por Lavi-kun 6/4/2012, 11:42
DESCULPA GENTE!!!
Estava sem vontade de continuar a história mas voltei com tudo agora!*---*
Espero que gostem do 3°capítulo!
Obs:Agora estou com medo da Candy, Laiila!O.O
Obs2:Nika, não como chocolate!*trollface*
Obs3:Candy nua é tentador...Mas prefiro Bacon!e.e
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The Legend of KeldenCapítulo III
Dois espadachins no mesmo barco!
Participação VIP:Kenshin Yamanobe & Ripper Nobunaga
Continente de Alabarda
Ano 151 da Meia Era
Ripper voltou a enfrentar as demais piratas no navio. Após a rápida morte de sua capitã, o poder de luta e a coragem de cada uma diminuíram em 50%. As balas que eram atiradas contra este não lhe surtiam efeito: Ela as bloqueava com a lamina de sua foice rapidamente; As espadas que eram empunhadas contra estes logo tinham suas portadoras mortas; Os canhões não conseguiam mirar direito nele: Ripper era muito rápido. Uma por uma, as piratas da Tripulação Afrodite eram mortas.
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Kenshin se debatia no deposito do navio, tentando arrebentar a corda que o segurava na base da força, porém, era inútil. Prenderam muito bem seus braços. Kenshin até notou o caixote onde estavam suas espadas, ele tentou puxá-lo como suas pernas, mas estava longe demais.
-Droga! – Reclamou. – Eu quero ir lá em cima!O que realmente esta acontecendo? – Se perguntou com ansiedade e raiva.
Porém, para a sua surpresa, Laila caiu escada abaixo e foi parar rolando bem em seus pés. Ela estava sangrando muito na região da barriga, e estava sem o braço esquerdo. Foi brutalmente amputado!
-Ei!Você é... – Kenshin não terminou a frase. Estava chocado ao ver o estado de Laila.
Mesmo sendo sua inimiga, Kenshin odiava maus tratos a qualquer tipo de mulher. O que facilitava para qualquer mulher em um combate contra ele.
Laila levantou seu rosto ferido com esforço, e sorriu falsamente para Kenshin. Esta, com esforço, logo conseguiu ficar de joelhos, somente com o apoio do braço direito para se levantar. Olhou para o caixote onde estavam às espadas de Kenshin e o puxou de cima de uma grande caixa. O caixote caiu bem no pé de Kenshin e a tampa deste saiu deslizando até uma cesta de maçãs. Pouco tempo antes de o caixote cair no chão, Laila jazia morta.
Kenshin olhou para o corpo com espanto. Não sabia o porquê ela tinha feito aquilo para ele, porém, não perdeu tempo: Com suas duas pernas, puxou o caixote pelas laterais e de dentro dele tirou uma faca, na qual com o pé esquerdo a fez deslizar até suas mãos amarradas e então, apanhou-a.
-Isso! – Comemorou em um suspiro.
Com dificuldades, Kenshin começou a cortar a corda que prendia seu pulso.
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Toyoto andava com fome, muita fome, a procura de algum bom restaurante. Seu panda, assim como ele, também reclama de fome. Saíram do acampamento da família que Toyoto salvará a cerca de duas horas. Lá, haviam comido muito bem: Um banquete em agradecimento ao ato heroico de Toyoto; Porém, a fome voltou.
Estavam perto de Fivera, uma simples cidade comercial, sustentada por outras da região que trabalham com indústrias.
Toyoto soube que havia uma Guilda antiga e famosa pela região, estava à procura dela para ver se poderia receber um pouco de comida e hospedaria temporária. Estava com tanta fome que não pensou em ir para a cidade e sim para a Guilda Petrun!O local civilizado mais próximo da região.
Toyoto passou por lagos na região e locais onde o solo era arenoso (A Guilda Petrun era próxima de um deserto) e o vento batiam forte. Porém, este conseguiu aguentar bem a fome, até avistar perto de um morro, na subida desta, um casarão grande, com cerca de três andares e rodeado por algumas árvores, arbustos e pequenas plantações.
