Polly ter ido embora,ela parecia um menininho.
-Nome ?
-Daniela.E antes de que você me pergunte, ela tem 13 anos,e um irmão – eu levantei a sombrancelha e dei um sorriso malicioso – mais novo, pode tirando esse sorrisinho da cara. – eu ri.
-Ela me parece ser totalmente patética,mas tu abre o olho com ela Anny.
-Já tá aberto,tu que não tá sabendo. – começamos a caminhar,se não andássemos logo,nossos pais iriam descer para nos buscar.Subimos,as pequenas escadinhas que davam até a porta principal.
-Quem são ? –apontei para uns meninos que estavam começando a sentar do lado da menina mineira.
-Nossa,você simplesmente não percebe nada né, que merda. – ela brigou comigo. – o do meio é a terceira semana que vem aqui,e o terceiro,é a segunda vez, e o primeiro eu nunca vi na minha vida.
-Nomes ?
-o que eu nunca vi na minha vida eu não sei, o de segunda vez é Arthur, e o que sempre vem é Mario.Idade eu não sei, só sei que eles vem todos os cultos desde a semana passada.
-Eu tenho que começar a perceber as coisas.- eu ri- ainda bem que eu tenho você pra perceber por mim – dei um beijo de surpresa na bochecha dela.
-E o que você achou ?
-Só gostei daquele dali – apontei para quem iria futuramente infernizar a minha vida – El tem cara de ser meu futuro amigo ou talvez até namorado – eu estava rindo,quando um homem alto, com muitos cabelos chamou a nossa atenção.
-Tá pai – Anny fez careta – estamos entrando já.
E foi assim que como tudo começou.Se eu não tivesse seguido meus instintos naquela época,eu estaria nessa situação.Os dias fora passando e a amizade entre a gente foi aumentando.Até o primeiro luau.
Luau.Luuuauuu.Festa na praia regada a futivolei,bebida e musica de violão.E agora regado a adolescentes sem miolos.Conseguimos a autorização dos nossos pais com um homem mais velho,batizado,devia ter uns 20 e poucos anos,e depois dormiríamos na casa da Anny que ficava a duas ruas abaixo da rua da igreja.
Niguem ficou de fora, acabou indo eu,Anny,Dany,Fabi – a menina mineira-,Arthur,Mario,G – um amigo nosso de infância -, a May – a irmã do nosso amigo-, Vitor – aquele menino que não sabíamos o nome-, P.G – o homem da autorização -,O namorado e a irmã mais velha da Anny.
Estamos no ônibus e os meninos contavam piadas.Eu e Anny íamos em um banco separado deles.
-Ela precisava vir de biquíni branco – reclamei sobre May com a Anny.
-Ela é irmã do G,relaxa, ela é grandinha.
-Claro,claro,depois é nós que ouve , não ela.
O ônibus continuou a viagem até a Barra,fomos conversando sobre nada e tudo, que não me lembro pra relatar o que agora,chegamos na praia já eram umas 9 da noite,os meninos fizeram a fogueira, com tanta bagulhada que tínhamos trago,todo mundo achou normal tiramos pedaços de madeira das bolsas.As meninas agitaram os lanches,a mistura de sanduiches com sucos de pozinho.
A musica ficou com May que tinha trago o violão, o que Fe todos os meninos ficaram por meia hora só conversando com ela.G , ficou comigo e Anny quando entramos pra na água que estava morna com o contraste frio da noite.Eu não tinha trago biquíni, tinha me prometido que não entraria na água, mas o sangue quente vendo a cena do Arthur cheio de charminho pra cima de May,me fez entrar de sutiã e calcinha mesmo, estávamos entre amigos mesmos.
A festa foi boa, eu passei parte do tempo admirando as estrelas e deitada na toalha que os meninos tinham trazido.
-O bela dormecida, levanta, vamos eu você e Arthur comprar bebidas. – disse Anny me dando tapas na minha perna.
-são que horas ? – disse procurando o meu elástico para prender o cabelo.
-Uma e meia.
-Sim,sim vamos encontrar bar aberto a essa hora, tô ate lá – meu sacarmo me consome de vez em quando.
-Olha, tem bares que ficam ate de manha abertos,eu sou maior, vamos.-era aquele sorriso de covinhas lindos,no rosto de Arthur.
Fomos andando pela orla da praia,foram passos silenciosos,ninguém falava sobre nada.Avistamos um bar aberto com pagode rolando e um monte de gente bebendo.Perguntamos para o cara do bar quanto era a ice,vinho e cerveja.Para a nossa má sorte,nos esquecemos que bebida em bares da praia e após meia noite eram muito mais caras.Ia dar para o vinho e a cerveja do pessoal, mas a minha ice e da Anny tava fora.
O pagode estava rolando solto.Um homem, com aparência de 30 e poucos anos, com barriga de chop,veio ate mim.
-E ai menina,quer dançar agarradinho ?
-Não,passo – fui seca e ríspida.
-Te pago a bebida.Quer ? – Anny olhou pra mim, era a nossa chance de entornar com um otario pagando.
-Não ! –olhei pra ela com os olhos arregalados , assentia com a cabeça que sim. – Anny ! – ela me cochichou no ouvido : Vai, pela bebida! –Pensando bem, - me virei ao homem – acho que eu vou aceitar a bebida. – Arthur me olhou desacreditado.- Mas eu quero batida, nada de cerveja.
-Claro, - ela passou a mão na minha cintura,eu devia tá muito puta mesmo, eu ia dançar pagode, fala serio.
Última edição por Laiila em 25/3/2012, 14:48, editado 1 vez(es)