A construção era de um estilo Oriental: As paredes de pedras brancas, bem presas entre si (semelhantes à construção de um castelo), havia algumas estacas de madeiras entre elas, na divisória de lados. As janelas eram de vidro, e estavam todas abertas. Cerca de 2 metros cada. Havia uma grande porta de madeira dupla, semelhante à de castelos como entrada principal. Ela estava aberta e podia-se ver pessoas e movimentação dentro da Guilda. Ao toda, a Guilda parecia uma pequena torre. No topo, havia uma placa de madeira bem grande escrito “GUILDA PETRUN”.
Toyoto sorriu ao ver civilização e se aproximou da Guilda junto de seu companheiro.
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Lya estava a horas tentando levitar sua cama. Como sabe magia, precisava treiná-la conforme a vontade de seu pai para que se iguale a sua mãe. Porém, Lya não chegava nem perto dos poderes de sua mãe: Enquanto ela levitava até carroças carregadas de Orcs, Lya só conseguia, no máximo, levitar um objeto do mesmo porte que um abajur ou um livro. Mas levitação não era tudo!Como maga Lya aprenderá a disparar rajadas luminosas com faíscas, semelhantes a fogos de artifício e a controlar o fogo de uma forma surpreendente.
Seu esforço foi inútil: Mal começou a tentar levitar a cama e seus braços começaram a doer fazendo-a parar. Lya se sentou em uma cadeira e começou a bufar e a respirar pesadamente.
-Porque eu não consigo? – Se perguntou triste e abatida. – Há seis anos eu tento fazer isso, mas não consigo!Por que só livros e vasos estão ao alcance da minha magia?
Porém, o lamento de Lya foi interrompido pelo som de algum animal. O som de um Urso! Lya pulou de sua cadeira e olhou pela janela de seu quarto no segundo andar, e viu um menino. Um belo menino a seus olhos, de cabelos brancos, camisa marrom, casaco preto e calça da mesma cor. Ao seu lado, vinha andando um urso Panda. Bem grande, e com uma calça de lutador e duas adagas amarradas a sua cintura.
Lya ficou interessada no garoto e então decidiu descer. Saiu de seu quarto às pressas e desceu as escadas como um jato.
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Toyoto chegou à Guilda. Ao entrar no salão, muitos olharam para ele e seu urso, e um homem de capa verde e vestimenta rocha se aproximou dele.
-O que deseja forasteiro? – Perguntou seriamente.
Toyoto se ajoelhou em frente ao homem e abaixou sua cabeça para este em sinal de perdão. Seu urso quis fazer o mesmo, porém não tinha forças e acabou caído de duro no chão.
-Me perdoe pela invasão senhor!Mas poderia-me sede um pouco de comida e água?Somos viajantes e viemos da região norte de Alabarda sem termos muito que comer durante o caminho para cá!
O ambiente ficou em silencio. No mesmo instante em que Lya chegou a ao salão e se apoiou na parede para não cair quando desceu correndo. Esta olhou para a situação sem ser notada por ninguém.
O silencio então foi quebrado pela risada abafada e forte do homem de capa verde seguida pela dos demais membros. Toyoto levantou a cabeça para ver a situação e o homem lhe puxou pelo casaco, lhe levantando e o deixando em pé.
-Mas é claro meu jovem!Como poderíamos negar comida a um espadachim de Alabarda? – Perguntou dando risada.
-Espadachim... Como soube... – Toyoto foi interrompido.
-A sua espada!Mesmo escondida em suas roubas eu notei o cabo! – Respondeu este apontando para o cabo da espada de Toyoto a amostra. – Eu possua uma igual no meu arsenal de armas!
– O homem sorriu fortemente e depois se virou. – “Y”, prepare um cordeiro para o moleque!
-Cordeiro! – Gritou Toyoto correndo em direção ao balcão à espera de sua comida.
Seu urso sem hesitar fez o mesmo saiu correndo em passos fortes e tortos.
-Vocês jovens... – Comentou o homem da capa verde. – São realmente uma coisa de louco!
Lya observava a felicidade de seu pai ao ver uma criança como aquela. Tão jovem... Porém tão cheio de forças. Sentiu por um instante, como se ele fosse o homem que a tiraria das mãos de seu pai. Lya não queria enrolar, precisava falar com o garoto, porém, teve que primeiro voltar a seu quarto para arrumar o penteado.
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Shimizu olhava com ódio e desprezo para os homens de túnicas árabes forçando aqueles pobres cidadãos a trabalharem na mina. Quebrando e trazendo pedras de dentro das cavernas sem ao menos poderem trabalharam. Todos estavam exaustos e alguns feridos. Por mais incrível que parecesse para Shimizu, esta, apesar de querer libertar os trabalhadores, não podia. Tinha de ser cautelosa para não cair em uma armadilha ou coisa do tipo. Porém, sua paciência se esgotou logo que viu dois carrascos saindo de dentro da mina arrastando um corpo. Era o corpo de um idoso!Estava aos trapos, cheio de feridas e com as roupas rasgadas. Eles se aproximaram de uma pedra e o jogaram o velho contra esta.
-O que houve? – Perguntou um carrasco que carregava uma espada e usava uma túnica azul.
-Este velho desmaiou em serviço!Não nos serve mais! – Respondeu um dos carrascos que o trouxe.
O homem de túnica azul examinou o velho caído na pedra e então tirou um revolver de dentro de sua túnica. Era uma arma velha e antiga, porém, ainda sim causava ameaça.
Shimizu sabia que o homem pretendia atirar no velho, e quase levantou para correr em direção ao homem de túnica azul para impedi-lo, porém, foi interrompida ao ver o homem de azul levantando sua arma contra seu companheiro e atirando no peito deste. Depois, fez o mesmo com o outro sem que este tivesse chances de defesa.
Os dois carrascos de branco caíram no solo seco e cheio de pedras.
Um dos carrascos que supervisionava um grupo de crianças ouviu o barulho dos tiros e veio correndo em direção à cena. Ele olhou espantado para os corpos mortos e antes que pudesse fazer o mesmo para o de túnica azul este falou:
-Eles já haviam trazido o corpo morto! – Ele guardou a arma. - Se não sabem preservar a vida de um escravo não podem ter a sua preservada!Tiveram sorte em morrer aqui fora do que lá dentro!
O outro homem mudou sua expressão e ficou mais calmo. Depois, olhou para o de azul com firmeza e se virou voltando ao seu posto.
-Que nojento! – Rosnou Shimizu perdendo a paciência, se levantando de trás da pedra e andando em direção à entrada da mina. – Ei! – Gritou.
A partir de seu grito, todos pararam com seus afazeres. Os escravos pararam de trabalharam ao notarem que os seus carrascos pararam de gritar e chicotear estes e voltaram seus olhares para Shimizu que parou a três metros de distancia do homem de túnica azul. Todos a olhavam com dúvida e dois carrascos se aproximaram do chefe com a mão e suas espadas.
-Quem vocês pensam que são para escravizarem essas pessoas? – Perguntou Shimizu furiosa quase berrando.
-Como? – Indagou calmamente o homem de azul. – Você é uma escrava? – Perguntou.
-Vire essa boca para lá! – Gritou Shimizu. – Ao julgar pela roupa, são ladrões do deserto!O que fazem aqui?Porque escravizaram essas pessoas?
-Ah, então você veio libertá-los... – Comentou o homem de azul. – Bem, não faz mal!Uma escrava a mais servirá bem para nós!
-Responda! - Gritou Shimizu.
Tudo ficou em silencio. Os demais ladrões ficaram calados e o chefe deles engoliu em seco até que adquiriu uma expressão séria e respondeu:
-Sim!Somos ladrões do deserto e viemos a Doh com a intenção de escravizar o povo desta cidade e fazê-los trabalhar nas minas!
-Mas por quê? – Perguntou Shimizu, agora mais calma.
-Existe algo dentro desta mina... Algo que procuramos há décadas!
Por um momento Shimizu congelou. Ao ouvir aquela ultima frase pensou se ele se referia a “Hope”. Será que a lendária joia que sempre protegeu Kelden estaria escondida dentro daquela caverna?
-O que procuram? – Perguntou Shimizu, um pouco nervosa.
-Porque deveríamos falar para você? – Perguntou o homem de azul levantando sua arma contra esta e a apontando para Shimizu.
-Então é por isso que estão fazendo essa gente trabalhar....Para encontrar algo que VOCÊS procuram!? – Perguntou Shimizu nervosa.
-Ei, prendam ela! – Ordenou o de azul.
Os dois homens ao seu lado tiraram a mão do cabo de suas espadas e correram em direção a Shimizu.
-Inadmissível! – Gritou Shimizu.
Shimizu ao notar a aproximação dos homens se apressou e começou a correr para longe destes dando a impressão de que estava fugindo. Porém, quando um dos homens estava bem perto desta, Shimizu aproveitou e deu um salto pulando em frente a grande pedra na qual havia se escondido atrás. Após dar o pulo, tomou impulso e voltou contra o homem lhe desferindo um chute na cara e o jogando contra o chão. O homem caiu e Shimizu rapidamente tirou a espada dele de sua bainha e a usou para desferir um golpe letal na barriga do outro que estava bem próximo desta.
O segundo caiu morto no chão liberando um grito de dor agudo. Quatro homens de túnicas saíram de dentro da mina e correram em direção a Shimizu com suas espadas desbanhadas.
-Podem vir! – Provocou Shimizu.
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Aika estava parada de medo. O Devorador de Mentes estava bem a sua frente. Ele já a havia detectado e estava de olho nela. Só pelo seu olhar, Aika soube que ele a queria. Ele iria tentar agarrá-la e então devorar sua mente como fez com o Orc. Sua única chance era de tentar matá-lo enquanto este ainda estava distante de si.
Aika não perdeu tempo!Puxou uma flecha de sua aljava, a posicionou no arco e então disparou!A flecha voou em direção ao Devorador de Mentes, mas este desviou com sucesso e sem muito esforço. A flecha passou voando e foi parar nas profundezas da floresta. O Devorador em seguida estendeu seu braço para Aika e os seus tentáculos se estenderam e voaram em direção a este. Aika tentou tirar outra flecha para tentar acertar o Devorador, mas os tentáculos deste se enrolaram em seus braços a imobilizando e fazendo-a soltar o seu arco que caiu bem ao lado de seus pés.
Vendo que Aika não conseguia correr ou mexer os braços, o Devorador a puxou e esta caiu no chão. Então lentamente os seus tentáculos foram assumindo o seu tamanho original, e conforme isso acontecesse, eles iam puxando Aika para perto deste que ia se debatendo no chão em desespero.
Para a surpresa do Devorador, Azu veio voando e deu um rasante na cabeça deste, fazendo-o perder a concentração. Em seguida Azu ficou voando ao redor da cabeça deste, arranhando-a e retardando o Devorador com suas asas. O monstro tentou espantar a ave com seus braços, mas esta persistia, o que foi o suficiente para distraí-lo, fazendo-o soltar Aika que se levantou desesperadamente e correu em direção a seu arco jogado no chão.
Aika apanhou o arco rapidamente, se posicionou em frente ao Devorador, tirou uma flecha de sua aljava e a posicionou no arco, mirando no Devorador que estava tentando afastar Azu.
-Azu! – Gritou Aika como uma ordem para que Azu se afastasse do inimigo.
Azu se afastou batendo asas desesperadamente, e quando o Devorador estava livre e desprotegido, Aika disparou uma flecha que acertou bem no ombro esquerdo deste. O Devorador caiu para traz soltando um grito monstruoso de dor parecido como de um Orc. Aika usou esta oportunidade e correu para longe junto a Azu. O Devorador se levantou e notou que ambas as presas estavam longe demais, porém, quis ir atrás delas, mas foi interrompido por uma voz:
-Não!
O Devorador parou. Ficou imóvel e se virou dando de cara com Shinobu. Este estava cercado por uma aura das trevas e uma fumaça negra se formava atrás de si escurecendo tudo o que cobria. Todo o ambiente gelou e os sons foram ofuscados. O Devorador fez uma reverencia para Shinobu e permaneceu ajoelhado. Por um breve momento, este tremeu, mas então voltou a ficar sério e mantendo a postura.
-Você teve sua chance! – Falou Shinobu olhando para este seriamente. – Já espalhou muito medo pela região!Agora lhe tenho uma nova tarefa!
O Devorador se sentiu mais aliviado ao ouvir aquilo.
-Eu senti algo de diferente naquela garota!É como se futuramente ela fosse um grande problema para nós... Quero que vá atrás dela!
-Sim mestre! – Falou o Devorador em uma voz sombria e cruel.
-Porém, para que não falhe novamente, leve-os com você!
A fumaça atrás de Shinobu ficou mais cinza e dela, dois seres bestiais saíram. Um por cada lado de Shinobu. Tinham o corpo de um canino. Eram magros e de coloração cor de pele. Possuíam uma crina enorme de espinhos listrados que eram tão longos que faziam uma curva que descia até a sua calda. Seus dentes eram numerosos, mas pouco afiados e suas garras grandes o suficiente para morderem uma presa. Seus olhos eram verdes. Pequenos, dando uma impressão de que eram cegos. Seu corpo era esquelético e rosnavam simultaneamente até o momento em que Shinobu voltou a falar:
-Estes Uivantes vão facilitar o trabalho!
O Devorador se levantou, fez mais uma reverencia em forma de agradecimento. Depois se virou, deu um grito em uma língua desconhecida e começou a correr na direção que a garota havia fugido seguido dos Uivantes.
Shinobu esperou o servo sumir de vista e então entrou no nevoeiro atrás de si, sumindo junto com este.
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O massacre foi rápido e cruel. Naquele momento, Ripper se dava parado no convés do navio. Sozinho, cercado de corpos mortos, armas sem donos e sangue. O jovem garoto matou todas as tripulantes aparentemente. Ele olhava para todos os lados, procurando alguma mulher viva, mas não viu nenhuma, porém, ouviu passos vindos do depósito do navio.
-Então você acabou com todas elas, hm? – Perguntou a voz.
Ripper apenas manteve seu olhar focado na figura que estava subindo as escadas. Era Kenshin!Este agora estava desamarrado e em cada mão, segurava uma Katana japonesa.
-Bem, você me poupou de um trabalho que eu não conseguiria fazer!Mulheres! Sabe? – Prosseguiu Kenshin subindo calmamente.
Ripper olhava para Kenshin seriamente, como quem não estivesse nem ai para ele. Kenshin então subiu as escadas e ficou a cerca de três metros de distancia de Ripper, que estava no meio do convés rodeado de corpos mortos e desmembrados.
-Porém você me deixou sem minha recompensa! – Completou Kenshin sorrindo.
-Quem é você? – Perguntou Ripper.
-Kenshin Yamanobe a seu dispor!
-Ripper Nobunaga!Prazer!
Os dois se entreolharam por um tempo e tudo ficou silencioso até que Kenshin olhou para os lados, observando cautelosamente o massacre feito pelo garoto e então quebrou o silencio com um pergunta:
-Porque as matou?
-São piratas!Não prestam! – Respondeu Ripper, sem hesitação. – Eu as segui por um bom tempo!São rudes, cruéis e nojentas!
-E você se chama de bondoso? – Perguntou Kenshin, agora, mais sério.
-Eu apenas as eliminei como devem ser eliminadas!
Kenshin voltou seu olhar na direção do mastro principal do navio, onde até a hora em que foi levado para baixo, havia quatro homens amarrados. Porém, só enxergava uma longa corda cortada ao redor do mastro.
-O que houve com os quatro homens amarrados ao mastro? – Perguntou a Ripper sem tirar os olhos das cordas cortadas.
-Eu os libertei enquanto matava as piratas!Pularam no mar e sumiram!
-Então apesar de tudo, você até que é bom...
-O que quer dizer com isso? – Perguntou Ripper sentindo-se ofendido. – Acha que sou mal só porque sou um...
-Vampiro! – Completou Kenshin interrompendo-o.
Ripper fez uma cara irritada e fechou o punho esquerdo.
-Não!Não é por isso! – Afirmou Kenshin. – Eu não sou preconceituoso contra a sua raça!Os únicos que eu rejeito são os Adeptos!
Ripper se acalmou um pouco.
-Porém... Não subi conversei com você a toa até agora! – Falou Kenshin sorrindo. – Quando estava neste mesmo local, de frente para a líder das piratas, eu senti uma aura vinda de longe!Era você! Por isso... – Kenshin abriu um sorriso confiante e se colocou em posição de batalha. – Lute comigo!
Ripper não demonstrou nenhuma reação ao ouvir as palavras de Kenshin. Permaneceu parado, porém, logo deu uma resposta.
-Não! – Respondeu fechando os olhos.
-Ah? – Indagou Kenshin. – Qual é?
-Eu sou tímido para essas coisas!Passar bem! – Ripper deu meia volta e começou a andar em direção aos arredores do navio, como quem estava indo pular no mar.
-Fogo! – Gritou uma voz feminina.
Um tiro de canhão surgiu de repente e acertou em cheio Ripper. A área em que Ripper estava explodiu e destroços do navio voaram por todas as partes.
-Mas o que? – Indagou Kenshin se virando para o deque do navio.
Ao se virar, viu dois homens posicionando um canhão. Eram os jovens que as piratas haviam capturado e que Ripper havia libertado. Porém, eles não haviam fugido como Ripper disse!Porque estavam lá?
-Morra vampiro! – Gritou um deles furioso.
-Ei!O que estão fazendo? – Perguntou Kenshin a ambos, em um grito de alerta.
-Ele é um vampiro!Deve morrer! – Respondeu o outro em um tom acovardado. – Vamos mandá-lo de volta as trevas!
-Não façam isso!Ele é uma boa pessoa! – Alertou Kenshin.
-Nós odiamos os vampiros!Mataram grande parte de nossos amigos e familiares durante Antiga Era!Devem sentir o mesmo!
Porém, o discurso de determinação e bravura dos dois homens foi interrompido quando Ripper surgiu repentinamente atrás dos dois. Estava com um braço ferido e sangue escorria de sua testa.
-Vocês humanos são todos iguais! – Exclamou Ripper com uma voz maléfica e sombria. – Devem morrer!
-Quando ele? – Indagou um dos homens.
-Não faça isso! – Alertou Kenshin a Ripper.
-Socorro! – Gritou em desespero o outro homem.
Porém, foi inútil!Kenshin decapitou os dois com um único golpe de sua foice.
As cabeças de ambos caíram no chão e rolaram até o convés. Kenshin ficou irado com Ripper por matar pessoas inocentes que não entendiam a verdade. Ripper não era como os outros vampiros, ele apenas matava quem era visto como inimigo pela sociedade. Porém, já era tarde.
Ripper subiu em cima do canhão que os dois homens haviam atirado, girou sua foice no ar e estendeu seu cabo de lado o segurando com a mão direita de uma forma que a lamina cobrisse metade do seu rosto.
-Vocês humanos são todos iguais!Sempre com ódio de nós vampiros... Devem todos morrer! – Ripper desferiu um olhar assassino em direção a Kenshin.
-Porque fez aqui? – Rosnou Kenshin. – Eles não entendem!
-Pouco me importo! – Exclamou Ripper. – Espadachim, eu aceito seu desafio!Irei dar a você o mesmo tratamento que dei a aqueles dois!
-Pouco me importa se ainda aceita meu desafio ou não! – Retrucou Kenshin. – Irei fazê-lo pagar!
Continua...